Capítulo 27 - Semifinal

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Vinte e sete.

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HOGWARTS ESTAVA AGITADA LOGO PELA MANHÃ.

A escola toda usava apenas duas cores, influenciadas por qual casa odiava mais. No caso da Sonserina, grande parte de seus alunos andavam exibindo bandeirinhas e broches com as cores da Corvinal. A Lufa-lufa estava dividida entre aqueles que queriam agradar os colegas sonserinos e aqueles que estavam torcendo pela Grifinória. Dentre os alunos, o azul predominava, mas isso pouco importava para a Grifinória, uma vez que havia se empenhado muitíssimo em encher todo o castelo com bandeiras vermelhas e douradas. Os alunos gritavam de um lado para o outro, entusiasmados para o jogo mais esperado do ano: a semifinal entre a Grifinória e a Corvinal.

Na mesa da Grifinória, os ânimos eram mistos. James Potter estava muito nervoso, apesar de não deixar transparecer, e repassava jogadas com parte do time enquanto engolia seus ovos mexidos. Sirius, com uma única xícara de café nas mãos e diversos bocejos, ouvia James com o queixo apoiado no punho, vez ou outra levantando um olhar perigoso em direção à mesa adversária. Marlene passava de aluno em aluno recolhendo apostas. Lily mordia o lábio com nervosismo e batucava na mesa, vestida até os dedos dos pés com as cores da casa.

Rhea e Angie não podiam ligar menos. Tinham assuntos mais importantes para lidar.

— Você acha que ele está atrás da pedra filosofal? — perguntou Angie aos sussurros, bebericando seu suco de abóbora — Eu acho que Regulus deve ter ouvido errado, ele só tem quinze anos, Você-Sabe-Quem não confiaria informações assim em uma reunião.

Rhea olhou para os dois lados para se certificar de que ninguém estava escutando antes de responder.

— Não acho que ele esteja atrás de pedra nenhuma — disse em resposta —, não é como se a pedra fosse mantê-lo forte, não é? Ouvi dizer que Nicolau Flamel está tão fraco que para ele um assopro é vendaval. Aposto que não seria muito útil para Voldemort.

— Mas então o que pode ser?

Rhea se inclinou sobre a mesa para poder sussurrar o mais baixo possível.

— Você se lembra de Tessa, a elfa doméstica da minha família? — Angie assentiu, e Rhea continuou — Uma vez ela me contou que existia um cofre muito bem protegido no porão da mansão di Salles. Eu pensei que lá que Antonella guardava nosso ouro, porque, você sabe, ela não confiava nem por um segundo nos duendes. Só que um dia ela precisou ir aos gringotes pra resgatar um pouco de ouro, e eu me dei conta de que não era isso que tinha no nosso cofre. Eu perguntei a Tessa, que, você sabe, obedecia muito mais a mim do que à minha mãe. Ela me disse que Antonella guardava um diário lá embaixo.

Angie arqueou as sobrancelhas.

— Um diário?

— É. Um diário de Voldemort. E ela me disse que Voldemort tinha mandado que minha mãe o guardasse com a vida dela. Era um diário muito sinistro, Tessa disse, tinha uma energia muito ruim.

ilvermorny girl | sirius blackWhere stories live. Discover now