Capítulo 57

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S/n Grimes

Eu estava nua da cintura para baixo, com uma perna em cima da cama e a outra mais relaxada, fazendo movimentos circulares em meu centro.

Daryl continuava atrás de mim, minha cabeça estava deitada em seu ombro e eu podia ouvir e sentir seu membro ser estimulado por ele.

— Você está quase lá, pequena. - a voz rouca e falhada de Daryl sussurrava em meu ouvido, aumentando a minha excitação. — Estamos nessa há tão pouco tempo. - sua mão livre acariciou o meu cabelo, enquanto a outra masturbava seu sexo de maneira lenta.

— Deve ser porque eu estou pensando em você. - me esforço para conseguir dizer, gemendo manhosa.

— Ah, é? - meus olhos estavam fechados, mas eu sabia que o caçador tinha um sorriso malicioso nos lábios. — E eu posso saber o que eu estou fazendo na sua mente? Eu estou te fazendo chegar lá com a boca? Porque é isso que o eu da vida real quer fazer.

— Então, faça. - peço com a voz arrastada, quase em um suplico.

Ele soltou seu membro e saiu da cama, se ajoelhando no chão, bem na minha frente. Suas mãos grossas e pesadas seguraram as minhas pernas e as colocaram em seus ombros. Seus lábios quentes e úmidos deixaram vários beijos e leves mordidas no interior de uma das minhas coxas, se aproximando cada vez mais da minha intimidade.

Um gemido escapou dos meus lábios quando a língua do caçador acariciou meu sexo, sugando meu centro. Eu joguei a minha cabeça para trás e fechei os olhos com força, empurrando suas costas contra mim com meus pés.

Ele lambeu meus lábios vaginais e depois distribuiu beijos por todo meu centro, metendo sua língua em minha entrada. Gemi mais alto e acabei recuando, mas Daryl me prendeu no lugar com suas mãos em minhas coxas, as apertando fortemente.

Eu podia sentir a minha intimidade ficar ainda mais molhada, rebolando contra seu rosto, implorando por mais. Agarrei o lençol da cama e apertei mais os olhos quando Daryl prendeu meu clítoris em seus dentes, nada muito forte.

Dois de seus dedos habilidosos me penetraram e sua boca voltou a sugar meu ponto mais sensível. Seus dedos entravam e saíam com facilidade, se curvando dentro de mim. Minhas pernas começaram a ficar moles, eu sentia o orgasmo chegando e esperava ansiosamente por ele.

Mas Daryl se afastou.

— Daryl... - murmurei seu nome, resmungando enquanto deitava minhas costas no colchão.

O caçador riu baixinho e chupou os próprios dedos. Ele veio até mim e colocou seu corpo sobre o meu, se apoiando na cama com as mãos ao lado da minha cabeça.

— Por favor, me diz se é realmente isso que você quer. Porque quando começarmos, iremos até o fim. - sua voz grossa e falhada só aumentava ainda mais a minha vontade de tê-lo entre minhas pernas.

— Eu quero isso. - digo ofegante. — É tudo que eu mais quero.

— Se eu te machucar, por favor, me avisa. - ele pediu, agora, com um olhar sério e preocupado. — Não sei se vou conseguir ser gentil com você.

— Não lembro de ter pedido isso. - olho no fundo dos seus olhos, vendo suas pupilas dilatarem.

Com minha ajuda, Daryl tirou minha blusa e em seguida meu sutiã. Eu estava finalmente nua, e ele também.

Seus lábios pressionaram os meus, pedindo passagem com a língua. A medida que me beijava, o quarto ficava mais quente e a minha respiração mais ofegante. Quando seus beijos desceram para o meu pescoço, eu já delirava sem ao menos tê-lo sentido.

Love in chaos II - Daryl DixonWhere stories live. Discover now