+ 311 dias

790 17 16
                                    

Josh



- Tem certeza? – perguntei mais uma vez.
- Já disse que sim – ela sorriu de leve e senti minha pulsação acelerar.
- Donnie, sua mãe disse que ia dormir na minha casa quando voltasse do coquetel com a minha mãe, porque achava que você ia dormir na Summer – segurei o rosto dela com ambas as mãos e nos encaramos, sentados dentro do meu carro que estava estacionado em frente ao gramado da casa de Donnie – E ela vai direto pro hospital quando acordar.
- Eu sei de tudo isso, Ashmore – ela deu mais um daqueles sorrisos fofos e fechou os olhos, como se apreciasse o carinho que eu fazia em suas bochechas com meus polegares – E ainda assim eu quero que você fique aqui.
- Donnie...
- Passa a noite comigo – senti o coração disparar ao ouvi-la colocar em palavras o que estávamos rodeando desde que havíamos saído da festa da faculdade dela.
- Antes de entrarmos em casa, eu quero deixar uma coisa bem clara, pode ser? – ela abriu os olhos e assentiu – Nós já ficamos muitas horas completamente sozinhos antes e nada aconteceu, certo? – mais um breve aceno – Eu não quero que você jamais, de forma alguma, se sinta pressionada a fazer qualquer coisa agora que a nossa relação evoluiu. Já te disse isso uma vez e mantenho minha palavra, eu aceito qualquer coisa vindo de você, Donnie. Seja um sorriso, um abraço, um selinho, um beijo na pegada romântica, um beijo daqueles desesperados, um amasso que provavelmente nos deixará com as pernas bambas ou umas brincadeirinhas mais safadas – ela sorriu de leve ao morder o lábio inferior e eu não resisti, dei um selinho rápido em sua boca antes de concluir – E quando você quiser, quando você se sentir pronta, acho que está bem obvio que eu estou a disposição e morrendo de vontade de transar com você, certo? Mas eu posso esperar o quanto você quiser, eu consigo esperar.
- Você tem noção de que se aquele cara não tivesse atrapalhado, a gente teria transado bem aqui nesse banco traseiro do seu carro há 15 minutos, certo? – Donnie sorriu meio tímida ao olhar para o banco e eu senti a ereção, que eu tanto custei a acalmar no caminho, começar a dar sinal de vida de novo – E sim, eu sei de tudo o que você disse e é exatamente por isso que eu me sinto tão bem sem roupas perto de você.
- Oi? – surpreso, não aguentei e ri.
- Eu nunca te disse isso? – ela me acompanhou na risada – Acho que devo ter falado pra Summer.
- Quanto você contou pra ela?
- Hum... Tudo? – ela mordeu o lábio de novo, e mais uma vez eu me inclinei e lhe dei um selinho, mas logo aprovei pra morder aquele lábio tão provocador eu mesmo.
- Tudo, tudo?
- Ela disse que suas bolas devem estar roxas de tanto esperarem por mim – suas bochechas ficaram coradas instantaneamente ao falar – Mas eu disse que não estavam da última vez que as vi... Provavelmente alguém as mantiveram saudáveis até eu me sentir pronta pra...
- Donnie, olha pra mim – a interrompi e ela me encarou – Sabe por que elas não estavam roxas? – ela arqueou uma sobrancelha – Você não imagina quantas vezes eu já me masturbei pensando em você – de ultimo minuto mudei "bati uma" ou "me punhetei" para "masturbar" sabendo que assim Donnie receberia a informação melhor. E de fato foi o que aconteceu. Ela arregalou os olhos e ficou parada me olhando com cara de espanto, como se a ideia de fantasiar com ela fosse inacreditável – Eu não vou mentir, eu tentei ficar com outra garota, mas eu não consegui... E isso foi antes de sequer ter te beijado. Depois de saber como era ter você desse jeito, você realmente acha que eu conseguiria ficar com outra pessoa? Só existe você, chatinha, só você.
- Ah, Josh... – ela meio que suspirou e gemeu antes de se aproximar e me beijar do jeito desesperado que eu tanto gostava. Quando minhas mãos começaram a passear por baixo de seu vestido, ela me afastou, respirando fundo e disse – Vamos entrar logo. Eu preciso... É...
- Ei, eu sei como é – dei uma risada de cafajeste e para demonstrar meu entendimento diante de seu embaraço, peguei sua mão e a encostei na parte da frente da minha calça de moletom. E ai foi minha vez de ser surpreendido quando ao invés de rir ou afastar a mão, ela me puxou para outro beijou enquanto sua mão adentrava minha calça e apertava meu pau por cima da cueca. Gemi contra sua boca e projetei o quadril para frente, nossas respirações começando a ficar pesadas se misturando – Vamos entrar antes que você abuse mais de mim nesse carro.
- Ah pobrezinho – ela riu e saiu do carro, me deixando com o sorriso bobo que vivia grudado no rosto desde que essa história toda com havia começado.


Donnie


Meu coração parecia que ia sair pela boca quando entramos na sala de casa e Josh trancou a porta, sem acender a luz. O que eu estava fazendo? Tinha mesmo concordado em fazer sexo com ele? Senti as mãos começarem a suar ao pensar que estava prestes a fazer aquilo com Josh, melhor amigo do Michael.
Michael, Michael, Michael...
- Ei, tá tudo bem ai no Mundo da Donnie? – a voz risonha de Josh me despertou do momento de quase pânico. Sorri fraco e vi que ele havia sentado no sofá que ficava de lado para a TV e ligado o aparelho, iluminando o ambiente – Senta aqui um pouco.
- Eu achei que a gente fosse transar lá no meu quarto – soltei sem pensar e ele riu alto.
- Tão sutil, Donnie, tão sutil – ele se esticou sobre o encosto do sofá e me puxou pela mão, me fazendo sentar ao seu lado – Eu quase posso ouvir as engrenagens do seu cérebro trabalhando a mil por hora... Esse coraçãozinho deve estar quase saindo pela garganta... E olha essas mãos! Geladas e tremendo. Você acha que vou mesmo fazer alguma coisa com você nesse estado de nervos, chatinha?
- O que a gente vai fazer então? – mordi o lábio, que também cismou em tremer.
- Terminar de ver aquele episódio de Marco Polo – Josh sorriu do jeito fofo que me desmontava e então tirou os tênis, colocou as pernas sobre o sofá antes de me colocar entre elas e me acomodar contra seu peito, me abraçando por trás para ficarmos de frente para a enorme TV.
- É sério isso? – virei a cabeça para olha-lo, que sorriu mais ainda e indicou o episódio que começava na tela. Senti um calafrio subir por meus braços, e como havia deixado a jaqueta no carro, peguei a manta que ficava no encosto do sofá e a joguei sobre nossos corpos, depois de tirar minhas sapatilhas.
Levei em torno de quinze minutos para finalmente relaxar nos braços de Josh e prestar atenção no que acontecia na série. E ele claramente percebeu isso, pois quase imediatamente senti seu nariz fazendo um leve carinho em minha orelha, seguido por um beijinho na nuca. Me afundei mais em seu abraço e inclinei o pescoço, esperando atenção ali e não me desapontei. Josh soltou uma de suas mãos que estava entrelaçada as minhas sobre meu colo e a usou para tirar meus cabelos do caminho bem devagar.
- Se você fechar os olhos não vai saber o que aconteceu com o seu amado príncipe Jingim – ele me provocou aos sussurros, me fazendo rir fraquinho.
- Você é quem está me distraindo do meu Jingim – fiquei de olhos fechados esperando um beijo no pescoço recém-exposto.
- Eu estou criando um clima, é diferente – ele falou bem baixinho perto da minha orelha e logo senti sua língua em meu lóbulo.
- Josh – suspirei meio entrecortado, apertando a mão dele que ainda estava entre as minhas. Senti que ele começava a endurecer contra minha bunda.
- Tá funcionando? – ele usou a mão livre para segurar meu rosto de leve e trazer meu pescoço para mais perto de sua boca.
- Aham – foi a única coisa que consegui pronunciar ao sentir seus lábios passeando por meu pescoço, nuca e orelha. Empinei minha bunda ao dobrar as pernas, fazendo a manta que estava no colo levantar um pouco, revelando minhas coxas nuas pelo vestido que havia subido.
- Minha nossa, Donnie – Josh ainda falava baixinho ao colocar a mão em minha coxa exposta e me guiar para repetir o movimento, fazendo seu pênis endurecer ainda mais contra minha bunda. Mordi o lábio para segurar um gemido. Sua mão desceu por minha coxa até o osso do quadril, para então coloca-la por baixo do vestido e guia-la até minha barriga, que estava completamente contraída de antecipação – Ainda tá com os olhos fechados?
- Tô – ele estava acabando comigo. Ter sua mão espalmada na barriga, com o dedo mindinho a centímetros de onde eu queria, precisava, que ele me tocasse era desesperador.
- Isso quer dizer que vou ser o único a ver como você tá molhada? – dessa vez não consegui engolir o gemido ao ouvir aquela frase safada. Ele afastou os lábios do meu pescoço e insinuou o mindinho sob o elástico da calcinha, mas parou ali – Olha só. Será que eu poderia ter ganhado nossa aposta no hotel se falasse esse tipo de sacanagem? Você gosta? – não consegui responder, tamanho o nó de puro desejo que havia se formado em minha garganta. Eu sei lá se gostava. Mas com certeza estava adorando naquele momento. Usei minha própria mão para tentar guiar a sua mais para baixo – Gosta? Me responde, chatinha. Eu vou te tocar, prometo, mas preciso saber se continuo falando ou não...
- Fala... Fala mais... Não para! – eu já estava num estado de excitação inacreditável e ele nem havia me tocado ainda! Caramba, ele nem havia me beijado ou tirado qualquer peça de roupa! Que magia era aquela que Josh havia jogado em mim? Estava quase gozando só com a antecipação de seu toque e aquela voz rouca em meu ouvido.
- O que você quer me ouvir dizer? – ele mordeu meu pescoço bem de levinho ao mesmo tempo em que descia mais a mão, adentrando completamente minha calcinha, mas sem ainda me tocar de verdade. Soltei um suspiro irritado e coloquei meu quadril para frente, causando um risinho em Josh – Você quer me ouvir dizer que eu tenho certeza do quão pronta você deve estar? Hein?
- Ah, Josh – minha voz saiu mais alta do que os sussurros que estávamos trocando até o momento. Isso porque Josh finalmente, finalmente, colocou o dedo indicador entre meus grandes lábios e tocou meu clitóris.
- Quer ouvir sobre o quanto meu pau tá duro por sua causa? – ele ilustrou essa informação ao apertar o dedo em mim e assim empurrar minha bunda contra sua ereção.
- Ai meu Deus – mordi o lábio com força e comecei a mover contra ele.
- Donnie – Josh gemeu o apelido que ele mesmo havia me dado tanto anos atrás ao passar o outro braço pela minha cintura, me apertando contra si sem parar o movimento – Que feitiço é esse que você jogou em mim?
- Eu? Olha o que você tá fazendo comigo! – ele deve ter gostado da resposta, pois escolher esse momento para deslizar o dedo do meio mais para frente e me penetrar – Josh!
- Minha nossa, Donnie – ele disse de novo e percebi como gostava de ouvi-lo dizer essa frase entre dentes. Ele tirou o dedo devagar e colocou de novo, nos fazendo gemer juntos – Molhadinha, eu sabia.
- Josh – parecia que o nome dele era tudo o que eu conseguia falar ao senti-lo colocar um segundo dedo, tudo isso sem parar de circular o clitóris com o polegar.
- Mudou de ideia sobre abrir os olhos? – ele me provocou ao desacelerar o ritmo da penetração – Olha, olha como meus dedos saem completamente melados... – fiz o que ele pediu e minha respiração ficou presa na garganta ao ver o que ele me contava. A manta havia escorregado para fora do sofá, revelando meus joelhos dobrados e completamente afastados, enquanto a mão de Josh fazia momentos de vai e vem entre minhas pernas, ainda sem tirar minha calcinha, mas revelando o suficiente para ver mesmo seus dedos saírem muito úmidos de dentro de mim.
Até aquele momento eu não havia percebido que nossas mãos esquerdas estavam entrelaçadas firmes em torno da minha cintura, mantendo o ritmo que minha bunda se esfregava com força contra ele, enquanto minha mão direita estava cravada na sua que me tocava, como que garantindo que ele não pararia.
Era uma das cenas mais eróticas que eu já tinha visto ou participado.
- Isso é tão bom – tive que contar isso a ele.
- Pra mim também, amor, tão gostoso – aquela chama que me consumia aos poucos virou um incêndio completo ao ouvi-lo me chamar de amor de forma tão natural. Virei o rosto em sua direção e usei a mão direita para puxar seu rosto e conseguir beija-lo. Mal nossas línguas se encostaram e senti minhas coxas se contraindo, ao mesmo tempo em que uma sensação de formigamento subia por meu corpo e meus mamilos doíam espremidos contra o sutiã.
- Assim, assim! – murmurei contra a boca de Josh enquanto ele ofegava acelerando o ritmo de sua mão – Josh! Não para...
- Parar? – ele também murmurava sob a respiração ofegante, pegando meu lábio inferior entre os dentes de tempos em tempos – Nem que o mundo estivesse acabando, chatinha – comecei a projetar o quadril para frente com mais força, de olhos fechados, retribuindo seus beijos e mordidinhas de lábio.
- Minha nossa... – repeti sua frase favorita, desesperada para alcançar aquela sensação que crescia exponencialmente em mim.
– Stella? Abre os olhos – estranhei o uso do meu nome, mas ao fazê-lo entendi ao ver os de Josh brilhando e as pupilas dilatadas – Goza pra mim? Goza? – e como num passe de mágica, meu corpo respondeu àquele pedido sussurrado.
Mesmo em meio a minha névoa de prazer, senti Josh me movimentar sobre si mais três vezes com força antes de seu próprio gozo molhar minha bunda e lombar.
Fiquei mole em seus braços por vários minutos, sentindo o formigamento descendo para as extremidades de meus braços e pernas, enquanto a respiração e batimentos cardíacos se acalmavam aos poucos. Quando finalmente consegui me mover, sentei direito no sofá e me virei para olhar Josh.
- Que sorriso é esse? – belisquei sua barriga e nem assim seu rosto mudou, ainda de olhos fechados, sorrindo feito bobo para o teto – Josh!
- Foi exatamente isso que você gemeu gozando! – ele riu ainda sem se mover e eu o belisquei de novo.
- Como você é idiota! – eu também estava rindo, tomada por uma alegria e leveza que há muito não sentia. Seu estomago escolheu esse momento para roncar alto, me fazendo rir mais ainda da cara de espanto que Josh fez ao ouvi-la – Que monstro você tá criando ai?
- Isso é tudo culpa sua! Usei muita energia pra te satisfazer, sabe? – distraidamente ele arrumou a calça de moletom e eu consegui ver a enorme mancha úmida que tomava sua frente, me fazendo fixar o olhar na região - O que você tá olhando aqui, menina? Você precisa me alimentar antes de brincar com ele de novo.
- Que tal um daqueles sanduiches que só eu sei fazer? – o sorriso que ele abriu fez meu coração palpitar.

Alimentei o monstro da barriga de Josh com um sanduiche gigantesco de presunto e queijo.
Voltamos para a sala para assistir de verdade o tal episódio de Marco Polo, mas sentados de forma comportada dessa vez no sofá que ficava de frente para a TV, enquanto tomávamos sorvete de limão, ao mesmo tempo em que eu fingia não ver os olhares empolgados de Josh em minha direção, sabendo que era porque eu estava comendo como antigamente, sem ninguém me pressionar.
- Tá, eu não vou conseguir ficar sem perguntar isso – ele disse, de repente, depois de um tempo, no meio de uma cena intensa entre Marco e o Khan, me fazendo virar rapidamente para olha-lo. Sua testa estava franzida, o que me preocupou de cara – Odeio trazer esse assunto à tona, mas tá me corroendo por dentro.
- Gente, o que foi? Agora tô até com medo.
- Eu nunca quis ouvir detalhes sobre sua vida sexual, erm, com o Mike – ele tossiu e eu o vi engolir em seco antes de continuar – Mas ele comentou algumas vezes sobre...
- Não, não quero saber – tive que interromper horrorizada.
- Calma, não é o que você tá pensando – confiei e o deixei prosseguir – Ele comentou que vocês nunca transaram na sua cama... É sério isso?
- É, por quê? – respondi me sentindo na defensiva.
- Ei, não precisa ficar nervosa – ele roubou uma colherada do meu sorvete antes de continuar – É só que ele sempre reclamou que você era muito rigorosa com esse assunto...
- E? – percebi que eu mesma havia franzido a testa, não gostando nada do assunto.
- E... Assim que chegamos aqui hoje você deu a entender que iriamos pro seu quarto e eu fiquei me perguntando... – ele olhou pra baixo, parecendo sem jeito, mas ao me olhar percebi uma traço de malicia ali.
- Se perguntando por que essa regra seria quebrada com você?
- Na verdade não... Me perguntando se você tinha algo diferente em mente, tipo sua poltrona... Ou o chão... – vi seu sorriso ir brotando aos poucos – Ou de pé contra a parede... Chuveiro... Cama da sua mãe?
- Ew, Josh! Que nojo! – interrompi a brincadeira com um tapa em seu braço, causando risos de verdade nele – Que imagem desnecessária você colocou na minha cabeça.
- Ah sei lá, vai que você curte essas coisas? – ele ainda ria enquanto eu o batia com a mão que não segurava o potinho de sorvete.
- Não curto! Fica a dica, não curto! – eu também já ria, ao passo que ele havia colocado seu potinho vazio na mesa de centro para parar a minha que ainda desferia tapas.
- Para de me bater e me deixa concluir minha pergunta, por favor? – Josh mordeu a palma da minha mão de leve para então beija-la.
- Ah, porque faltou algum lugar pra você sugerir? O teto? O sótão? – sem soltar a mão, me inclinei até a mesinha e apoiei meu potinho de sorvete ali também.
- O escritório da sua mãe, é claro! – ele riu só de ver minha expressão se transformar em horror novamente – É brincadeira! O que eu quero dizer, na verdade perguntar, é porque você sempre foi tão taxativa sobre transar com o Mike na sua cama, mas me deixa dormir nela há meses?
- Uau – foi a única coisa que consegui dizer em primeiro momento – É... Eu não... Nunca...
- Quer saber? Me desculpa. Não deveria ter falado nada...
- Calma, eu só nunca tinha pensado por esse lado – sentei de lado no sofá para olha-lo direito – Acho que nunca vi o fato de você dormir na minha cama como algo errado... E com o Michael eu via.
- Mas hoje... – ele deixou no ar pra eu continuar.
- Continuo não vendo como errado – senti as bochechas esquentarem ao admitir aquilo, a medida que Josh abria um sorriso enorme.
- Você sabe que não precisamos, né? Podemos ir pra minha casa.
- Dexter está sempre lá... E aqui nunca tem ninguém.
- Isso quer dizer que você já pensou nessa logística?
- Josh, você vem me tentando e atiçando há semanas, acha mesmo que não me afetou em nada? – ainda sentindo um pouco de vergonha, arqueei as sobrancelhas pra ele.
- A gente já batizou o sofá, podemos continuar aqui – ele se aproximou segurando meu rosto com as duas mãos, então me deu um selinho de leve.
- Vem pro meu quarto comigo, Ashmore – falei baixinho e achei que o rosto dele fosse se partir ao meio tamanho o sorriso que abriu. Enquanto eu desligava a TV e apagava a luz, Josh checou se a porta da sala estava devidamente trancada e então subimos as escadas de mãos dadas. Ao chegarmos ao andar superior de casa, Josh parou no meio do corredor e me encostou contra a parede.
- Eu preciso beijar você mais um pouco – falou baixo ao segurar meu rosto com as duas mãos e passar o nariz pelo meu, fazendo meu coração pular um batimento.
- Só um pouco? - O abracei pela cintura e fiquei na ponta dos pés descalços, retribuindo o carinho que seu nariz ainda fazia no meu.
- Não, um pouco com você nunca é o suficiente – ele disse com a voz rouca e meu corpo todo se arrepiou.

Next Chapter Where stories live. Discover now