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Josh

Minha respiração começava a voltar ao normal, mas meu coração ainda estava disparado muitos minutos depois do melhor gozo que já tive na vida. Estava deitado no enorme sofá da sala do apartamento do pai do Stu, abraçando Donnie ao meu lado, os dois ainda pelados.
- Caralho – repeti do nada e estreitei meus braços ao redor dela, beijei sua testa e enterrei meu rosto contra seu pescoço, respirando fundo em meio a seus cabelos.
- Você já disse isso umas três vezes – senti o sorriso em sua voz que estava abafada por seu rosto estar contra meu peito já que ela me abraçava apertado pela cintura, uma perna jogada por cima da minha que estava entre as dela.
- Você fritou meu cérebro, só sei repetir isso – eu não conseguia parar de tocá-la, com um dos braços por baixo de seu pescoço e a outra mão subindo e descendo por suas costas e quadril – Nunca foi assim, Donnie.
- Ah Ashmore, nem vem de historinha – ela se afastou um pouco para poder me olhar nos olhos – Você já transou com quase todas as meninas que a gente conhece, até parece que foi tão diferente assim.
- Olha, depois do que a gente fez aqui eu posso dizer que tudo o que eu fiz antes disso foi um simples ato de enfiar o pau em algum lugar, mexer algumas vezes, dar uma gozadinha de merda e sair – ela fez careta pra minha explicação e beliscou minha cintura, me encolhi rindo – É sério! Não faz essa cara.
- Como você é baixo! – ela reclamou e eu dei um selinho em seus lábios – Eu ouvi tantos relatos sobre suas maratonas de sexo, sobre a 'melhor foda que já teve', sobre os boquetes épicos que recebeu em lugares impróprios... Escuto isso há pelo menos dez anos.
- Meu amor – sorri e a beijei de novo, sem aguentar o biquinho de ciúme que ela fazia e o jeito que falou 'boquete' – Eu achava que eram as melhores fodas ou os melhores boquetes, mas nada se compara ao que sinto quando é com você.
- Cheio das cantadas – Donnie revirou os olhos e eu apertei sua cintura em repreensão – Deve ser que foi por ter ficado tanto tempo na seca. Foi a primeira vez que ficou mais de uma semana sem transar, aposto.
- Para de menosprezar nosso momento – avisei, mesmo sabendo que ela não falava sério – Estava há quase um ano sem transar, mas parando pra pensar nem senti que foi tudo isso, você ocupou minha mente e minhas fantasias num nível que não me senti perdendo nada, não via necessidade de simplesmente pegar qualquer mulher por ai para uma foda sem significado.
- Meu Deus, Josh, como você é bom de lábia – ela riu gostoso da minha declaração e eu fiquei com cara de tacho sem acreditar – Agora eu entendo a fila de meninas atrás de você durante anos! Já deve ter quebrado tantos corações e molhado tantas calcinhas com essas frases.
- Stella! Que absurdo você duvidar dos meus sentimentos!
- Não duvido deles porque te conheço bem demais, mas pobre das que já se apaixonaram por você. Acho que tenho pena até da Bridget.
- Ah, para, você sabe sempre fomos o fuck buddy um do outro!
- Ah, para você! – ela se afastou mais e sentou no sofá, fazendo minha boca secar ao encarar seus peitos, que tinham marcas avermelhadas causadas por mim. Não resisti e estiquei a mão para acariciar um mamilo com o dedão – Ei! Presta atenção aqui em cima, chatinho!
- Tô prestando – mentira, minha atenção estava toda voltada na reação de seu corpo ao meu toque. O mamilo ficou instantaneamente rígido e eu engoli seco.
- Josh – ganhei um tapa ardido na barriga pela distração e percebi que era melhor ouvir o que ela dizia se queria ter a honra de idolatrar aqueles peitos de novo nos próximos minutos.
- Ah Donnie, pelo menos coloca essa almofada no colo! Tá esperando demais do meu autocontrole e raciocínio com essas perfeições assim na minha cara – reclamei pegando uma almofada no chão e a colocando em frente ao corpo de Donnie.
- Perfeições – ela riu achando que eu estava brincando – Mas voltando ao assunto, sério que você nunca reparou que a Bridget é apaixonada por você até hoje? Você falava essas coisas pra ela?
- Que coisas? – de onde ela estava tirando aquela história era um mistério. Briddie apaixonada por mim? Nunca.
- Chamar os seios dela de perfeições, por exemplo – ela riu de novo e aquilo me irritou.
- Porque você tá falando isso rindo? – também sentei no sofá de frente pra ela e vi seus olhar descer para meu pau, que estava meia bomba se recuperando e não resisti revidar - Ei! Presta atenção aqui em cima, chatinha!
- Tô prestando – afirmou ao me encarar, mas umedecendo os lábios com a língua.
- Porque você fala isso rindo? – repeti a pergunta e ela arqueou as sobrancelhas – Não tô vendo a graça sobre um assunto sério desse.
- Meus peitos, Josh? Perfeições? Pequenos e um maior que o outro! Você não pode estar falando sério!
- Você é linda, Donnie – disse sério sem desviar os olhos dos dela – Porra, parece que você foi feita pra mim, pra me deixar louco! Eu acho tudo em você perfeito.
- Ah Josh, por favor – era claro que ela ainda não acreditava – Eu vi todo tipo de meninas e mulheres passarem pela sua cama, uma mais bonita que a outra. É bem difícil engolir essa sua cantada.
- Ai que tá, não é cantada, não tô falando uma frase de efeito pra entrar na sua calcinha – que por sinal estava jogada no meio da sala, bem perto de onde a camisinha usada e amarrada estava caída – Tô falando sério, tudo em você me atrai. Tudo. E não é de hoje.
- Como assim? – Donnie parecia realmente intrigada com minhas afirmações.
- Na época eu não admitia nem pra mim mesmo, parecia errado, mas percebi cada mudança no seu corpo – era a primeira vez que dizia isso em voz alta – Você protagonizou muito dos meus sonhos de adolescência e era muito foda quando a gente viajava em família e eu era obrigado a te ver de biquíni ou de pijama sem sutiã.
- Eu nunca fiquei sem sutiã perto de você – Donnie agora estava chocada com as revelações, de boca aberta e tudo.
- Você achava que saía rápido o suficiente do banheiro pro quarto, mas ah, eu via e relembrava a noite – meu pau começou a endurecer ao lembrar tantos momentos roubados por anos – Sabe a real da época do cabelo rosa? Foi quando você, do nada, desenvolveu essa bunda.
- Você só pode estar brincando.
- Queria estar – me recostei melhor no sofá e vi seu olhar descer pelo meu corpo de novo – Eu não conseguia parar de pensar na sua bunda e me sentia tão errado por isso. Errado por você ser quase da família, errado por você nunca ter me dado qualquer tipo de abertura para validar aquele tipo de pensamento... Mas não adiantava, batia tantas fantasiando com você, mas fingindo que era com alguma atriz ou modelo da época. Mas naquele dia aqui na praia, depois que você voltou de mãos dadas com o Mike, eu fiz algo muito escroto.
- Me conta – ela incentivou e eu soube que estava tudo bem, não havia segredos entre a gente. A não ser aquele do Mike – O que você fez?
- Eu transei com a Bridget pensando em você – ainda sentia vergonha daquilo, mas eu só tinha dezessete anos – Quase disse seu nome quando gozei.
- Por isso você estava com tanta raiva de mim naqueles dias! Imagina o inferno que seus hormônios estavam fazendo dentro de você? – só a Donnie para entender de imediato e arrumar explicação.
- Não era só hormônio, eu gostava de você – era tão claro agora. Como eu nunca havia percebido?
- Vou te contar uma coisa que nunca me permiti sequer pensar muito, tamanho era o medo de admitir isso – ela mordeu o lábio inferior e abraçou mais a grande almofada amarela que bloqueava minha visão de seu corpo antes de continuar falando mais baixo – A primeira vez que eu me toquei foi pensando em você.
- O que? – quase engasguei com a saliva ao arrumar a postura e me aproximar dela – Como assim? Quando foi isso? Como foi? O que aconteceu?
- Calma, pervertido – ela riu sem graça e eu me inclinei para dar um selinho demorado em seus lábios, olhando em seus olhos ao faze-lo – Lembra quando eu fui com você e seus pais naquela viagem para esquiar?
- Sim, a gente estava se dando muito bem naquela época – foi no inverno antes dela começar a namorar o Mike.
- Isso, tão bem que estávamos com muitas brincadeiras físicas – suas bochechas começaram a corar com a lembrança – Você vivia apertando minha cintura, eu te batia o tempo todo, a gente sentava muito perto um do outro em todas as refeições... Ai lembra quando subimos a montanha e você quis saber se eu sentiria cócegas com aquele tanto de roupa de frio?
- Lembro, você ficou muito brava porque eu te machuquei quando caímos na neve.
- Eu não fiquei brava porque me machuquei, fiquei brava porque cai por baixo de você, que continuou com as cócegas e com isso ficou se mexendo em cima de mim... – seu rosto inteiro ficou vermelho e eu entendi.
- Você ficou excitada! – não sei quem curtiu mais a revelação, eu ou meu pau que estava começando a subir. Donnie abaixou o rosto contra a almofada que abraçava e eu quis mordê-la de tão fofa.
- Fiquei, mas não sabia o que era aquilo direito, claro que já tinha lido sobre e ouvido os relatos da Summer, mas nunca tinha sentido! Ainda mais com você? Fiquei apavorada – a voz dela ficou um pouco rouca, mas continuou – Ai briguei com você mentindo que tinha me machucado e voltamos pro chalé. Consegui me distrair pelo resto da tarde falando sem parar com a sua mãe, mas ai veio à noite e eu não tive como evitar pensar nisso quando estava sozinha no quarto no escuro... E foi isso.
- Que? Vai parar de contar ai? – ela riu tímida concordando – Não! Eu quero detalhes! O que você pensou, como se tocou, como se sentiu!
- Não vou contar isso!
- Donnie, a gente já beijou, tocou, chupou e lambeu todas as partes do corpo um do outro e você não quer me contar isso?
- Mas isso foi antes, é diferente – abraçou mais a almofada e aquilo me agitou. Peguei o objeto com as duas mãos e o joguei longe, para espanto de Donnie – Josh! Pra que isso?
- Você vai me mostrar o que fez – informei e ela arregalou os olhos.
- O que? Não! – percebi que por mais dissesse uma coisa, seus mamilos estavam completamente rijos, a contrariando.
- Vai e em detalhes – reafirmei e me olhou incrédula. Sabendo o rumo que a demonstração levaria, lembrei de uma coisa – Merda, não trouxe outra camisinha, deveria ter aceitado a oferta da Summer.
- Claro que a Summs te ofereceu camisinha – Donnie riu conhecendo a amiga – Mas hum... Eu tenho na bolsa.
- Você tem? – foi minha vez de ficar surpreso – Veio pra cá planejando abusar de mim, Stella Roe?
- Claro, só penso nisso nos últimos tempos – ela disse rindo, mas vi que ela olhou rapidamente meu pau quando levantei do sofá e fui até sua bolsa que estava na mesinha ao lado da porta da sala.
- Posso? – pedi antes de vê-la concordar com a cabeça, abri o zíper preto e vi minha carteira misturada as suas coisas, mas nem sinal da camisinha.
- Tem um bolso interno – ela instruiu ao ver minha cara de perdido. Puxei um pequeno zíper lateral e peguei, pelo menos, cinco camisinhas.
- Puta merda! – meu pau reagiu instantaneamente com a ideia de Donnie pensando que nossa noite tomaria esse rumo – Você vai acabar comigo.
- Foi a Summer! – ela exclamou rindo da minha reação – Eu sempre ando com uma, as outras foram ela!
- Sempre anda com uma? – questionei voltando devagar até o sofá, parando na mesinha de centro para colocar as embalagens laminadas, ficando com apenas uma na mão.
- Era questão de tempo a gente transar, Josh, queria estar preparada – ela teve que levantar o rosto para olhar pra mim, então pude ver em detalhes ela respirar fundo e morder o lábio. Apoiei um joelho no sofá e me inclinei sobre ela ao segurar seu rosto com as duas mãos, sem soltar a camisinha.
- Você vai acabar comigo – repeti baixinho contra sua boca e a beijei, passando minha língua de forma lenta contra a dela. Sem parar de passar meus lábios nos dela, peguei outra almofada do chão e a coloquei no sofá, guiando Donnie para deitar a cabeça nela e parei de joelhos entre suas pernas para olha-la nua, com o cabelo bagunçado, rosto corado e os olhos brilhando em expectativa. Ela tocou minha cintura na intenção de me puxar para perto, mas eu não deixei – Me mostra.
- Mostrar o que? – ela parecia ter realmente esquecido, mas eu a conhecia melhor que isso e sabia que estava fingindo.
- Me mostra como se tocou pensando em mim na montanha nevada – ela contraiu levemente as coxas, mas senti por estar entre suas pernas. Coloquei a camisinha no sofá ao lado da almofada e sentei sobre meus tornozelos, fazendo com que as pernas dela se abrissem mais, me dando a visão do paraíso que era sua boceta inegavelmente molhada.
- Josh – reclamou ao cobrir os olhos com o braço, mas não me afastou ou saiu da posição em que estávamos. Isso era positivo.
- Você deitou na cama do chalé de barriga pra cima e lembrou do meu peso em cima de você? – arrisquei o palpite e a vi engolir em seco, sem esboçar reação com o rosto ainda sob o braço. A vontade de me inclinar para afastar os lábios úmidos de sua boceta com a língua era quase desesperadora, mas me forcei a manter o controle – Mas achou errado colocar a mão onde pulsava?
- Latejava – ela corrigiu rouca e eu tive que toca-la. Coloquei as mãos no alto de suas coxas e fiz carinho em sua pele com meus polegares.
- Hum, latejava, ok... E ai você tentou se distrair pensando em outra coisa, certo? – ela resmungou em concordância e eu sorri. A conhecia muito bem – Mas não deu certo, porque todos os pensamentos voltavam para o momento que você me sentiu sobre seu corpo. O peso, o tamanho.
- A pressão – ela sussurrou sem se mover, mas seu peito começava a ficar avermelhado e a respiração mais profunda – Eu lembrava da pressão do seu corpo contra o meu.
- É? Mas foi tão rápido, a gente mal caiu e você já me empurrou toda bravinha – lembrei sem parar de mover meus polegares por suas coxas, que tremiam de tempos em tempos.
- Foi tempo suficiente – ela afirmou numa voz fraca e a mão que não cobria o rosto levantou lentamente da lateral do corpo e pousou em sua barriga – Eu fiquei muito revoltada comigo mesma por ter te empurrado.
- Você queria que eu tivesse ficado mais? – recebi outro resmungo de afirmação e a mão se aproximando mais do meio de suas pernas – Pressionado mais?
- S-sim.
- Talvez me movido um pouco contra seu corpo? – a resposta veio em forma de um gemido baixo – O que mais?
- Queria ter aberto as pernas e tê-las colocado em volta da sua cintura – sua mão finalmente chegou perto o suficiente, mas ainda sem se tocar onde eu precisava ver – Me odiei por querer isso.
- Mas a vontade ainda estava latejando, né? – minha boca estava completamente seca, nem sei como conseguia continuar falando.
- Muito, ai eu virei de bruços pra ver se melhorava – sua voz ainda estava baixa, porém mais firme – Mas só pirou.
- Ai você tocou? – imaginei a cena da Stella novinha com tesão pelo Josh moleque.
- Não, senti uma vontade enorme de me esfregar contra o colchão e achei errado, ai deitei de barriga pra cima de novo e tentei me forçar a dormir de uma vez, mas não consegui – ela mão foi lentamente até sua boceta e parou com o dedo médio sobre a abertura.
- Ai você pensou que talvez uma única passadinha de dedo acalmaria os ânimos? – tentei umedecer os lábios, mas parecia que minha saliva tinha evaporado, tamanha a expectativa de vê-la se tocar e contar como fez no passado.
- Eu coloquei a mão dentro da calcinha e toquei de levinho – ela fez exatamente o que falava e eu me vi sem ar – Quase gritei de susto com o prazer que senti. Foi tão bom.
- É? E você tava pensando em mim? – eu não conseguia piscar ao ver seu dedo ir mais para frente e desaparecer entre os lábios de sua boceta, fazendo um barulho molhado que me deixou louco.
- Não, estava me forçando a pensar em qualquer outra pessoa, outra coisa que não fosse você – seu dedo voltou todo melado e eu gemi, apertando meu pau completamente duro – Mas isso era quando eu ainda conseguir raciocinar... Quando comecei a me tocar de verdade e perder a noção de certo e errado, pensei em você.
- Em mim fazendo o que? – apertei a cabeça do pau com força, administrando o tesão imenso que me consumia.
- Nada, só no seu rosto – sua mão começou a se mover rápido, os dedos indicador e médio contornando o clitóris com maestria várias vezes. Quando percebi que suas costas arquearam contra o sofá, subi meu olhar e me deparei com Donnie me encarando com tanto tesão que perdi o controle.
- E como foi gozar pela primeira vez? – levei a mão que não estava no pau até sua boceta e juntei meu dedo médio aos dela, subindo e descendo, inserindo a pontinha na sua entrada e tirando em seguida.
- F-foi assustador – apertei o dedão contra seu clitóris e ela encolheu as pernas ao suspirar alto – Nunca tinha sentido nada parecido.
- O que sentiu? – entendi que ela estava gostando dos meus serviços quando tirou a própria mão e me deixou continuar sozinho.
- Minha visão escureceu e ela começou a formigar e foi se espalhando pelo meu corpo.
- O que começou a formigar? – olhei seu rosto e a encarei em expectativa – Fala o nome do que formigou.
- Minha... Minha boceta – eu quase gozei ali mesmo por causa de uma única palavra.
- Minha nossa, Donnie – mal o resmungo saiu da minha boca e ela gemeu alto, impulsionando o quadril contra minha mão.
- Assim, aí, bem aí! – eu não tinha feito nada de diferente, acho que foi a frase que causou aquele efeito, mas obedeci e continuei os estímulos até Donnie fechar ambas as mãos em punhos cerrados contra a lateral de seu corpo e arquear as costas gemendo baixinho meu nome várias vezes, quase num mantra.
- Você nunca mais terá que se tocar só pensando em mim... Sempre estarei a sua disposição pra fazer por você! – era o que eu realmente queria, pelo resto da vida. Donnie sussurrou meu nome de um jeito prolongado num gemido choroso e então relaxou o corpo no sofá ao gozar na minha mão.

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