Capítulo 17 - Conquistando o badboy ♡

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     Depois daquele encontro inusitado, evito pensar nas minhas responsabilidades e de como esse papo com o mundo externo me afetava

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     Depois daquele encontro inusitado, evito pensar nas minhas responsabilidades e de como esse papo com o mundo externo me afetava. Eu simplesmente não sabia o que fazer, como agir, se devia me aproximar, me afastar. Meus sentidos gritavam coisas confusas e meu corpo queria o pecado, a perdição transcrita naquelas tatuagens tribais e de animais ferozes pelo corpo, como se o possuíssem e fossem capazes de deixá-lo ainda mais tentador. Um leão no peito esquerdo, com garras e dentes afiados, tão sexy, inusitado. Eu me perderia naquelas linhas facilmente, mas não vim aqui para fantasiar com o meu segurança particular.

Jogo água no rosto e evito sentir qualquer sensação incomoda e indesejada. Não fomos à praia, não conversamos e a tensão no ar estava diferente. Às vezes ele parece estar desconfiado, parece sentir que tem algo errado, ao mesmo tempo que a ideia parece surreal demais. Seria isso confiança ou tolice? Eu estava sendo a predadora e ele a minha presa indefesa? Vulnerável? Até onde eu poderia ir para me satisfazer por completo? Para satisfazer o meu ego?

— Camille, o jantar está na mesa. — Uma batida na porta e a voz masculina irrompe meus pensamentos. A mesma voz que gemia meu nome enquanto eu o tinha em minhas mãos.

O gosto do pecado realmente era saboroso; o sabor da traição que logo era substituída pela culpa.

— Já estou indo — grito em resposta, torcendo para que ele não entre no meu quarto.

Eu não iria resistir, não conseguiria ignorar as diversas câmeras espalhadas. Seco o rosto e tomo meu anticoncepcional na hora certa, com a água gelada me ajudando a engolir a bomba sutil de hormônios.

Meu pai tinha razão, eu precisava contornar a situação antes que fosse tarde demais. Mas, Haneul não parecia disposto a me dar brechas, não parecia querer ceder aos meus caprichos.

No entanto, ele ainda era um homem, e homens fazem coisas estúpidas quando desejam ter uma mulher. E eu seria dele, mesmo que por pouco tempo, mesmo que envolta em poder midiático.

Retorno para o banheiro e faço a minha depilação nas axilas, virilhas e nas pernas. Naturalmente, não tenho muito pelos, mas eu tinha essa obsessão em sempre estar adequada ao padrão que sempre me impuseram. Talvez Haneul Jeong tivesse razão, eu era escrava da minha beleza.

Conforme o planejado, sigo o único método que me deixa feliz e confiante: estar repleta de adereços caros e cremes de cores e cheiros diferentes. Eu sempre fui ensinada que seria linda assim. Mas não sei o que isso me custou, nem todas as vezes que tive crise de ansiedade e diversos transtornos alimentares.

— Merda! — jogo a maleta com a maquiagem no chão e as lembranças ruins me invandem.

Como eu vou conquistar a droga de um cara que é o oposto dos homens que me seguem? De um cara que não me olha como se eu fosse um mero brinquedo que ele quer usar e deixar para lá?

Talvez eu nunca tenha aprendido a lidar com homens, porque sempre estive rodeada por caras que nunca cresceram.

Suspiro fundo, refaço o delineado e aplico um batom cereja nos meus lábios nada naturais, porém discretos e na medida certa.

Haneul - O Protetor da Influencer (02/05 NA AMAZON)Onde histórias criam vida. Descubra agora