four: the name.

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TAYLER LEBLANC.

- Tenho que terminar as entrevistas, podemos nos encontrar mais tarde. - Proponho e Emma concorda.

- Espero que tenha a mesma certeza que eu. - Franzo a testa ao escutar Emma falar. - Ou vai dar muito certo ou muito errado. - Ela diz como se fosse óbvio.

- E eu espero que dê muito certo. - Murmuro segurando a cabeça com as mãos.

- Aonde nós vamos nos encontrar? - Emma se levanta e cruza os seus braços, fixando o olhar em mim. - Me passe o seu número também. - Ela completa.

- Na minha casa. - Respondo sua primeira pergunta. - Pegue um dos meus cartões. - Entrego o pequeno pedaço de papel.

Emma fica parada, sem saber o que fazer. - É...Tchau então. - A loira concerta a bolsa em seu ombro e não demora para se retirar.

Puxo o meu celular do bolso e mando a seguinte mensagem para Olivia. "Consegui a noiva, não pense em ir a minha casa hoje." Surtos definem as próximas mensagens.

Ligo para uma das funcionárias da minha casa e peço para que todos sejam liberados, o tipo de conversa que eu teria com Emma era melhor ficar entre nós dois.

Aciono a secretária e ordeno que chame mais uma candidata, meu dia seria longo mas eu estava ansioso para a noite chegar.

Chego em casa e me deparo com tudo vazio, agradeço mentalmente

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Chego em casa e me deparo com tudo vazio, agradeço mentalmente. Lembro de ter passado o endereço para Emma pelo telefone.

Caminho até a adega para escolher um vinho, opto por pegar o meu favorito, estava afim de ficar "tranquilo", peço comida chinesa, espero que Emma goste se não terá que se virar com os restos na geladeira.

Enquanto espero a comida chegar tomo um banho rápido, tirar o terno que a empresa me obriga a usar é a minha parte preferida do dia. Escolho uma roupa leve que não deixa de ser chique.

Escuto a campainha tocar e caminho até a o portão da minha casa, vejo pelo olho mágico Emma com suas unhas na boca, aparentando nervosismo.

- Boa noite. - Ela se recompõe ao me ver abrindo o portão.

- Pode entrar. - Abro espaço para a mesma passar.

- Não quero enrolar muito, podemos ir direto ao assunto. - Puxo assunto enquanto caminhamos até a cozinha. - Ah, espero que goste de comida chinesa. - Completo e ela ri fraco.

- Eu gosto. - Emma se senta em um dos bancos a apoia os braços no balcão.

- Bom, estou com esse papel para anotar os nossos limites e o que concordamos ou não. - Explico e ela assente.

- O que deseja colocar no primeiro tópico? - Ela diz enquanto eu abro nossas comidas e sirvo nosso vinho.

- Não podemos contar para ninguém, nem para os pais e muito menos amigos. - Emma segura a caneta e parece anotar o que eu estava dizendo. - E você?

- Não quero conversar sobre o meu passado, em momento nenhum. - Puxo o papel de sua mão e anoto. - Terceiro?

- Eu posso me envolver com outras pessoas porém prefiro que você não tente se aproximar de outro cara. - Arrisco dizer e Emma arregala os olhos.

- Olha para mim e veja se eu tenho cara de mulher traída? - Ela se aproxima apontando para o seu rosto. - Isso foi bem machista da sua parte, faço questão de anotar, direitos iguais para os dois, se eu não posso, você não pode também. - Ela explica e vejo que não tenho argumentos para discutir com Emma agora.

- Você está um pouco equivocada mas se é assim que deseja... - Respondo ao ver ela anotar.

- Sobre o sexo...- Emma parece tímida ao entrar nesse assunto. - Acho justo a gente fazer apenas para conceder o bebê. - Ela explica e arregalo os olhos.

- Você quer me matar, certo? Não podemos ficar com outras pessoas e vamos transar apenas uma única vez? - Pergunto e Emma enfia uma boa parte da comida na boca para não precisar responder.

- Não sabemos se virá de primeira. - Ela justifica e eu cruzo os braços.

- Vou rezar para não acontecer de primeira. - Brinco e recebo um olhar repreendor.

- Sobre o nome da criança... - Mudo completamente o assunto. - Meu pai deixou na carta que gostaria de Camila ou Henry. - Proponho e ela sorri.

- Por mim. - Emma dá de ombros. - Se é uma escolha dele, não podemos fazer muito sobre isso. - Ela diz e eu concordo.

- Temos apenas uma semana e dois dias para nos casar, o resto do mês usaremos para tentar...Você sabe.- Explico e Emma concorda.

- Podemos fazer o noivado na quarta-feira e nos casar no sábado. - Concordo com a sua ideia. - Sua família não vai estranhar, um casamento tão repentino?

- Provavelmente, mas eles sabem que em algum momento eu me apaixonaria. - Explico, para falar a verdade eu não estava me importando com o que eles pensariam. - E a sua?

- Vão estranhar muito, mas eu realmente não me importo, como eu disse eu preciso do emprego. - Emma responde.

- Precisamos parecer apaixonados, ninguém poderá suspeitar. - Digo e ela concorda. - Apenas minha prima Olivia e meu melhor amigo Matteo sabem disso tudo. - Ela levanta as sobrancelhas.

- Então...Eu posso contar somente para a minha melhor amiga? - Emma pergunta em um tom inseguro. - Por favor Tayler. - Ela implora e apenas reviro os olhos.

- Apenas para ela. - Então Emma me vence, com aquela sua carinha de cachorrinho na chuva.

- Tenho mais uma condição. - Ela cruza os seus braços e fixo os meus olhos nos seus. - Quero que arranje um emprego para Sabrina também. - Reviro os meus olhos na não tinha outra opção além de concordar.

- Esse casamento está me custando caro e nem estou falando de dinheiro. - Murmuro e Emma suspira.

- Eu terei que me mudar para cá? - Escuto a loira perguntar.

- Sim, pode vir amanhã se quiser. - Ela arregala os olhos com a minha resposta.

- Tudo bem. - Emma engole seco. - Não teremos que dividir a cama, certo? - Ela pergunta.

- Temos milhares de quartos nessa casa, não se preocupe com isso. - Vejo um alívio tomar conta de seu olhar.

- Preciso deixar claro que não te obrigarei a fazer nada que não seja da sua vontade, em todos os sentidos. - Tento não demonstrar nenhum tipo de fofura ou algo do tipo em meu tom de voz.

- Eu sei disso, mesmo se tentasse algo comigo, eu arrancaria seu pênis fora com um facão. - Emma sorri e lhe encaro sério.

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 𝙊𝙐𝙍 𝙇𝙄𝙏𝙏𝙇𝙀 𝙊𝙉𝙀Where stories live. Discover now