twenty-seven: in the bathroom.

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EMMA FISHER.

O meu dia foi cansativo, cheguei atrasada no trabalho mas em compensação fui a última a sair. Tayler demorou para me contar que teremos uma festa surpresa para Olivia hoje, quando eu cheguei em casa tudo estava arrumado e os convidados já estavam chegando.

Nunca fui tão rápida para me arrumar, escolhi um vestido preto colado e um salto alto da mesma cor, essa roupa é do tipo que não tem erro. Deixei o meu cabelo natural e fiz uma maquiagem básica, mas que destacava o meus olhos.

Escuto algumas batidas na porta e quando me viro dou de cara com Tayler, que já está muito bem arrumado.

— Você está pronta? — Ele se aproxima de mim e parece estar bem paciente, o que é quase um milagre. O seu cheiro possui o cômodo e me faz arrepiar.

— Estou quase. — Respondo enquanto finalizo o meu batom. — Como estou? — Dou uma voltinha para dar a ele a visão completa.

— A mais bonita da festa, com certeza. — Sua resposta me faz sorrir, é quase inevitável. — E a mais atrasada, precisamos descer antes que Olivia chegue. — Tayler passa as mãos em meus ombros e me aproxima ao seu corpo, levanto as sobrancelhas quando seu rosto chega perto do meu pescoço. — A mais bonita e cheirosa. — O contato de sua pele com a minha me trás calor e eu sei que ele percebe isso muito bem.

— Me diga que comprou um presente para Liv em nosso nome. — Tento me distrair da vontade de arrancar nossas roupas.

— Ela me mataria se eu esquecesse. — Tayler responde como se fosse algo óbvio, que bom.

Assim que descemos recebo inúmeros olhares, há familiares de Tayler que eu ainda não conhecia e isso me deixava um pouco desconfortável. Vejo Luca e Valentin se aproximarem e acabo relaxando, eles sempre arrumam um jeito de me fazer rir.

— Eu não sou muito fã de loiras, mas você é encantadora. — Dou uma risada quando Luca diz, recebendo um olhar mortal de Tayler que está ao meu lado.

— Eu não sou muito fã de homens tatuados igual a um gibi, mas você é bonitinho até. — Respondo e os três gargalham. — Fiquei sabendo que Olivia está namorando, vocês lembraram de chamar ele? — Sinto o clima pesar assim que pergunto.

— O cara está praticamente morando na nossa casa, eu fui obrigado a comentar com ele sobre a festa. — Valentin responde e escuto Tayler bufar, acabo rindo, os três com ciúmes é algo muito engraçado.

— Como assim morando? Vocês precisam colocar esse maluco em seu devido lugar. — Luca diz sério, o que me deixa com medo porque seu temperamento não é fácil.

— Olivia oferece um abrigo, o próximo é o que? Uma cartão de crédito? — Tayler responde com e eu sinto o ódio em sua fala.

— Vocês precisam se acalmar, estão julgando muito o garoto sem conhecer. — Tento amenizar a situação, hoje não é um dia de briga.

— ELA ESTÁ CHEGANDO! — Assim que escutamos um amigo de Olivia gritar, apagamos as luzes e mantemos o silêncio.

Quando a porta se abre revela Olivia com seu namorado, ela está linda, vestida com roupas roxas que por coincidência combinavam com a festa. Sua reação é a melhor, ela está boquiaberta e nitidamente feliz.

— Feliz aniversário Liv! — A abraço assim que consigo chegar até ela, a multidão de gente querendo falar com Olivia era gigante. — Você está linda. — Vejo um sorriso de orelha a orelha se formar em seu rosto.

— Obrigada Emma, digo o mesmo sobre você. — Ela me abraça de novo, eu sinto muita verdade em nossa relação, Olivia é uma amiga que toda essa situação acabou me dando.

Falar com Olivia foi a última coisa que fiz antes de começar a beber com os meninos, enchemos a cara, misturamos todos os tipos de bebidas possíveis e curtimos até o último momento.

— Eu estou vendo tudo girar. — Vejo Íris de um jeito que nunca tinha visto antes, segurando seus saltos e com o batom vermelho levemente borrado.

— Emma esse é o maior perigo da família Leblanc! — Valentin com a fala embolada aponta para Íris, fazendo todo mundo rir.

Já era o final da festa e só sobrou eu, Tayler, Luca, Valentin e Íris. Bêbados e rindo de qualquer coisa.

— Ainda sem acreditar que a minha priminha está namorando aquilo. — Quase não dá para entender o que Íris diz, mas vejo os meninos concordarem.

— Olivia não é mais um criança, vocês precisam aceitar isso. — Respondo e dou o último gole no meu drink. Olho para o lado e vejo Tayler me olhar como se eu tivesse falado a pior ofensa do mundo.

— Se a sua filha namorar um traste eu vou dizer isso. — Tayler diz perto do meu ouvido.

— Nossa filha. — Corrijo, também dizendo em seu ouvido, para apenas ele escutar.

Quando conseguimos expulsar todos da nossa casa, eu corro para o banho, estou tão bêbada que só reparo a porta do banheiro aberta quando já estou dentro do chuveiro.

Me assusto levemente quando escuto duas batidas na porta, no automático tento tampar o meu corpo, quando vejo, Tayler está parado me observando.

— Não acredito que você está se cobrindo pra mim. — Abro um sorriso, quando ele se aproxima abrindo a porta do box.

— Você está indo tomar banho de roupa? — Tayler continua sério, apenas tira a sua calça, que era a única peça de roupa em seu corpo e joga para fora do box.

— Você estava tão linda hoje, foi muito difícil te olhar e não querer arrancar sua roupa fora. — Meu corpo se arrepia, Tayler percebe e leva sua mão até o meu seio, acariciando e apertando, me deixado louca de tesão.

— Agora eu estou aqui, sem roupa. — Estamos próximos, nariz com nariz.

Tayler não demora muito para se aproximar e me beijar, nosso beijo é desesperado, como se estivéssemos precisando daquilo a todo estante.

— Eu não aguento mais esperar, preciso sentir como é estar dentro de você. — Seus beijos vão para o meu pescoço, descem até o meu seio, onde ele morde e chupa sem parar.

— Por favor, Tayler...Sem tortura. — É rápido quando ele me vira de costas para ele e me bate, muito forte, meu grito faz um eco no banheiro.

Ele me penetra e por ser muito grande dói um pouco, mas passa, porque o tesão é maior. Ele me bate fundo e forte e eu não sinto vergonha em gemer o mais alto possível.

Tayler enrola o meu cabelo na mão, fazendo um cabo de cavalo desleixado e puxa forte, seus gemidos perto do meu ouvido melhoram tudo e me deixam mais perto do meu ápice.

— Goza pra mim, linda. — Não sei se é o momento, ou o apelido, mas o meu corpo obedece e eu gozo.

Tayler não para de meter, ele deixa chupões pelo meu pescoço e sua mão desce até o meu clitóris, intensificando o meu orgasmo. Meu marido me vira de frente para ele, mordo o meu lábio inferior quando vejo o seu olhar para mim, Tayler dá um tapa fraco no meu rosto me fazendo sorrir. Ele não para com os seus movimentos até gozar dentro de mim.

— Estou feliz que não preciso me controlar com você. — Ele diz baixo no meu ouvido, mesmo estando apenas nós dois ali.

Naquele banheiro, eu esqueço de tudo, dos reais motivos para estarmos fazendo isso, apenas penso no quanto eu quero que aconteça de novo.

 𝙊𝙐𝙍 𝙇𝙄𝙏𝙏𝙇𝙀 𝙊𝙉𝙀Onde histórias criam vida. Descubra agora