Felipe estava boquiaberto, como aquela menina poderia saber e como ela tinha já uma opinião formada sobre Mateus (aliás ela estava certa).
- Por favor me explica! Como você sabe que é o Mateus que vamos oferecer como pagamento?
- Você vai me desculpar, mas aquela Princesa é muito escandalosa!
- Ainda não entendi! Apesar de ser verdade.
- Vou explicar! Quando vocês chegaram, começou a fofoca entre os servos, eu me interessei e fui espiar, não me leve a mal, mas estava curiosa.
- Tudo bem.
- Bom... Vocês não perceberam a minha presença, porque estava me escondendo para não ser vista, vocês estavam bem hipnotizados com a mansão.
- Isso é verdade! Esse lugar é grande e lindo.
- Eu pude observar vocês e percebi que você era bem diferente deles!
- Até agradeço por isso, mas ainda não entendi como você sabe do plano de Princesa.
- Simples... Eu estava arrumando um dos quartos quando ouvi vozes, reconheci que eram vocês, juro que dessa vez não estava bisbilhotando
- Eu acredito em você.
- Eu ouvi gritos e me assustei, por isso disse que aquela Princesa é escandalosa. Fui para trás da porta, ouvi tudo e entendi o plano.
- Você contou para o Zen?
- Não! Me deu vontade, mas não seria preciso, conheço ele o suficiente para saber que ele talvez não vai querer.
- Talvez?
- O Zen é muito imprevisível, só Deus sabe o que se passa naquela cabeça.
- Vamos ver no que dar!
- Eu me aproximei de você porque além de parecer um cara legal, eu queria confirmar essa história, mas estou tranquila.
- Fico feliz em ver sua preocupação com o Zen, mas nem sabemos o que ele quer com o garoto.
- Eu poderia dizer, mas o Zen me prometeu que era um segredo meu e dele.
- Entendo... Vocês já são tipo... amigos!
- A gente conversa, todos nós fazemos de tudo para agradar e nisso tentamos ser amigos dele, apenas para ele desabafar, por enquanto tem dado certo, só uns 3 meses que ele começou a se abrir conosco.
- Interessante! Faz sentido ele não se abrir muito.
- Sim! E foi quando ele entendeu que éramos realmente fiéis que ele começou a conversar conosco. Até porque ele nos ajudou, então tentamos ajudar da forma que podemos. - Felipe sorria para Lola e pensava que aquela história era de superação e que aquele Zen tinha um coração bom, mas ainda não o conhecia e não tinha certeza se Mateus era bom o suficiente para aquele papel.
Depois de um enorme silêncio, Lola se levantou.
- Eu preciso voltar para o meu trabalho
- Claro! Lola...
- Foi um prazer te conhecer Felipe.
- Foi um enorme prazer conhecer você também. - Lola saiu caminhando lentamente, sorrindo, Felipe notou sua felicidade e sabia que era por estar ali, morando naquela mansão, com emprego, sem se sujeitar a nenhum homem, tudo por causa do Zen. Felipe voltou a ouvir música, aquele jardim estava lhe fazendo muito bem. Logo depois iria dar um passeio pela mansão.
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.A tarde tinha passado rapidamente. A noite estava linda, apesar dos corações dos meninos estarem angustiados, só em pensar que no outro dia as emoções estariam agitadas, quase morriam de enfarte, seus pensamentos pareciam um furacão, o medo fazia eles pensar em desistir, mas a vontade de sair era maior. Os outros meninos, mais experientes falaram que não tinha outra sensação pra sentir, o primeiro dia era o pior, eles teriam que lutar contra o próprio ego, vontade, pensamentos e alguns teriam que lutar contra a própria sexualidade. Aquilo não ajudou em nada, só duplicou a tensão sobre eles. E mesmo depois de tudo, estavam decididos que iriam fazer de tudo para sair de lá.
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As Cores do Destino (Romance Gay) +18
RandomSonhar é a mais deslumbrante das sensações. Gabriel e seus amigos sonham em ser jogadores de futebol, no ramo profissional. Apesar das dificuldades eles continuam acreditando no seu sonho, até que um dia uma empresa famosa acaba convidando eles para...