|CAPÍTULO:19|

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Brian

Só havia restado eu e Sophia na empresa. Fiquei na minha sala terminando de organizar minhas coisas para logo ir embora. Peguei na minha xícara de café por acabar e me aproximei da enorme parede de vidro que dava uma vista pra o pátio da empresa e também pra rua. Fiquei observando o nada, até que ví Sophia sair do edifício e se dirigindo até perto da estrada, logo em seguida um carro parou na sua frente. Fiquei observando para ver se captava alguma coisa, mas não pude ter mais do que a minha visão me permitia ver.
Foi então que  homem desceu do carro e se dirigiu a ela.
Ele era alto, magro e moreno. Estava vestido casualmente.

Ele falou alguma coisa pra ela, que por sinal foi agradável, levando em conta a sua reacção. Ela parecia estar enfurecida. Ignorei a situação, terminei o meu café e fui pegar o elevador para sair do edifício.
Quando cheguei na porta que dava acesso à rua, parei para observar a situação. Foi naquele instante que ele à puxou pelo braço a obrigando a encara - lo. Ela se soltou, chamou um taxi e antes de entrar nele seu olhar foi para a minha direcção e levando em conta a sua reacção, poderia jurar que ela não contava com a minha presença. Ela entrou no taxi que logo em seguida deu partida.

Quanto ao homem, ele parecia estar desanimado.
O homem entrou em seu range rover negro deu partida e em minútos sumiu do meu campo de visão.

Entrei no meu carro e dei partida.

Quem será aquele homem? O que ele quer com a Sophia? - Meu cérebro se questionava.
Não é da sua conta, dizia eu a mim mesmo.

Meu telemóvel tocou, era o Christopher. Atendi.

- Pode falar. - Disse eu.

- Então, sempre vais? - Questionou ele no seu tão familiar tom brincalhão.

- Não tenho outra escolha. - Falei seriamente.

- Acredito que você ainda vai me agradecer pela noite de hoje. - Disse convencido.

- A, ha! - Ironizei.

- Você vai ver só. E a propósito, venha sozinho, entendeu? Não leve a Bridgit. Isso é uma sadinha só nossa, me ouviu?

- Tchau! - Disse fazendo menção em desligar a chamada.

- Você ouviu né? - Repetiu ele.

Desliguei sem dar - lhe uma resposta.

{...}

Quando cheguei à casa encontrei um bilhete da Olga por cima do aparador que fica logo junto à entrada, nele estava escrito:

Deixei o seu jantar na geladeira, é um empadão com bastante queijo como você gosta. Quando quiser comer é só esquentar no microondas, sei que não será a mesma coisa como quando saiu do forno, mas ainda assim estará gostoso. Bom apetite, meu rapaz.

Dei um sorriso bobo quando terminei de ler o recado. Na verdade, não sei o que seria de mim sem a Olga. Eu posso até esquecer de cuidar de mim, mas ela nunca se esquece.

Deixei a comida a esquentar no mínimo, enquanto tomava um duche rápido. Retirei a comida do microondas ainda de toalha amarrada na cintura. Comi a empada, que como sempre estava uma delícia. Na verdade, acho que nunca ví mãos mais abençoadas que a dela quando se trata de cozinhar.

Quando terminei de comer, subi para o meu quarto pra me arrumar. Vesti algo bem normal. Uma camisa branca de mangas longas que deixei alguns botões abertos, mais precisamente até o meu peito. Usei uma calça social preta e uns sapatos a condizer. Aproveitei para usar um perfume novo que eu havia comprado. No cabelo, optei por passar um pente de leve e deixa - lo meio magunçado, ouvi dizer que a meninas adoram quando os rapazes fazem isso. Por fim estava pronto. Saí de casa e fui para a boate onde teria a suposta festa de máscaras. Foi só quando lá cheguei, mais precisamente na porta, é que eu percebi que havia esquecido de comprar a máscara.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Where stories live. Discover now