Aurora e Isabella - Bella - são gêmeas e acabam indo passar um tempo em Forks, morando com o seu pai nesse período. O que as duas não sabiam era que as suas vidas iam mudar bruscamente.
Aurora sempre foi aquela menina que não ligava para nada, a nã...
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— Pai? — grito por ele ao passar pela porta. — Pai, está em casa?
— Estou aqui, Aury — ouço sua voz da sala e deixo minha mochila escorregar pelos meus braços, se aproximando do homem sentado no sofá com uma pilha de papéis sobre ele. — Onde está sua irmã?
A aparência de Charlie não está nada legal, ele anda trabalhando muito e apenas resmungar quando eu menciono que minha irmã está com os Cullen, apenas comprova o meu argumento de que ele não dorme direito há dias.
Inspiro o ar para ver se ao menos ele tinha ido tomar um banho já, mas não é o cheiro de Charlie que eu sinto. É um cheiro mais adocicado, como os Cullen cheira, mas eu sei bem que eles não andaram por aqui nesses tempos e, além do mais, é um cheiro mais forte, como se esse vampiro se alimentasse de... sangue humano.
— O que está vendo aí? — sento-me no braço do sofá, afim de procurar motivos para dizer pra Charlie descansar.
— Este garoto... sumiu há um tempo em Seattle e seus pais estão colocando esse folheto por toda a cidade — Charlie me entrega o folheto e posso jurar que me engasguei com o meu próprio ar. — Tá tudo bem?
Não o respondo de início, ainda chocada demais com o conteúdo que tenho em mãos. O garoto... a foto dele... ele é Riley Biers, o garoto que eu encontrei em Port Angeles para me acompanhar no festival em que fui sequestrada por Silas.
Ele havia sumido há pouco tempo, um pouco depois que eu voltei do sequestro de Silas. O quão coincidência isto pode ser?
Sem nada pra falar, entrego o folheto novamente para papai e tropeço nos meus próprios pés pra sair da sala. Charlie me chama antes que eu pudesse subir as escadas:
— Sei que nunca... quase nunca conversamos, mas qualquer coisa que precisar, sabe... — Charlie dá de ombros, suas olheiras sendo muito mais escuras que as minhas — eu ainda sou o seu pai e estou muito preocupado com você.
— Eu também estou preocupado com você, papai — admito, fugindo secretamente. — Precisa descansar. O caso não vai ser resolvido se você estiver cansado.
— Acha que eu posso resolver este caso? — ele questiona genuinamente, mostrando o quão sem confiança ele está.
— Se não você, quem? — respondi simplesmente e ele sorriu, abriu a boca pra agradecer, mas meu celular começou a tocar.
Era Bella, pedindo pra eu ir até ela, na casa dos Cullen. Neguei de antemão, mas ela conseguiu me convencer quando disse que era sobre a Victoria, a vampira sanguinária que queria matá-la.
Informei Charlie que eu estava com o monstro que o carro de Bella é e que eu iria buscá-la, que estava perto das 16h, o horário que ele nos deu pra estar em casa.
Devido a sua super concentração novamente no caso, ele apenas murmurou em concordância.
Entrei no monstro vermelho de Bells e tentei ligá-lo umas três vezes antes que ele, finalmente, pegasse e eu comece a dirigir pra fora da cidade, em direção à família purpurina.
