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4 Anos depois.

Eu acordo cedo, não fora do habitual, meu filho pula na minha cama e chama meu nome, eu nego com a cabeça e coloco um travesseiro em cima de minha cabeça, meu filho tem apenas três anos, mas é a peste mais bagunceira que eu já conheci, as pessoas falam que é a pior fase da vida da criança, a pior fase foi com os dois anos, ele chorava por tudo, gritava e esperneava, agora ele está mais calminho. E eu agradeço muito por isso, eu trabalho de manhã e ele tem que ficar me esperando sentadinho enquanto eu trabalho, o que não é muito bom quando ele está nos nervos lá em cima.

Ele tira o travesseiro de minha cabeça e me abraça.

- Bom dia mamãe! - Ele grita perto de meu ouvido e e eu reviro os olhos. - Bom dia! Bom dia! Bom dia! - Ele começa a pular na cama novamente e eu puxo ele para perto o enchendo de beijos. - Chega mamãe! - Ele diz rindo, seus dentinhos são lindos, todos infileiradinhos minúsculos, mas a mordida dele dói, digo por experiência própria. Quando ele está muito feliz costuma morder meus braço, já o repreendi sobre isso. - Estou com fome! Faz café!

- Está com fome meu amor? - Ele concorda sorrindo e eu me levanto com dificuldade, hoje iremos sair com meus amigos, Fernanda e Isabela adoraram uma menina, que agora é melhor amiga do Peter, fico feliz mesmo depois de anos ainda mantemos a amizade. Max e Cole se casaram a pouco tempo, no momento estou sozinha, tive dois namorado ano passado, mas desisti de tentar um ralacionamento novamente. - Hoje vamos sair com a Lily.

- Vamos! Eba! - Ele diz animado - Eu procuro minha calça moletom e a visto, pego minha blusa e visto ela. - Mamãe! Amanhã é meu aniversário. - E é por esse motivo ele não tem me deixado em paz, ele quer saber o que estou fazendo para ele. Eu me aproximo dele e beijo seu nariz.

- Eu sei meu amor.

- Uhm! - Ele resmunga sorrindo para mim, o sorriso mais lindo que já vi em toda minha vida. Eu desço as escadas e ele me segue correndo, quase cai da escada, eu pego as fatias de pão e coloco elas na torradeira, enquanto isso ele corre pela sala com seu carrinho. Ele cai no chão e eu me viro para pegar a torrada.

A maioria das crianças tendem a chorar quando veem que um adulto está chorando, e para Peter é a mesma coisa, ele faz um escândalo quando se machuca e eu estou o olhando. Eu coloco a torrada em cima de seu prato e ele corre para pega-las. Eu tomo de sua mão e passo requeijão na torrada antes de entregar para ele novamente.

- Mamãe! - Eu olho para ele e me sento na cadeira da mesa - Eu amo você! - Ele diz como se fosse a primeira vez, mas não é, depois que ele aprendeu o a falar essa frase ele passa o dia inteiro a repetindo para mim.

- Eu também te amo meu amor, muito. - Ele sorri e enfia a torrada na boca. Eu beijo sua bochecha e ele abre um sorriso divertido. - Agora come a maçã, senão não vamos sair para ver a Lily.

- Ah não! - Eu concordo e ele suspira enfiando um pedacinho de maçã na boca. - Mamãe - Eu olho para ele que sorri bobo para mim. - Amanhã é dias dos pais - Sua expressão muda para chateação. - Eu não tenho quem levar...

- Eu vou com você meu amor. Vai ser nós dois, o que você acha? - Ele concorda e eu sorri beijando sua testa - Agora coma a maçã. - Mudo de assunto. Quando terminamos de tomar café eu troco de roupa e ajudo ele a escovar os dentes. Visto ele e penteio seu cabelo, quando dão duas da tarde nós vamos até a lanchonete que combinei de encontrar meus amigos.

Nada mudou muito em minha vida em quatro anos, apesar de ter me tornado mãe, descobri que isso é a melhor coisa do mundo, ser mãe, nos primeiro meses foram difíceis, cuidar de um bebê é muito difícil, mas depois eu peguei o jeito, tento manter a maior parte do tempo Peter ocupado, para que eu não tenha que dar um celular para ele.

Um amor puroWhere stories live. Discover now