Após uma emboscada, Julian Campbell decide afastar sua filha dos holofotes e deixá-la sob os cuidados de seu funcionário mais leal, que não suporta o estilo de vida dos Campbell.
Camille, uma famosa influencer, era a personificação de tudo que o bad...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Acordo nos braços do homem que aos poucos deixava de ser um mero estranho, sentindo o peso de seu braço ao redor do meu corpo. Ontem, transamos no banheiro que por sorte era exclusivamente nosso. As câmeras por toda parte ainda eram um empecilho e eu tinha vontade de desligar todas elas. Não foi tão confortável quanto eu imaginava ou via em alguns filmes, mas foi uma experiência nova e diferente, assim como todas as que vêm acontecendo neste momento.
Ele dorme pesadamente, usando uma cueca box por baixo do tecido pesado da colcha que esconde seu delicioso corpo dos meus seguidores. Ok, ele não tinha noção do alcance que estamos tendo, mas observar Haneul dormindo de forma vulnerável e irresistível só fazia meu desejo aumentar.
Os fios negros e lisos caem sob seus olhos fechadinhos e um meio sorriso estampa o rosto dele. Não sei qual sonho inunda sua mente, mas com certeza era algo bom e doce. Diferente do badboy, meu sono já tinha se dissipado e estava na minha hora de levantar. Ajusto o robe de cetim que usei para não dormir nua ontem, ele desliza suavemente pela minha pele enquanto refaço o nó. Brinco com meus fios loiros e desalinhados, fazendo um coque alto no topo da cabeça, saindo do quarto de fininho.
Retorno para a minha zona rosa de conforto e volto a ser um ser humano limpo e cheiroso. Ainda estava cedo e o dia parecia agradável. Afinal, ainda estamos em uma ilha privada, com dezenas de câmeras e gente escondida nas paredes. Mas, apesar disso, fora da casa temos liberdade para ser quem somos. E estou começando a me interessar por isso.
[...]
A mesa do café estava cheia de pães, cereais e sucos diferentes, cores harmônicas e agradáveis aos olhos. Principalmente a visão do homem coreano e mau humorado pela manhã, comendo seus cereais de chocolate.
Tomei banho e separei um biquíni simples azul-claro, sua parte de baixo era um pouco cavada e a parte do sutiã era bem decotada e deixava meus peitos bonitos em seu formato único. Depois da refeição nós dois ficamos jogando conversa fora e eu decidi fazer algo diferente, um passeio pela praia, sair um pouco da casa, distante das câmeras.
Separo protetor solar, gloss, um chapéu com o meu nome, minha sandália, a necessaire com alguns itens e uma enorme toalha de praia, para que eu possa desfrutar da brisa ser ter tanta areia na minha bunda.
— Vamos logo, Jeong — resmungo vendo-o pegar uma camiseta floral e sair apenas de sunga preta. Um espetáculo, combinando com suas tatuagens e seu cabelo escuro. — Oppa, você é um pé no saco!
— Por que a pressa? A praia não vai sair correndo — ele reclama e eu reviro os olhos, quase acertando minha bolsa de palha em seu rosto lindo. — Não gosto quando você me chama assim, patricinha.
— Isso não é um xingamento para mim, vamos logo! — ordeno e o puxo pela mão, fazendo uma força incrível para tirar do chão a base de músculos e tatuagens do meu acompanhante.
Saímos da casa luxuosa da minha família e a areia e o mar parecem mais convidativos sob a minha nova perspectiva. Quase sorrio animada enquanto Haneul traz uma cestinha de frutas, nosso passeio seria longo e eu sei para onde quero levá-lo. Caminhamos por cerca de quinze minutos até finalmente chegarmos aonde eu quero. Satisfeita, estendo a toalha embaixo da sombra de alguns coqueiros e respiro fundo antes de constatar o óbvio.
