Dreams

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Feliz páscoa, Baby's!
Trouxe de presente para vocês mais uma atualização. Espero que gostem! Bom capítulo! <3

O dia inteiro de Marinette havia se resumido ao caos

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O dia inteiro de Marinette havia se resumido ao caos. Passou todo o seu tempo enfurnada no quarto, atirada em sua cama.

Sua mente refletia sobre o ocorrido na escola. Se pregasse os olhos, ainda podia ver com clareza a imagem no espelho, ouvir o barulho da água e sentir o cheiro de sangue que embrulhava seu estômago.

À noite, sua mente estava tão perturbada quanto exausta. Não queria dormir com medo de ter pesadelos, mas infelizmente foi vencida pelo cansaço. E dessa forma, foi enviada para o mundo de seus sonhos.

Ela estava em cima da Torre Eiffel, não como uma simples visitante. Não, ela estava naquele traje vermelho com pintinhas pretas que tanto assombrava seus sonhos. Olhou em volta, buscando uma pista de como fora parar ali e o porquê. 

Olhou o horizonte, e admirou Paris dali de cima. Nunca em sua vida, viu as estrelas tão de perto. As luzes da cidade iluminavam tudo, deixando tudo mais belo. Era impressionante como tudo que avistava do alto,  era estranho quanto ao mesmo tempo familiar. 

Marinette teria ficado ali em cima pelo resto da noite, observando tudo, se sentia poderosa com o vento batendo contra sua face. Entretanto, o momento de apreciação não durou muito, logo um clarão alaranjado iluminou o céu junto a um barulho estrondoso.

A mestiça sentiu um arrepio percorrer sua coluna, consequência de seu súbito pavor que devorava-a de dentro para fora. 

– É agora... 

Ela apertou o ioiô em sua mão com mais força. Mesmo sem saber ao certo por qual razão disse isso.

E então, a imagem se desfez em uma névoa escura e volátil, e assim, o sonho mudou.

Ela agora estava em sua sacada, quieta, apenas admirando as estrelas no céu e pensando em Adrien. Marinette suspirou apaixonada, o loiro jamais sairia de sua cabeça, nem se ela quisesse.

De repente sentiu braços rodeando sua cintura e o calor de uma pessoa a abraçando.

Não teve medo, pelo contrário, se sentiu segura. De algum modo estranho, era sempre isso que sentia perto dele. 

Deu um pequeno sorriso, ao perceber que ele dera um beijo em sua bochecha e depois apoiou seu queixo em seu ombro, secretamente inalando o cheiro adocicado dela.

– Está atrasado. 

– Perdão Princesa, tive meus contratempos. – Ele sussurrou próximo ao ouvido dela lhe dando leves arrepios.

– Está perdoado.

Se virou e fitou o loiro a sua frente, já o tinha visto naquele uniforme de gato preto diversas vezes. Mas naquela noite em especial, ele nunca esteve mais lindo em sua concepção. 

Remember meWhere stories live. Discover now