|CAPÍTULO:15|

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Brian

Estava a meio de um passeio com Bridgit, caminhavamos à beira de um lago. O local era maravilhoso. Era cercado por enormes jardins. Lá realmente era um local lindíssimo.

Meu telemóvel tocou, era alguém da minha máxima confiança. Alguém de quem eu estava a espera da sua chamada.

- Desculpa. Preciso mesmo atender.

Bridgit assentiu.
Me afastei alguns sentimetros dela. Atendi o telemóvel ao terceiro toque.

- Pode falar. - Indaguei.

- O senhor Carter acabou de dar entrada ao hospital com um caso de urgência.

- Então já podes fazer o que eu lhe havia dito antes.

- Sim, senhor.

- Faça o mais rápido possível.

- Está bem, senhor.

Logo em seguida encerramos a ligação.

Fui junto de Bridgit.

- Desculpa por isso... - Estava a dizer, quando fui enterrompido.

- Não tem poquê se desculpar.

- Então? Onde paramos? - Disse colocando o meu braço de forma que ela entrelancasse o seu braço no meu, e assim ela o fez. - Vamos?

- Vamos. - Respondeu - me com um lindo sorriso.

{...}

Na manhã seguinte acordei um pouco tarde. Entrei logo na casa - de - banho e tratei o mais rápido possível da minha higiene.
Vesti um terno escuro, sem gravata. Deixei a gola aberta para dar um ar mais descontraído. Calsei os meus sapatos e fui logo descendo às escadas.

- Bom dia, Olga. Dormiu bem? - Perguntei para ela que estava a terminar de colocar à mesa.

- Muito bem, obrigada. Ao que me parece, a sua noite hoje foi diferente. - Falou se referindo ao atraso.

- É. E nem tenho mais tempo para tomar o pequeno - almoço. - Disse dando alguns goles na minha xícara de café.

- Eu não gosto nada quando sais de casa sem se alimentar. - Disse fazendo uma cara como de quem estivesse a passar um sermão.

- Não se preocupe tanto. Agora eu preciso ir. - Depositei um beijo em sua testa e saí logo em seguida.

{...}

Já na empresa, notei que todo mundo estava a olhar demais para mim, mais que o normal. Com certeza era só mais uma de suas fofoquinhas de revista, pensei. Ignorei e peguei o elevador. Assim que pisei no andar em que se encontra a minha sala, notei os mesmos olhares, mas desta vez senti - me um pouco incomodado.
Naquele mesmo instante ví Sophia andando à passos largos até mim, e não sei se foi só impressão minha, mas nesse instante pareceu que os olhares pioraram.

- Bom dia, senhor. O senhor está atrasado para a reunião com os investidores franceses. Eles já estão o esperando na sala, faz um tempão. - Ela parecia evitar o meu olhar à todo custo. Com relação a isso, ergui uma sobrancelha.

- Obrigado por me avisar. Já tratar de suas outras ocupações.

- Com licença. - Disse indo em direcção à sua sala, sem nem mesmo olhar para o meu rosto.

Tomei caminho oposto ao dela e fui até a sala de reuniões.

{...}

A reunião já havia terminado e eu estava a ir em direcção a minha sala, quando ví Dante saindo de sua sala. Assim que ele me viu começou a caminha na minha direcção.

- E aí!? - Disse ele.

- Está tudo bem comigo, e espero que contigo também. - Disse num tom meio se graça.

- Estou a ver que está meio desanimado. Está a precisar de algum tipo de diversão? Porque se estiver é só dar - me um sinal que eu...

- Não, obrigado. Só preciso mesmo de trabalhar.

- Então tá. Nos vemos mais tarde. - Falou indo pra sei lá onde. Talvez indo para o único sítio onde ele sabe e gosta de ir, as casas onde acontecem tudo de errado, drogas, prostituição e talvez tráfico.
Expulsei esses pensamentos da minha cabeça e fui para a minha sala, onde estive apenas com os meus confusos pensamentos por alguns segundos,  até ser enterrompido por Sophia que entrou sem sequer bater na porta.

- Porquê entrou sem bater? O que houve? - Perguntei meio preocupado, pois essa não é um comportamento típico dela.

- Senhor, precisamos conversar. - Disse soltando em seguida um suspiro pesado.

- Diga. Que assunto é tão urgente ao ponto de lhe fazer entrar na minha sem bater na porta? - A questionei seriamente.

- Eu quero que o senhor desminta todas essas notícias que a mídia está a fazer os possíveis de chegar a toda gente. - Ela parecia irritada e impaciente.

- Mas do que estás a falar? - Perguntei me levantando para ir até ela.

- O senhor por acaso acha que eu tenho cara de idiota?

Arqueiei uma sobrancelha ainda confuso.

- Acha que eu não percebo o quão se diverte "gozando" da minha cara?

Eu finalmente estava perto dela o suficiente para poder ouvir a sua respiração.

- Realmente não sei do que você está a falar.

- Ayé? - Perguntou em tom de deboche. - Então irei mostrar - te.  - Disse pegando o seu telemóvel e moatrando-me em seguida um artigo de um dos maiores sites de fofocas.
Na tela estava estampado várias fotos nossas da festa, inclusive a foto do momento em que eu a carreguei no meu colo.

O famoso empresário Brian Tomsan é visto acompanhado de uma mulher desconhecida saindo da boate onde ocorria a festa de uma das maiores socialite. A mulher estava tão bêbada que teve que ser carregada pelo empresário. Será ela a nova namorada de Brian Tomsan? Ou é apenas mais uma ficante? E a questão principal, o que Bridgit acha disso tudo? : Era o que dizia o artigo.

Agora a última pergunta do artigo pairava na minha cabeça: O que será que Bridgit vai fazer ou pensar quando vir isto?

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O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Where stories live. Discover now