Love in chaos II - Daryl Dixon

Capítulo 25

S/n Grimes

Com as paredes prontas, papai e aqueles que se voluntariaram na reunião foram para a pedreira. A ideia era apenas fazer um ensaio, repassar o plano mais de perto e com mais clareza, amanhã eles voltariam lá e colocariam o plano em ação.

— É só um ensaio. - Daryl tentou me tranquilizar antes de ir. — Eu volto logo.

— Assim espero. - digo com um sorriso fraco.

Daryl abaixou a cabeça e me deu as costas, pronto para ir.

— Sr. Dixon? - chamo pelo homem, o fazendo parar no meio do caminho e olhar para mim mais uma vez.

— Pequena Grimes? - ele chama por mim de volta.

— Eu te amo. - falei baixinho, vendo o caçador respirar fundo.

Daryl olhou em volta e veio rapidamente até mim, grudando nossos lábios em um selinho rápido.

— Eu te amo. - ele disse com a voz mais grossa e falhada por causa do seu tom baixo, segurando meu rosto com as duas mãos. — Se não aguentar a saudade, pode falar comigo pelo rádio. - sugeriu, colocando um rádio em minha mão. — Estou no canal 40.

Concordei com um sorriso e observei o homem se afastar, logo depois de deixar um beijo molhado na minha testa.

Fiquei parada no portão por alguns segundos depois que o pessoal se foi, soltando um longo suspiro.

Olhei para o lado e vi Maggie trabalhando com Deanna nas novas plantações. Como eu disse antes, aproveitamos a construção das paredes para expandir Alexandria e criar mais espaço para novas caças e plantações.

— Ei! - uma voz distante chama minha atenção. — Aqui em cima!

Olho para o topo da velha igreja e vejo Spencer lá na torre acenando para mim com um sorriso simpático. Forcei um sorriso largo e acenei de volta, entrando novamente na comunidade sem lhe dar mais atenção.

Vi Tara e Eugene entrarem na enfermaria e fui até eles, encontrando os dois conversando com a nova médica de Alexandria.

— Oi, eu sou a Denise! - a mulher sentada com um livro sobre as pernas se apresentou assim que me viu entrar.

— S/n! - me apresento gentilmente. — Você tá bem? - pergunto para Tara, a vendo com um frasco de aspirina nas mãos.

— Sim, eu estou. - ela garantiu, sorrindo fraco na minha direção. — Eu ainda tenho dor de cabeça.

— Senta que eu te examino. - disse Denise, fechando o livro que estava lendo para poder levantar. — Eu estou um pouco nervosa. Eu sou psiquiatra. Fiz medicina. - ela contava enquanto examinava Tara. — Eu queria ser cirurgiã, mas depois dos ataques de pânico eu me interessei muito por psicologia. E... Eu só tô tentando abaixar um pouco as expectativas.

— Será que consegue? - Eugene a questionou, simples e sem intenção de ferir ninguém.

— Eugene, cala a boca! - Tara o repreendeu.

— Sou só o que a comunidade tem. - Denise voltou a se explicar. — O Pete não me queria aqui, mas eu tô aqui agora.

— E vai salvar a vida de muita gente. - digo com um sorriso sincero e acolhedor, fazendo a mulher olhar brevemente para mim.

— É a minha primeira paciente, e com esses sintomas, tenho certeza que não vou de matar. - olhou novamente para Tara.

— É possível, caso não note um hematoma ou alguma coisa. - o esquisitão ao meu lado falou, fazendo Denise, eu e Tara o repreendemos com o olhar. — Foi mal, de novo.