|CAPÍTULO:22|

783 40 1
                                    

Sophia

Naquela manhã, logo após o pequeno almoço tratamos da nossa higiene e logo em seguida eu e Mary fomos juntas para a empresa e Elenna pra faculdade.
Após chegarmos na empresa, nos despedimos e cada uma foi para a sua sala. Não fazia nem 2 minutos após eu ter me sentado, Dante surgiu na frente da minha porta. Assenti para que ele pudesse entrar, e ele sem esitar por nenhum segundo entrou.

- Oi. - Disse assim que entrou.

- Bom dia, senhor. - Disse sem nenhum pingo de entusiasmo. Nem sei como há pessoas que não percebem quando estão a ser inconveniente.

- Por favor, me trate por Dante. - Disse manifestando um sorriso não muito agradável.

- Eu prefiro trata - lo por senhor, até porque estamos no trabalh, é mais apropriado. - Falei me levantando.

- Que seje como você quiser. - Disse de aproximando.

Pude perceber que as pessoas que passavam por aí não evitavam olhar para nós. Era muito desconfortável.

- Eu gostaria mesmo de continuar a conversar com o senhor, mas preciso mesmo trabalhar, estou muito atrasada.

- Eu também estou amando a nossa conversa. Que tal sair - mos na hora da pausa pra tomar um café?

- Quem sabe.

- Isso não é resposta.

- Está bem. Se der tudo certo iremos.

- Então te pego na hora do almoço. - Disse saindo.

Não falei mãos nada, pois tudo o que eu queria naquele momento é que ele sumisse da minha sala.

Sentei - me na minha cadeira e comecei a trabalhar. Organizar a papelada para levar pro Brian.

Levei os documentos até ele, que recebeu sem sequer olhar no meu rosto. Era confusa a situação.

Será que ele descobriu que eu era a mulher que ele beijou? Me perguntei naquele momento. Acho que não, pensei outra vez, assim que saí da sua sala.

{...}

Havia tocado a hora da pausa e em poucos segundos Dante estava na minha porta. "Incrível".

- Pronta? - Perguntou.

Assenti.

Nos dirigimos até ao elevador, que levou - nos até ao andar de baixo. Quando a porta do elevador se abriu, todos os olhares estavam fixos em nós, como se já estivessem a nossa espera.
Saímos e nos dirigimos ao café perto da empresa.
Já lá estando, pedimos uma mesa e o cardápio nos foi dado.

- O que vai querer? - Perguntou ele.

- Vou querer apenas um café sem açúcar. - Disse entregando o cardápio ao garçon.

- Traga pra mim um café puro sem açúcar e uma tosta de queijo. - Disse ele ao garçon. - Tens a certeza de que não queres mais nada?

- Tenho. Não se preocupe, eu comi antes de sair de casa.

- Modesta.

Não falei nada, apenas fiquei encarando o meu relógio na esperança de que tocasse logo a hora de voltar para o escritório.

- Porquê não atendeu as minhas chamadas? - Disse chamando a minha atenção.

- Suas chamadas?

Naquele momento o garçon havia chegado com os nossos pedidos.

- Ontem eu liguei pra você, por volta das 22h.

Foi aí que eu me lembrei do momento em que eu estava a entrar na boate e um número desconhecido estava a ligar pra mim.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Where stories live. Discover now