Josefine - Meu príncipe.

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Não Controlo minhas pernas que me levam rápido até ele, eu não devia mas não consigo ter domínio do meu corpo neste momento.

É fascinante, suas expressões de prazer, a forma como se toca, há deleite, mas também um sofrimento incutido no ato. Poderia ser considerado sórdido, se eu não o ouvisse sussurrar para si mesmo o meu nome.

" Ah Josefine..."

Minhas pernas outr'ora firme, agora estão gelatinosas e me vejo de joelhos, apreciando o que não devia.

- Você está excitado...Ual é grande!

Caio está totalmente embaraçado e eu pareço lesada e sem saber o que fazer depois de pensar alto.

- Desculpe Jôse, foi um momento de fraqueza.

- Posso te ajudar?

Ele fecha os olhos e toco sobre sua mão, ele tira e sobrepõe a minha. Então me guia a seguir seu gesto anterior, a pele macia e aveludada me surpreende nunca imaginei que fosse assim. Aliás eu morria de medo até ver o de Caio.

- Chega. Ele afasta minha mão e volta sua Boxer e moletom no lugar e num salto está no banheiro.

Vou até a porta preocupada e o ouço deferir uns sons desconexos e me afasto desconcertada, é muito para meu corpo; ouví-lo, é insano, mas gostaria de ainda estar tocando seu membro, enquanto ele se entrega, meu desejo por ele só cresce e não consigo conter meus impulsos, posso perdê-lo, me sinto triste, ele vai achar que sou um prostituta como a Marilu e me afastar. A porta do banheiro se abre e abaixo minha cabeça, temendo ser expulsa agora mesmo.

Ele vem direto até mim.
- Vem comigo. Diz carinhosamente e me estende a mão; aceito e seguro nela. Caio me conduz até sua cama.

- Desculpa. Eu murmuro num som quase inaudível.

- Não! Ele se posiciona firme.

- Você não precisa se desculpar, só me sinto culpado por permitir que me tocasse, eu é que estava errado, você é muito ingênua ainda docinho.

- Eu não entendo, se não errei porque fugiu?

- É complicado, mas vou ser sincero; me senti um cafajeste por permitir que fizesse parte disso antes de dar a você a atenção que merece.

- Como assim?

Caio não continua explicando porque sou como uma criança do jardim de infância, não entendo nada de um relacionamento maduro entre um homem e uma mulher, ser exposta a toda sujeira de Marilu só me fez se fechar mais na minha concha e evitar conhecer aquele tipo de relação, doentia e sem amor. Aqui é outra história, o homem a minha frente  cuida de mim com carinho e respeito, eu sei que o que ele vai me ensinar é muito superior as transas sórdidas da minha mãe.

- Deite-se aqui ao meu lado docinho.

Faço o que ele pede e suas mãos amparam meu rosto, com os olhos mergulhados nos meus profundamente ele começa a falar.

- No início não te ajudei por interesse algum, isso que começou acontecer entre nós foge as minhas intenções, mas é tudo que mais quero; ter suas mãos em mim, nossos corpos suados numa cama, entre outras fantasias do meu tolo coração; mas não, sem sua permissão, porque sua decisão é a mais importante aqui, sei das feridas do seu passado e minha pergunta é; você quer isso Josefine?

Engulo seco, a intensidade das suas palavras e forma como fala cheio de paixão, diria até devoção me assusta e emociona. Nunca imaginei que um homem pudesse ser tão atencioso e afetuoso se tratando de sexo.

- Sim é isso que eu quero. Digo segura de que não ninguém melhor no mundo para me livrar dos conceitos deturpados de uma relação entre homem e mulher.

Antes que eu me dê conta estou deitada, exatamente no centro de sua cama, Caio paira sobre mim, analisando minuciosamente minhas reações. Não contenho um arfar pecaminoso, carregado do desejo com que reage meu corpo a sua proximidade tão deliciosa.

- Tem certeza docinho, não haverá volta? No entanto paro, no mesmo instante que você me disser que não quer mais.

Apenas afirmo com um aceno, incapaz de formular uma frase sem tremer os lábios, que prendo entre os dentes para não denunciar minha extrema excitação.

Seus lábios cobrem os meus num beijo exigente, parecer levar tudo de mim, absorver cada fagulha de raciocínio, me entrego totalmente sem reservas ou limites, puxo seu corpo para senti-lo sobre mim, agora quero seu corpo colado ao meu, e seu calor irradiando energia e vida ao meu que parece tão pálido e sem vida longe dele. Meu coração acelerado denuncia o real sentido dessas reações impulsivas do meu corpo; eu o amo, amo muito.

Sua boca trilha por meu corpo de forma reverente, tal como o pincel de um grande artista por sua tela, sinto me viva em cada terminação nervosa, sua respiração toca meu seio e o prazer chega antes do seu toque, então ele deixa um beijo sob a mamilo eriçado, sob meu pijama de bolinhas inexperiente como eu, se soubesse usaria uma camisola de cetim.

Então ele parece ler meus pensamentos e tira minha blusinha, e depois meu short, observando com olhos em chamas minha pequena calcinha preta sem detalhes.

- Linda, maravilhosa, só minha!

Meu rosto ferve, é a primeira vez que sinto isso e não é apenas timidez mas também desejo.

- Oh. É o que consigo falar.

O príncipe da minha vida, prossegue sua missão, que parece ser me dar prazer. Sua boca toma meu seio sem muita delicadeza, fecho meus olhos e me entrego, é uma sensação maravilhosa! Suas mãos apertam meu bumbum com possessividade.

Agarro seus cabelos macios, arqueando o corpo para dar lhe mais acesso...

- Quero você docinho, quero muito e hoje...

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Obrigada pela sua leitura
Espero que estejam gostando.
Uma abraço pra você.
Até sábado gente linda!😘








Quero ser suaWhere stories live. Discover now