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Donnie

- Vem cá – ouvi Josh dizer em meio ao meu estado quase letárgico pós-orgasmo e senti quando ele me pegou no colo, indo até um dos quartos de hóspedes.
- A gente precisa arrumar a sala – comentei preguiçosa quando ele me deitou na cama de casal – Eles vão voltar e ver aquela bagunça... Têm pelo menos umas três capas de almofadas que precisam ser lavadas.
- Já volto – vi sua bunda pelada saindo do quarto e ao voltar com o celular no ouvido notei seu pênis em riste balançar em cada passo – Cara, a gente decidiu não sair mais hoje... Ah, cara... Sério? Feio assim? Entendi... Beleza, Stu, pode deixar... Valeu mesmo!
- Eles já estão vindo? – perguntei ainda esparramada na cama, sem me importar com a nudez, o olhando terminar a ligação, colocar perto do abajur algumas camisinhas que trouxe na outra mão e deitar ao meu lado.
- Estão é voltando pra Londres – virei em sua direção com o rosto franzido em confusão – Parece que eles encontraram uma amiga nossa na praia e enquanto eles conversavam a Summer sumiu, ele a encontrou agora pouco perto do metrô, ela não disso uma única palavra e foi embora. Alguma ideia do que pode ter dado nela?
- Essa amiga de vocês, por acaso, é alguma ex do Stu? – questionei ao que meus sentidos iam voltando ao normal, tanto minha atenção ao assunto quanto a excitação de ter o calor do corpo de Josh tão perto do meu.
- Não diria ex, mas eles já se pegaram sim, por quê? – ele franziu a testa e eu não resisti me aproximar para beijar as rugas entre suas sobrancelhas, o que fez Josh sorrir de um jeito fofo quando me afastei.
- Porque a Summs só ficaria quieta assim por ciúmes – ele alargou mais ainda o sorriso de forma surpresa – Pra tudo ela tem uma opinião, mas não se conforma em sentir ciúmes de ninguém, então ela se cala.
- Isso quer dizer que ela gosta do Stu?
- Ela sempre gostou, Josh, por isso o trata tão mal – a cara de espanto se acentuava a cada palavra que eu dizia – Ela gosta da fama de que só fica com caras mais velhos, ou os caladões, ou os malhados... Acha mesmo que vai admitir fácil que caiu nas graças do palhaço do grupo, magrelo e um ano mais novo que ela? Sem falar que ele nunca se deixa abalar pelo jeito azedo dela e isso a desestabiliza totalmente.
- Vocês mulheres são verdadeiros enigmas – ele concluiu e eu tive que rir de sua expressão – Você acha que devemos intervir e ajudar o Stu? Ou deixamos os dois se resolverem sozinhos?
- Conhecendo a Summer ela não vai facilitar em nada, então precisamos ajudar – Josh concordou com a cabeça – Mas pode ser amanhã? Não me imagino saindo daqui pelas próximas horas.
- Não tenha dúvida alguma disso – sorriu safado e segurou meu rosto para me dar um selinho – Nada nesse mundo vai me tirar dessa cama antes de, pelo menos, realizar minha principal fantasia envolvendo você.
- Ah, que medo, só falta você vir com algum fetiche maluco – retruquei querendo rir e ele mordeu meu lábio inferior em retaliação.
- Não é nada maluco, ok engraçadinha? – se aproximou mais e me puxou pela cintura, nos deixando frente a frente e então passou seu nariz pelo meu – Mas não vou te contar até acontecer.
- Chatinho, eu não sei se consigo topar alguma coisa que você viu em algum pornô... – meu coração disparou ao imaginar o que faria se ele viesse com uma ideia doida.
- Ei, ei, meu amor – me calou com uma sequencia de selinhos e deitou em cima de mim, com um braço suspendendo um pouco de seu peso e a outra mão segurando meu rosto, o polegar fazendo carinho em minha bochecha. O abracei pela cintura e entrelacei nossas pernas, ficando impressionada em como ele estava agindo tão calmo enquanto seu pênis estava parecendo uma pedra de tão duro contra minha coxa – Não é nada maluco, fica tranquila, do mesmo jeito que você quis que eu te comesse por trás lá na janela, eu só quero algo do tipo.
- Ah é? –senti uma onda de alívio e logo uma de expectativa passar por mim quando ele concordou e deu uma piscadinha descarada antes de passar o nariz pelo meu de novo, então lamber bem de levinho meu lábio e o sugar entre os dele, o que pareceu ter uma conexão direta com a minha boceta. Pronto, agora estava até pensando nas palavras do jeito que Josh as falava – Me conta, vai?
- Eu quero te mostrar, mas não sei se consigo agora – confidenciou ainda contra meus lábios e impulsionou o quadril contra mim para mostrar o que queria dizer – Eu quero fazer com todo tempo do mundo, te ouvir, assistir suas reações cada vez que eu atingir o ponto certo, você sussurrando meu nome por já nem ter mais forças pra gritar, de tanto tempo que eu vou ficar dentro de você...
- Então a fantasia envolve você fazendo amor comigo? – ainda o encarando bem de perto coloquei ambas as mãos em sua bunda e o puxei contra mim, me esfregando contra seu osso do quadril e suspirando – Não é nada safado numa foda forte?
- Ah Donnie, você deveria ser proibida de dizer as palavras 'foda forte' com essa sua boca gostosa – ele praticamente grunhiu antes de morder meu maxilar, então colocar a boca perto do meu ouvido e gemer ao se mexer de um jeito firme contra a minha coxa para então falar rouco – E sim, minha fantasia envolve a gente fazer amor lento, alternando entre suave e forte... Mas ouvir sua história da montanha nevada e enfiar os dedos em você lá na sala me deixou com tanto tesão que não consigo fazer isso agora – a voz dele dava uma falhadinhas que me deixavam ainda mais molhada por saber que eu causava aquilo. Ele se afastou o suficiente para me olhar com a testa franzida e fazendo um bico – Chega estar doendo de tão duro.
- Ah, pobrezinho do meu amor – entrei na brincadeira e segurei seu rosto com as duas mãos para distribuir beijos em sua boca e bochechas, enquanto ele recebia tudo de olhos fechados. O empurrei pelo peito até ele estar deitado de costas na cama e continuei falando com biquinho e dando alguns beijinhos – A Donnie vai fazer sarar sua dor, pode deixar.
- Como você vai fazer isso? – a voz dele parecia ainda mais rouca que instantes atrás, se era possível, ao passo que seus olhos estavam quase totalmente tomados pelas pupilas dilatadas. Não respondi em palavras e sim descendo meus lábios por seu pescoço, raspando meus dentes por sua pele febril, o fazendo gemer e entrelaçar uma mão nos meus cabelos embaraçados e a outra apertar minha cintura, mas não deixei que ele me distraísse e continuei descendo os beijos e arranhar de dentes até seu peito, mordi um dos mamilos e Josh grunhiu alto, me fazendo olhar pra ele e sorrir vitoriosa – Você é uma safada, Stella Roe – me acusou entre dentes, apertando os dedos entre meus cabelos e eu ri.
- E você me ama ainda mais por isso – desafiei com a uma sobrancelha arqueada e o vi engolir seco concordando várias vezes com a cabeça. Desci mais meus lábios e passei minha língua por sua barriga durinha, ele não era trincado e aquilo me atraia ainda mais.
Josh abriu um pouco as pernas e eu me encaixei entre elas, sentando sobre meus calcanhares e passei as mãos por suas coxas, sorrindo de novo ao vê-lo fechar os olhos e respirar fundo. Então finalmente me concentrei em quem demandava minha atenção, praticamente apontado em direção ao rosto de Josh, de tão ereto que estava. Ainda com as mãos nas coxas dele, me inclinei pra frente e suguei de levinho a grande gota perolada que tinha em sua ponta, mas não consegui me afastar já que uma das mãos de Josh segurou com força meu emaranhado de cabelos me mantendo no lugar, repeti o movimento e levantei os olhos para achar Josh me encarando enquanto seu peito subia e descia numa respiração rápida.
- Tá doendo muito – ele reclamou manhoso com a testa franzida e arrumei minha posição para ficar mais confortável, percebendo que ele não deixaria que eu me afastasse tão cedo – Chupa pra sarar?
- Assim? – perguntei baixinho e fechei os olhos para me concentrar em descer a língua desde a cabeça de seu pênis até o saco, que encolhei instantaneamente. Fiz o caminho de volta e envolvi a ponta com os lábios e chupei com certa força, fazendo Josh apertar os dedos entre meus cabelos e inspirar alto, o que me deu confiança de que aquele era o caminho certo, então envolvi sua base com as duas mãos e as movimentei devagar para cima e para baixo enquanto circulava a ponta com a língua.
- Caralho, Donnie – ouvi sua voz em tom de desespero ao que sua outra mão também foi para minha cabeça e segurou meus cabelos com ainda mais força, essa brutalidade me causou uma excitação inédita e me deixou mais desinibida.
- Isso é o que tá na minha boca agora – minha voz saiu num murmúrio contra sua pele e logo ele usou as duas mãos para mover minha cabeça para cima e encara-lo.
- O que você disse? – os olhos deles brilhavam e seu peito ofegante estava quase tão vermelho quanto seu rosto.
- Que caralho é o que tá na minha boca agora – respondi baixinho sem desviar meus olhos dos dele, mas também sem parar de movimentar minhas mãos num ritmo constante por sua ereção. A cara de choque e então admiração que ele fez me deu coragem pra completar – O seu caralho.
- Minha nossa, Donnie – a expressão de dor e sua voz rouca dizendo isso fizeram minha boceta formigar ainda mais, num vazio necessitado – Que tesão é ouvir você falar isso.
- Quando você fala é melhor – afirmei e voltei a colocar minha boca nele, dessa vez deixando que ele entrasse até onde eu conseguia receber, o que era somente até a metade, deixando o restante nos cuidados de minhas mãos. Repeti o movimento algumas vezes, guiada por suas mãos na minha cabeça, ouvindo ele arfar e tencionar todo o corpo, então quis provocar ainda mais ao comentar bem baixinho com a boca encostada em sua pele macia – Seu pau tá tão duro.
- Puta que pariu, Stella! – Josh xingou alto e esperou só o tempo dos meus lábios irem até sua base e chupar de leve seu saco para segurar meu rosto e me fazer olha-lo – Uma gostosa do caralho, você tem noção de que é isso que você é, né? – ele nem esperou minha reação e já me puxou para a parte de cima da cama, me deitando de costas nela e esperar em expectativa enquanto ele se esticava até o móvel ao meu lado, pegava uma camisinha, a abria e colocava com maestria em tempo recorde, para então finalmente vir para cima de mim, abrindo minhas pernas com as suas – Você me deixa doido, Donnie, preciso gozar metendo dentro de você.
- Josh – suspirei alto por ele nem me dar tempo de processar a informação e já me penetrar de uma única vez. O abracei com braços e pernas, o querendo grudado o mim e apertei os calcanhares contra sua bunda, o incentivando a se mover – Então mete.
- Puta que pariu – a voz dele saiu num sussurro esganiçado quando ele tirou o pênis e voltou com mais força, o barulho de nossos corpos se chocando era alto ao que ele entrou no ritmo, mas sem perder a oportunidade de me enfeitiçar com a sua voz rouca – Que delícia é ouvir essas coisas nessa sua voz... Que tesão é ter você toda princesa pedindo pra eu meter meu pau em você!
- Ah, é aí, assim – avisei ao cravar minhas unhas em suas costas e apertar mais as pernas ao redor de sua cintura, impulsionando meu quadril pra cima quando ele entrava em mim. Josh se empenhou em continuar investindo contra o lugar que indiquei, nos deixando ofegantes e completamente suados em instantes, mas nunca parando de me beijar e soltar elogios pontuados com as estocadas, que não duraram muito até ele achar o ponto que me fez gritar seu nome pela primeira vez. Isso pareceu revigora-lo, já que passou um dos braços pela minha cintura e assim conseguir ir ainda mais fundo, investindo forte e ritmado até eu gritar de novo, minha voz quebrando ao final de seu nome.
- Eu tô quase – avisou com o maxilar travado e escondeu o rosto quente em meu pescoço suado e acelerou o ritmo, fazendo nossos gemidos ganharem o quarto até que entrou forte até o fundo e me apertou contra si, gemendo meu nome prolongando as silabas. Segundos depois retomou suas estocadas de forma errática e se moveu o suficiente para levar a mão até entre nossos corpos e me tocar com as pontas dos dedos, não aguentei o bombardeio de sensações e explodi num orgasmo intenso, gritando nome de Josh mais uma vez.

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⏰ Last updated: Apr 19, 2021 ⏰

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