Aurora e Isabella - Bella - são gêmeas e acabam indo passar um tempo em Forks, morando com o seu pai nesse período. O que as duas não sabiam era que as suas vidas iam mudar bruscamente.
Aurora sempre foi aquela menina que não ligava para nada, a nã...
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Sábado
Olho em volta só para constar que eu me encontrava em uma sala inteiramente branca, composta por pisos brancos, teto branco, um lustre luxuoso da mesma coloração.
A minha direita estava uma porta e sem ser novidade alguma, ela também era branca. Olhando em volta, sentada no que parecia ser o chão, me perguntava qual era o problema daquela sala?
Por que tudo tão claro? Por tudo tão branco?
Em minha frente tinha uma mesa, duas cadeiras de ferro na frente e uma atrás. Como em um escritório.
Eu me lembrava de ter ido dormir na noite passada, um short rosa e uma blusa de alsa branca. A mesma roupa com que eu estava agora; eu estava em um sonho. Um sonho consciente que era sonho. Apesar dos embolos, sabia que era aquele tipo de sonho que só se vê em um filme ou até mesmo, livro.
Não posso evitar de revirar os olhos com o pensamento.
Então, ignorando qualquer roteiro de sonho clichê de terror, vou em passos pesados e rápidos demais para a porta e como eu deveria imaginar (na verdade eu imaginei, mas a droga de esperança ainda continuava nas minhas veias), a porta estava trancada.
— Ótimo! Tem como terminarmos com isso logo? Eu quero acordar — grito com a intenção de ser ouvida.
Eu espera que a pessoa que estivesse do outro lado da porta, me fazendo de prisioneira no meu sonho, aparecesse. Era isso que acontecia em filmes, certo? Errado.
Rindo na cara de qualquer lógica do sonho clichê de terror, um homem aparece na porra da minha frente. Eu vou repetir porque eu não tenho certeza que eu realmente compreendi. A PORRA DE UM HOMEM APARECEU NA MINHA FRENTE.
Esquece tudo o que eu falei sobre sonho clichê de terror, isso está mais para sonho clichê de sobrenatural.
Deixo minha cabeça cair para trás, tentando processar a causa que levava a minha pessoa estar sonhando aquilo, em vez de algum famoso gostoso. Apesar de tudo, não pude deixar de notar mais o homem de sobretudo que apareceu na minha frente.
E ainda como se não fosse tudo, ele está com roupa. Isso não era para ser a droga de um sonho!?
— Quem é você é o que está fazendo no meu sonho?
— Como sabe que está sonhando? — sua voz era bem calma, calma demais para alguém que só existia em minha mente.
O homem na minha frente tinha olhos azuis, cabelos negros destacavam bem sua pele branca. Ele usava um terno que não dava para ver a cor por culpa do sobretudo beje que estava por cima. Sua expressão mostrava bem o que a sua voz transparecia; calma e que eu não representava perigo algum.
