|CAPÍTULO:20|

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Sophia

- Não acredito que eu estou aqui. - Bufei impaciente.

- Você vai adorar, eu te garanto. - Disse Elenna.

- Além disso, não tens nada à perder indo a essa festa. - Disse Mary.

- Isso é o que veremos. - Indaguei outra vez.

- E chegamos. - Elenna disse assim que o carro parou em frente a uma boate.

As pessoas que estavam no lado de fora estavam todas mascaradas. Era real, uma festa de máscaras como eu sempre quiz.
Assim que descemos do carro, Elenna entregou as chaves para um homem que em seguida foi estacionar o carro.

- Vamos entrar? - Perguntou ela.

Nós assentimos e estávamos a nos dirigir à entrada, mas acabamos parando quando dois conhecidos delas surgiram e elas foram até eles. Para eu não ficar só aí ouvindo as conversas delas, então decidi entrar.

Elas só podem estar de brincadeira, pensei, antes de me dirigir à entrada.

Quando passei pela porta que dava acesso à dentro, me deparei com uma escada longa como as dos castelos dos contos de fada. Quando terminei os degraus, meu telemóvel começou a tocar, desviei minha atenção do caminho para retira - lo da bolsa, ainda andando à passos lentos. Constatei que era um número estranho, então desliguei. Naquele mesmo instante senti tombo, eu havia esbarrado em alguém.

- Perdão. - Disse Ele. Um homem alto, moreno de olhos azuis, que usava uma camisa semi desabotoada, estava muito sexy. Com certeza era um deus grego.

Aos poucos segundos que pude observar aquele homem, pude notar algumas semelhanças com o babaca do Brian, mas preferi ignorar achei ser só coisa da minha cabeça.

- Desculpa eu. - Falei tentando gritar por conta do som alto da música. - Sou muito destraida. - Fui modesta.

- Talvez sejamos os dois. Você quer ir sentar junto ao balcão? - Convidou -me.

- Claro. - Falei esitante.

Fomos até junto ao balcão, onde nos sentamos e bebemos shampanhe enquanto conversavamos, até que uma música começou a tocar apologizase, ele estendeu - me a mão me convidando para dançar. Este por  alguns segundos, mas acabei topando.
Fomos para o centro da pista. Ele puxou - me  para perto dele e começamos a dançar ao som daquele slow. Estávamos próximos o suficiente para que podessemos sentir o cheiro um do outro. Foi assim que eu percebi que  nunca havia sentido o cheiro daquele perfume. Aí tive a certeza de que não era o Brian, pois eu conhecia o cheiro de todos os seus perfumes, louco ?  Mas sim.

- Adorei o seu perfume. - Disse em meu ouvido, me fazendo corar e voltando a ter dúvida e questionar se de facto ele não era o Brian. A voz era idêntica.

- Também achei o teu agradável. - Retruquei em seu ouvido, tentando disfarçar ao máximo o meu nervosismo.

Fomos nos envolvendo na música e quando dei por mim, ele havia me puxado para mais perto, tão perto que eu poderia ouvir a sua respiração, e com certeza ele também poderia ouvir a minha acelerada. Quase no final da música, fui surpreendida por um beijo. Ele segurava meu rosto levemente entre suas mãos. Quando nossos lábios se tocaram, pude sentir o que nunca havia sentido em um beijo, paixão, desejo e suavidade. Era como se minha mente tivesse sido transportada para outro mundo, a sensação era quase que inesplicável. Nos beijamos por segundos, até que a falta de ar nos obrigou a separarmo - nos.

Fiquei constrangida quando percebi que todos os olhares estavam em nós. A música parou e os aplausos soaram. Todo mundo havia visto aquilo.

- Parece que formamos um par ótimo. - Disse ele, quebrando o gelo que havia se formado entre nós.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Where stories live. Discover now