Capítulo 35

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Era um pouco difícil parar de olhar para aqueles olhos azuis, que pareciam dois abismos sem fim, que engolia a alma de quem olhasse por muito tempo, Corvo não demonstrou nada porque já tinha visto a beleza de Zen, mas os outros estavam hipnotizados, Mateus babava, Felipe logo se recompôs e Princesa quase que não conseguia pronunciar palavra nenhuma.

- O que foi? O gato comeu sua língua?- Zen apesar de ter um tom autoritário e arrogante conseguiu fazer os meninos rirem.

- Depende... Se o gato for você pode comer o que quiser! - Eles olharam para ela e Corvo a repreendeu, mas Zen estava tranquilo.

Quando todos se sentaram Princesa finalmente se concentrou.

- Desculpa pelos meus modos - Ela percebeu que Zen era educado. - É  que você é lindo! - Zen sorriu.

- Sem problemas, eu já ouvi isso várias vezes. - Aí estava a prova da sua arrogância. Logo o mordomo e mais duas servas começaram a servir o almoço e depois se retiraram.

Começaram a comer a comida, a carne, as massas e o molho, era um banquete! Nenhuma palavra foi dita, nem por Zen e nem pelos outros, por que estavam esperando ele se pronunciar. Princesa olhava para Zen e pensava no óbvio, Mateus aceitaria sem questionar aquele homem, forte, com tatuagens nos braços, bem vestido, aquela boca carnuda e avermelhada, a pele clara que aparentava ser de bebê por ser lisa e sem manchas, sem falar dos seus olhos azuis, seu cabelo preto e liso com corte moderno, realmente era um homem lindo sem falar da sua voz forte e grave, sua postura de líder e seu jeito arrogante e educado, todo o conjunto fazia daquele homem irrecusável e não vamos esquecer que ele era milionário! Um ponto importantíssimo a ser notado.

Apesar dos defeitos, as qualidades eram em dobro.

- Servo, você mostrou a casa para eles conhecerem?

- sim senhor, mas o lado esquerdo não deu tempo de mostrar.

- o que tem no lado esquerdo da casa? pergunta Princesa bem mais relaxada

- ao subir as escadas no lado esquerdo tem mais quartos e uma sala para massagens, tem uma sauna, uma sala para treinamentos, meu escritório e o meu quarto!

- sua casa é linda! - diz Felipe educadamente

- obrigado! - ele também tinha um sotaque ao falar, mas seu português era melhor que dos empregados

- então... já podemos tratar dos negócios? - Princesa estava ansiosa, mas estava confiante que conseguiria.

- Eu até que gostaria, mas logo à tarde tenho um compromisso e não poderei desmarcar, nossos negócios ficarão  para a noite, algum problema?

- não! não! nenhum problema!

- então à noite conversaremos, fiquem à vontade para fazer qualquer atividade - disse Zen ao se levantar  - servo faça de tudo para agradar eles, o Rei eu conheço e quero com ele afirmar nossa aliança de vez, passar bem! - Zen se retirou da sala.

- eu precisarei voltar com as minhas atividades do cotidiano, mas fiquem à vontade e qualquer coisa não hesite em me chamar

- pode ter certeza que sim! - diz Corvo sorrindo. Logo o mordomo se retira

- antes de nos separarmos vamos para um quarto lá em cima precisamos conversar - diz Princesa e é isso que ele fazem, sobem pela escada, entram no quarto 1 e se trancam para conversar.

Aquilo tudo era inacreditável, mas eles precisavam tentar e fazer a vontade do Rei e do líder ou seja, entregar Mateus.
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Os meninos haviam terminado de almoçar, alguns foram descansar e dormir, alguns ainda conversavam na sala de lazer, outros foram para a biblioteca.

As Cores do Destino (Romance Gay) +18Onde as histórias ganham vida. Descobre agora