Planos

256 28 38
                                    

E adivinhem quem mais uma vez decidiu voltar após muito tempo no meio do nada? Isso mesmo, eu!
Porém juro que dessa vez não foi minha culpa, o capítulo estava prontinho e então meu celular estragou e agora ele está morto... (F pelo meu celular)
Mas agora voltei e pretendo ser mais rápida! (Lembrando que essa fanfic já foi toda escrita eu apenas tenho que revisar os capítulos e adicionar ou tirar cenas, então leiam sem medo de desistência).

Boa leitura!

××××

A loira se ajeitava em frente ao espelho. Passava delicadamente uma base em seu rosto para esconder suas olheiras profundas causadas por noites mal dormidas.

Seu cabelo estava atado em um rabo de cavalo e seu terno branco que combinava com sua calça jeans também branca se encontravam impecáveis como sempre. 
Ela respirou fundo na tentativa de acalmar seus nervos, estava tensa. Aquele era um dia importante, nada poderia dar errado. 
Ouviu leves batidas na porta, a atriz se virou para analisar a figura que se aproximava cada vez mais dela.
Nathalie tinha seu rosto inexpressivo como quase sempre. Se ela não a conhecesse há tantos anos, diria que aquela mulher era um robô. 
– Está pronta Sr. Agreste? 
– Já disse para me chamar de Emilie, Nathalie. Não necessita de profissionalismo perto de mim.
Nathalie relaxou os ombros e sorriu minimamente. Toda aquela situação era demais para sua cabeça.
– É claro, me desculpe Senhora.. – Interrompeu a si mesma quando a loira levantou uma sobrancelha. – Emilie. Quis dizer Emilie.
A Agreste maneou a cabeça em negação, a Sancoeur não possuía jeito, deu um sorriso pequeno o qual desmanchou rapidamente ao se lembrar do motivo de estarem ali. Precisavam ser rápidas e sorrateiras. 
– Tem certeza de que não vem comigo? Seria de grande ajuda.
– Sim. Alguém precisa ficar aqui, Gabriel pode voltar a qualquer momento da entrevista, não seria nada divertido ele descobrir nosso plano.
– Você tem razão. – Emilie sorriu de forma doce. – Me avise se ele estiver voltando, e não deixe-o chegar perto do meu filho. Gabriel não está mais em seu juízo perfeito.
A Sancoeur olhou tristemente para o chão, era verdade, os miraculous poderiam ser terríveis se não usados da forma correta. Agora ela sabia disso. Faria de tudo para dar entendido aquilo antes, mas ela já não podia voltar no passado, apenas tentar consertar seus erros que prevaleciam no presente. 
– Emilie... Eu sinto muito. Se tivesse tentado fazê-lo desistir ao invés de ajudá-lo, Adrien...
– Não diga mais nada, Nathalie. Entendo que fez tudo isso pelo bem da minha família. Estou feliz por ter voltado. Mas meu filho é minha prioridade, e sou grata por estar me ajudando agora.
Nathalie se limitou a assentir e forçar um sorriso amarelo. Ela se sentia culpada, o remorso lhe corroía de dentro para fora. Passara tantos anos de sua vida tentando trazer a mulher de volta, pelo bem da pessoa que amava. E no fim, havia a perdido por isso, a secretária sempre soube que Gabriel jamais pertenceu ou pertenceria a ela, porém, faria de tudo por ele.
Ou ao menos era o que pensava. O Agreste havia perdido o controle. A mulher considerava Adrien um filho que nunca teve, cuidara do garoto desde que era pequeno. Se tornou impossível não amá-lo, e agora as escolhas dela haviam cobrado um preço do pobre garoto. E Nathalie se arrependia por isso, se ao menos houvesse sido ela ao invés dele...
A loira deu um sorriso e abraçou a outra. Nathalie ficou surpresa, porém retribuiu. Demoraria até se acostumar com as demonstrações de afeto da loira. 
– Precisa ir agora. – A secretária falou recuperando a postura. – O motorista está à sua espera.
A atriz assentiu. Com pressa, pegou sua bolsa de cima da cama e a ajeitou no braço. Caminhou até a saída da mansão acompanhada da Sancoeur.
A loira foi avistada por seu motorista que abriu a porta para a mesma entrar. Nathalie se aproximou de seu colega e sussurrou algo em seu ouvido. O homem confirmou com a cabeça e adentrou o carro, deu a partida e começou a se locomover pelas ruas de Paris.
E num dos bancos de trás, Emilie Agreste olhava para as ruas através da janela de vidro. Seu coração batia forte, com uma imensa agonia se apoderando dela. Fechou os olhos, e de leve  encostou a cabeça no vidro. 
– Estou indo meu bebê. – Ela sussurrou para o vento. – A mamãe já vai chegar.

Remember meWhere stories live. Discover now