Capítulo 14 - Hogsmeade - parte 1

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Catorze.

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— DISSENDIUM — sussurrou Sirius apressado enquanto batia a ponta de sua varinha na bruxa de pedra.

Rhea observou com surpresa a corcunda da estátua de pedra se abrir, liberando uma passagem estreita. Sirius fez um gesto para que ela fosse na frente, virando-se para o corredor e observando o mapa para se certificar de que ninguém estava vindo.

— Nada disso — negou ela, lembrando-se de quando Sirius a fez entrar em uma sala cheia de penicos —, você vai na frente.

Sirius a olhou com uma expressão incrédula, como se não acreditasse na desconfiança da garota, mas logo viu que não teria alternativa. Ele murmurou algumas palavras em direção ao mapa, guardou-o enrolado no bolso da jaqueta e esgueirou-se pela abertura de pedra. Rhea empertigou-se para bisbilhotar a escuridão a qual Sirius havia se lançado e, apressada, subiu o sobretudo para não tropeçar no tecido e içou-se pelo buraco, descendo pelo que pareceu ser um escorregador esculpido na rocha. Ao aterrissar deu de cara nas costas de Sirius, desequilibrando-se e caindo sentada no chão.

— Que droga — resmungou ela em voz alta. Sirius torceu o pescoço para olha-la e prendeu o riso — Não dava para sair do lugar? Precisa ficar parado feito um poste?

— Para de reclamar — disse ele com um sorriso, estendendo a mão para ajuda-la a se levantar.

Recusando a mão estendida, ela se colocou em pé e chacoalhou as vestes para se livrar da sujeira em sua roupa. Os dois estavam em um corredor escuro de pedra e terra batida, esculpido pelo subterrâneo do castelo de uma forma porca e acidentada. O corredor não parecia ter fim próximo.

Lumus — disseram os dois ao mesmo tempo, e ambas as varinha se acenderam.

Com Sirius a frente, Rhea começou a segui-lo, satisfeita por agora conhecer uma das passagens secretas de Hogwarts. Ela gostava de se gabar por conhecer todas de Ilvermorny, e por isso tentou não ficar irritada quando Sirius se gabou por conhecer as do Castelo.

— Como encontrou essa daqui? E como soube o feitiço para abrir a estátua? — Rhea perguntou, desviando de uma pedra.

O corredor se abriu suficientemente para que conseguissem andar praticamente lado a lado.

— Um bom mágico nunca revela seus segredos.

Rhea o olhou com uma careta de tédio, o que fez Sirius sorrir.

— Não fui eu que encontrei, foi Remo. Ele é inteligente.

— Pelo menos um de vocês tinha que ser.

— Engraçado vindo de alguém tão péssima em Transfiguração como você. Sou de longe muito melhor nisso.

Um sorriso divertido surgiu nos lábios de Rhea ao olhar para Sirius. A luz amarelada da varinha desenhava sombras em seu rosto como se ele estivesse submerso, acentuando seus olhos azuis. Seu sorriso ressaltava suas maçãs do rosto, contornadas pelo cabelo escuro enrolado e fazendo-o parecer malcriado. Exageradamente bonito.

ilvermorny girl | sirius blackWhere stories live. Discover now