|CAPÍTULO:27|

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Quando Sofia saiu da minha sala deixou uma grande tenção entre mim e a Bidgit. Ela estava furiosa.

- Eu não gosto nada de ver vocês dois sozinhos. - Disse ela.

- Do que está falando? - Fui indiferente, ainda sentado em minha cadeira.

- Você acha que não percebo o jeito que olhas para ela? Pelo menos demonstre um pouco de respeito por mim.

Não falei nada, limitei - me a ouvi - la.

- Você sente alguma coisa por ela?

Meus olhos que antes estavam na tela do computador, agora estavam nela.

- Me responda. - Insistiu.

Me levantei e aproximei - me dela.

- O que haveria de haver entre nós? Ela é apenas minha secretária e nada além disso.

- Então olhe nos meus olhos e me diz que não sentes absolutamente nada por ela.

- Não existe nada entre nós. - Disse eu, ignorando totalmente o sentido da frase que ela havia dito.

Ela abanou negativamente a cabeça e saiu caminho em direcção a porta. Pensei em ir atrás, mas uma voz dentro de mim me dizia que seria melhor se a deixasse ir.

{...}

Já estava em casa usando as minhas roupas casuais. Sentei - me na sala de estar, estava a tomar um café enquanto lia as notícias pelo telemóvel, foi nesse instante que Elenna surgiu no cómodo.

- Brian, já que eu havia te dito que a Sophia viria para aqui depois do trabalho, porquê não ofereceu boleia pra ela? - Disse se sentando ao meu lado no imenso sofá de coro.

- Eu me esqueci. - Menti.

- Fala sério. - Seu telemóvel começou a tocar. - Estamos a falar dela e ela está a ligar. - Disse para mim que ainda estava com os olhos na tela do celular.

- Alô?! - Disse após atender.

Ao que parecia não havia obtido resposta, pois começou a dizer "alô" repetidas vezes. Em seguida tirou - o da orelha.

- Que estranho. - Disse ela. - Vou tentar outra vez.

Tentou outra e outra vez, a chamada  caia sempre na caixa postal.

- Está a dar na caixa postal.

- Talvez ela esteja num sitio com pouca rede. - Me levantei. - Não se preocupe atoa.

Fui para o meu quarto, onde pús - me a ler um dos meus livros favoritos " O código da vinci " , não importa quantas vezes eu lia, nunca me cansava.

{...}

Foi só no momento em que acordei que percebi que havia dormido enquanto lia. Antes mesmo que eu pensasse em xecar as horas, meu telemóvel tocou, era o sr. William, atendi.

- Olá, senhor William. Está tudo bem? - Minha voz ainda parecia meio sonolenta.

- Comigo está tudo bem. Só quero saber se a Sophia está aí com vocês, é que não consigo falar com ela já há um bom tempo, e ela não é de sair sem avisar. - Sua voz era de preocupação.

Foi aí que eu olhei pra o relógio em minha parede que constatei que eram 23:47.
Antes que eu pudesse responder, Elenna entrou em meu quarto.

- Eu estava a dormir, no momento não sei de nada, mas avisarei assim que souber. - Falei olhando para a mulher impaciente e ansiosa que estava na minha frente.

- Obrigado. Desculpa o incómodo a essa hora.

- Incómodo nenhum. -  Dito isso, terminei a ligação. - O foi?

- Não consegui falar com ela até agora.

Peguei no telemóvel e tentei eu mesmo ligar para ela, mas dava no mesmo, caixa postal.

- Já falaste com as amigas dela?

- As mais próximas somos eu, a Mary e a Elie. Não há mais lugar algum onde ela poderia ter ido. - Sentou - se a beira da cama.

Voltei a pegar no meu telemóvel e liguei para o chefe da segurança da empresa que supostamente estaria a trabalhar naquele mesmo dia.
Para a minha surpresa ele disse - me que estava em casa de pausa, supostamente eu havia dado o dia de folga aos homens da segurança.

- Está a acontecer alguma coisa. - Levantei - me.

- O que disseram? - Perguntou se colocando de pé também.

- Qual é o nome daquele seu amigo  loiro, alto de olhos azuis?

- Qual?

- Um que eu nunca havia visto antes.

- O Martin?

Não a respondi. Apenas entrei no meu closet peguei o casaco da causa moletom que estava a usar e sai do quarto com as chaves do carro nas mãos. Elenna saiu correndo atrás de mim, mas eu fui mais rápido. Entrei no carro e dei partida.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Where stories live. Discover now