|CAPÍTULO:29|

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Brian

Pedi que um contacto localiza - se a casa do tal Martin Morris, em menos se minutos dei por mim em frente a sua porta. Toquei a campainha e segundos depois fui atendido.
Lá estava ele, o homem de cabelos meio alourados e sonolento.
Sem nem sequer o cumprimentar a dentre em sua casa chamando por Sophia.

- Onde está ela? - Perguntei já o olhando ferozmente e com um tom alterado.

- Primeiramente, que modos são esses de entrar na casa de alguém? E segundo, a Sophia não está aqui. Agora vá embora. - Falou apontando para a porta ainda aberta.

- Irei perguntar só mais uma vez. Onde está ela? - Repeti entre dentes.

- Eu já disse que ela não está aqui. Saia da minha casa antes que eu chame a polícia.

- Foi você quem pediu.

Com apenas um movimento eu já estava na sua frente. Com num movimento brusco e rápido dei - lhe uma cabeçada e dois socos em seguida, rasgando - lhe os lábios e aleijando o seu nariz. Segundos depois seu nariz e lábios estavam sangrando.
Ele estava desnorteado.

- O que fez com ela? - Perguntei

- Eu... - Estava a tentar se recuperar. - É que deveria te perguntar. Por que estás a procura dela a essa hora da madrugada? - Limpava com as costas das mãos o sangue que lhe escorria pelo nariz.

- Acha que vou acreditar nesse teu papo furado? Diz - me logo onde está ela?

- Porquê não procura você mesmo já que tem tanta certeza de que ela está aqui?

Olhei para os lados e não havia nada que chamava a minha atenção.

- Você se safou desta vez, mas fique sabendo que voltarei caso descubra que você é o responsável. - Apontava - lhe o dedo enquanto falava. Saí e ele fechou a porta.

Onde você está? Eram os meus pensamentos.
Entrei no carro e me dirigi à empresa. Tanto a empresa como a rua estavam desertas. Não havia nenhum sinal de vida excepto a dos grilos. Fui directo para a sala de segurança, onde era suposto estar o chefe da segurança. Sentei - me na cadeira em frente às telas e comecei a vasculhar o sistema a procura de algo que me pudesse ajudar. Foram horas de vídeo, desde a manhã até à hora em que todo o mundo abandonou o escritório. Verifiquei a câmara que geralmente fica apontada para a sala de Sophia e notei algo meio esquisito. Uma mulher que eu não conhecia, mas que tinha a certeza de que trabalha na empresa entrou na sala de Sophia um pouco antes do horário de saída e pegou uma pasta de documentos azul, a mesma que eu havia entregado a Sophia naquele mesmo dia. Ela olhava ao redor pra ver se ninguém a estava vendo e em seguida saiu de fininho. Avancei as filmagens, até ver outra coisa incomum. Um homem incapuçado entrou na sala de Sophia por volta das 22 horas. Não se podia ver directo o seu rosto por conta da má iluminação e da sombra criada pelo capuz. Ele levava consigo a mesma pasta de documentos. O homem colocou a capa  no topo da pilha de pastas que tinha por cima da secretária de Sophia e logo saiu. Continuei avançando até ver novamente Sophia entrando na sala apressada. Pareceu ficar confusa ao ver que a pasta estava em cima da secretária. Pegou na pasta e saiu com mesma velocidade que entrou. Daí pra frente não tinha mais nada.

Virei - me para a outra tela, a da rua. Avancei para as 22 horas. Vi o momento em que ela se encontrava sozinha a princípio, mas depois o mesmo homem de capuz surgiu da escuridão e colocou alguma coisa em seu nariz e sua boca a impedindo de respirar. Ela caiu desmaiada. O homem a carregou até um carro velho, um corola e deu partida. Gravei o número da matrícula, em seguida liguei para o meu contacto.

- Quero que localize o dono deste carro. - Falei e desliguei. Em seguida liguei para a polícia.

Minutos depois já tinha o nome de quem havia alugado o carro, mas o que eu não esperava era saber que o carro foi alugado com o nome da minha empresa.
O facto de saber que os reponsáveis foram pessoas da minha empresa deixava - me furioso, em breve se veriam comigo.
Comecei por ir a casa da mulher que havia pegado a pasta. Segundo ela, fez isso porque foi ameaçada pelo homem. Depois de tanta pressão acabou cedendo e deu - me a descrição do cara.

{...}

Minutos depois já estava a caminho da casa do cara, para a minha sorte não precisei chegar até lá, pois ví o mesmo carro das gravações vindo em direcção oposta à minha. Bloqueei a estrada, tirei a arma que guardava no porta - luvas fazia tempo, coloquei - a na cintura e desci do carro. Me dirigi até ele e parei em frente a porta do motorista. Bati no vidro
educadamente. O homem esitou por algum instante, mas acabou por baixar o vidro. Lá estava ele, o homem com as características que a mulher havia descrito.

- Pois não!? - Perguntou ele.

- Eu estou precisando chegar a algum lugar e achei que você me poderia ajudar. - Fiz os possíveis para acalmar a ansiedade dentro de mim, Felizmente parecia estar resultando.

- Me desculpa, eu acho que o senhor se enganou. Não acredito que eu seja a pessoa mais indicada para isso. - O homem tentava desfarçar seu nervosismo.

Dei a volta ao carro que por sorte era manual, o que me facilitou a entrar nele e sentar - me no banco do passageiro.

- Não... -  Falei num tom calmo, apontando a arma para o abdómen  dele. - Eu tenho a certeza absoluta de que você é a pessoa certa para levar - me até lá.

- Não sei do que está falando. Por favor, abaixa a arma. - Já estava a suar.

- Eu garanto que ela não será disparada se me levares até onde eu quero.

- Eu já disse que... - Estava a dizer, mas o enterrompi.

- Melhor coperar. Leva - me onde está a moça, agora.

Deu recta guarda e levou - me na direcção da qual ele voltava.

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Olá amores!
Passando para perguntar se estão a gostar dos novos capítulos.

O que acham deste lado Brian?

Será que ele chegará a tempo de salvar a Sophia?

Perguntas como essa você terá a resposta no próximo capítulo. Bjss e até breve.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon