Capítulo quarenta

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Eu já fui em muitos parques na minha vida, mas nenhum se compara aos da Disney. Drew prometeu que eu iria amar, e mais uma vez ele estava certo.

Um grupinho de fãs do Drew parou ele em frente a loja de varinhas do Harry Potter. Inclusive, comprei a minha, uma igual a do Harry! A do Drew foi igual a do Voldemort. Ainda bem que dizem que os opostos se atraem. Sei que vamos ficar igual dois idiotas fingindo uma briga com as varinhas assim que chegarmos em casa.

- Vocês estão juntos? - Uma fã pergunta a Drew. Minha cara vai no chão, cruzo os braços e fico olhando para ele.

- Tipo isso. - Ele diz dando uma piscadinha pra mim. Algumas das meninas me olham feio, outras abrem um sorriso enorme!

Ficamos todos em uma pousada cinco estrelas, meu pai entrou em colapso quando eu e Drew pedimos quarto com cama de casal. Minha mãe passou mal de rir! Ele queria o que? Que dormissemos em camas separadas? Faça me o favor né papai!

Fomos em todos os brinquedos possíveis! Fomos a parques aquáticos e parques de diversões. A noite, em frente ao castelo da Disney, nos beijamos. Os fogos estouravam no céu e eu dizia que o amava. Ele disse o mesmo. O final clichê que eu sempre quis. Se eu contasse, não acreditariam. Drew me ajudou a descobrir tantas coisas sobre mim mesma, tantos sentimentos! Eu amo esse garoto.

Em pouco tempo estarei na faculdade, com uma fanbase crescendo, o amor por atuação aumentando, uma série incrível que fiz um papel espetacular e o melhor de tudo, namorando o homem dos meus sonhos.

Uma amizade de infância perdida que se encontrou no amor, seria uma boa frase para definir nossa história.

Apesar de tudo, ainda somos melhores amigos, ainda sou sua fã, e sempre vou ser. Ele sempre vai ser o cara em que mais confio, o que conto tudo. Amo cada detalhe dele, amo quando me olha, amo quando me elogia. Amo quando me faz rir, e amo mais ainda como me entende. O jeito que me acolhe, o jeito que me ama.

Nenhum livro no mundo seria capaz de descrever o nosso amor. Escritores tentariam, e falhariam miseravelmente. Os roteiristas iriam tentar com filmes e séries, nenhum deles seria o suficiente. Nem as estrelas poderiam dizer o quanto nós dois nos amamos.

*

Drew e eu discutimos por coisas idiotas a cada três minutos! Até para sair, a gente arruma um jeitinho de gritar. Alguns diriam que isso é errado, que desgasta a relação. As nossas gritarias idiotas só nos torna mais próximos e apaixonados.

- COMO EU VOU SABER ONDE ESTÁ O SEU RELÓGIO? - Eu grito. Já é a terceira vez que ele me pergunta onde colocou esse troço.

- NÓS MORAMOS JUNTOS!

- O RELÓGIO É SEU! - Drew desiste de gritar. Eu não faço ideia de onde ele coloca suas coisas. Eu arrumo de um jeito, ele arruma de outro. Pra que ele pede para eu arrumar se ele vai bagunçar tudo? Eu não entendo.

- Eu não consigo achar amor. - Ele me diz com a voz tristinha. Me parte o coração, ele não se desgruda daquele relógio.

- Vou achar para você. - Não demora muito, na verdade. No banheiro. Ele deixou em cima da pia! Custava ter olhado?

- Serve esse daqui?

- Serve. - Ele fala, se sente derrotado quando eu acho suas coisas. Já estamos aqui a três dias, depois de amanhã vamos embora. Como todos os dias estamos saindo com nossos pais, hoje vamos sair só eu e ele. Um segundo encontro, de acordo com Drew.

- Posso dirigir? - Pergunto só para irritar. Ainda não tenho carteira e Drew tem muito o que me ensinar.

- Se você bater meu carro tudo bem, agora se você bater um carro alugado não vai rolar né vida. - Ele diz como se fosse óbvio. E é.

- Eu sei, não sou tão burra assim amor.

- Você não é burra nunca, bobona. - Ele me da um beijinho na testa e pega minha mão para irmos. No carro, mesmo que não seja nosso, colocamos música. É minha playlist, e repito a mesma música quantas vezes eu quiser.

Drew parece inquieto pra cacete!

- Mia. - Ele chama, finalmente.

- Oi.

- Esse é o seu jeito de falar que essa é nossa música?

- Como assim?

- Ja é a terceira vez!

- Gosto da Taylor Swift ué! Não posso?

- Se eu ouvir Paper Rings mais uma vez eu vou entrar em colapso.

- I LIKE SHINY THINGS BUT I'D MARRY YOU WITH PAPER RINGS - Começo a cantarolar.

- Ok, Mia, essa pode ser a nossa música.

- Você que está dizendo, não falei nada. - Digo, sonsa. Essa música é a nossa cara! Quero que seja nossa. Sempre me lembro de nós dois quando escuto.

- Eu casaria com você com anéis de papel. - Ele diz olhando para mim. Uma mão no volante e a outra junto a minha.

- E eu odeio acidentes, exceto quando a gente passou de amigos pra isso aqui. - Digo apontando para nós dois.

- A única coisa que a música errou foi na parte do acidente. - Ele diz.

- Por que?

- Porque nós dois acabarmos juntos, foi o plano mais lindo e elaborado do universo.

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Obrigada a todo mundo que acompanhou, comentou, votou, compartilhou e leu. Todo mundo! Eu amei escrever essa fic pq usei uma linguagem mais leve, diferente da que eu escrevi do rafe. Amei ver os dois se apaixonando devagar um pelo outro e surtei em cada momento assim como vocês! Desculpem qualquer coisa e obrigada por tudo, logo eu estarei escrevendo mais pq todo esse apoio só me incentiva, e eu amo isso! Me sigam e fiquem atentos no meu perfil caso apareça uma história nova. Me digam personagens/famosos e tipos de histórias que vocês gostariam de ler! Amo vocês, obrigada por tudo. <3

Paper Rings | Drew StarkeyWhere stories live. Discover now