Caio - Quarto conjugado.

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Reservei um quarto conjugado no hotel que Simon me instruiu, também tenho o endereço de Colin Hills em mãos. Agora me pego pensando se foi uma boa ideia, e se ela não ficar a vontade, minha decisão impulsiva foi pela pressa de resolver tudo. Olho para Jôse dormindo em meu ombro e sinto um alívio por ela ter vindo sem reclamar.

Procuro relaxar também e durmo, horas depois acordo com o aviso para colocar o cinto de segurança e acordo Jôse.

- Estamos chegando, coloca seu cinto.

- Tá. É sua resposta sonolenta.

Descemos, pegamos nossas malas e seguimos tomar um táxi até o hotel.

" Gran Palace Hotel" olho a fachada e sabia que Simon não indicaria nada menos que um hotel cinco estrelas no centro de Nova York.

O carro para, e descemos; nossas malas são tiradas do porta malas e seguimos para entrada, apresentar meus documentos e conhecer nosso quarto conjugado; chegou a hora de falar para Jôse e reservar um quarto para ela se assim ela preferir.

- Pego o cartão e somos acompanhados, até o elevador onde o funcionário indica o andar no painel e nos deixa a vontade.

É um lugar tranquilo e estamos sozinhos, olho para Jôse que está distraída, limpo a garganta para falar sobre nosso quarto.

- Docinho? Está cansada?

- Um pouco, dormi a viagem toda. Ela sorri lindamente no seu modo ingênua de ser.

- Reservei um quarto conjugado para nós Jô.

Ela me olha sem entender e explico.

- Um quarto com duas camas.

- Vai me ver dormir?

Apenas assinto.

Ela dá de ombros e diz:
- Tudo bem, talvez me ouça roncar a noite. Respiro aliviado e gargalho ela acompanha.
O elevador para e seguimos para nosso quarto, abro a porta e o lugar exala luxo, Jô põe a mala apoiada de qualquer jeito e pula na cama como se estivesse mergulhando, acabo achando incrível o modo como ela transforma momentos comuns em lembranças bonitas. Sorrio olhando seu entusiasmo.

- Vem Caio experimenta essa cama, parece uma nuvem.

Observo e não faço menção de ir então ela levanta e me puxa para cama, não sei direito o que aconteceu na tal brincadeira de experimentar a cama que acabei caindo e ela veio junto, tombou sobre mim e a segurei rapidamente para que não rolasse para chão. Acabo pressionando nossos corpos, nossos rostos ficam muito próximos, o clima muda, outra vez sinto que a atração entre nós grita.

- Me beija outra vez Caio, não aguento mais ficar pensando no seu beijo.

Sim... sim todos os dias minha princesa, quando quiser, é o que meu coração emite sem reservas em meu peito.

Me aproximo devagar, toco nossos lábios, passo a ponta da língua e ganho espaço quando seu lábios se abrem, devoro o sabor de sua boca, então sinto ela explorar a minha se espelhando em meus gestos.

- Sempre linda, posso te beijar a vida toda.

- Eu quero meu anjo, você me cura todos os dias, sua luz ilumina minha escuridão, tenho sede de você.

Ela retoma nosso beijo e não ofereço resistência alguma, porque ...Porra! É tudo que fantasiei em segredo todo esse tempo, ter sua boca, suas curvas,
sua pele perfumada, seu calor.

- Ah Caio é tão bom beijar você!

- Sou todo seu gatinha, pode beijar.

Seus lábios se abrem num sorriso e ela encosta seu nariz no meu.

- Meu?

Assinto embriagado com seu cheiro doce.

- Também sou tua meu anjo, amo seus beijos, seu cheiro...

Ah como é difícil manter o controle quando já se está no limite, é bom demais, mas estou dolorido nas calças, duro como uma rocha, ela vai acabar percebendo, prendo a respiração com medo de assustá-la.

- Que foi estou te apertando?

Nego com um gesto.

Sua perna desce e sua coxa macia resvala minhas partes. Seus olhos se abrem de um jeito engraçado,e eu riria se não estivesse apreensivo, por medo dela entender que sou um tarado, até posso ser mesmo, por ela; mas não há como controlar isso.

- Caio você... é...hum, está assim porque nós beijamos?

- Sim docinho, não consegui conter minha excitação, seus beijos são...

- Nossos beijos; Caio. Sim são muito gostosos, meu corpo também fica diferente quando nossos lábios se tocam, ou quando você me toca, eu assim como você, fico excitada.

Ela se afasta devagar e sinto falta do seu corpo, mas estou atônito com sua naturalidade para falar do assunto que achei ser traumático para ela.

- Fica!? É minha pergunta, como sou patético, pareço lesado, e devo estar mesmo, nunca me senti assim por mulher alguma.

Ela afirma num sorriso doce e levemente rosada.

- Tem compromisso hoje?

- Não docinho, por hoje vamos descansar e amanhã vamos a empresa do doutor Colin Hills.

- Vi um lugar que tinha no filme que assisti, de jogo de boliche, poderíamos ir até lá conhecer, o que acha?

Ela evoluiu tanto depois das consultas com a psicóloga, que é um alívio ver que está melhor, mais segura.

- Vamos sim Jô.

- Ah Caio, você é incrível sabia? Nunca diz não pra mim.

- A culpa é sua gatinha, fico apreciando a "paisagem" e tudo vira sim pra você.

- Bobinho.

- Isso não sou, porque trouxe você comigo e isso é  ser esperto.

Ela volta a se aproximar e minhas mãos formigam para tocarem nela, mas não faço, no entanto Jô vem mais perto e todo meu controle se esvai, puxo a para mais um beijo, mesmo que meu corpo inteiro queime para estar dentro dela, ao menos estamos ligados, pela conexão dos nossos corações. E isso é bom e verdadeiro.

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Obrigada por ler; Quero ser sua.🙌🙌🙌

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