Aurora e Isabella - Bella - são gêmeas e acabam indo passar um tempo em Forks, morando com o seu pai nesse período. O que as duas não sabiam era que as suas vidas iam mudar bruscamente.
Aurora sempre foi aquela menina que não ligava para nada, a nã...
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A viagem foi sufocante. Saber que eu, provavelmente, estou andando em direção a morte já é uma coisa muito animadora, mas ter um anjo em seu ouvido falando sem parar torna as coisas muito mais pesadas.
O anjo já tinha um plano conceitual. Parece que Silas não recusa uma bela festa e, para a nossa sorte, Port Angeles daria a maior de todas. Era um festival que acontecia todos os anos por aqui, onde a galera se juntava para fechar as ruas e ficar desfilando através de carros de banda e outras coisas. Eu nunca vim para uma coisa desse tipo, mas para tudo tem uma primeira vez, certo?
— Hoje não se consiste em pega-lo — Castiel explicou no quarto de motel barato que encontramos na rua que iria começar o festival. — Temos o golpe surpresa por ele não saber que está aqui, precisa usar.
Era a madrugada do dia que eu havia saído de Forks e se eu andasse até a janela e puxasse só um pouquinho a persiana, conseguiria ver todos os envolvidos no Festival arrumando as coisas. Eles pareciam levar isso muito a sério mesmo.
Chegamos por dentro de uma hora depois que saímos da cidade. O anjo me levou para jantar e nos trouxe até o quarto em que iríamos ficar por esse tempinho.
— Não precisa ser uma coisa complicada — ele continuou, andando de um lado pro outro enquanto eu estava sentada na cama. — Apenas encontre-o e damos um jeito.
— Achei que seus poderes não fossem os mesmos — rebati, não de um jeito com desconfiança.
Sei que ele não está mentindo. Afinal, se ele tivesse mesmo seus poderes, teria apenas nos teletransportado para esse lugar. Dito isso, sinto que há algo a mais nessa história que eu não estou sabendo.
— Tem algo que eu deveria saber antes de entrar nessa? — questionei, fazendo-o parar no lugar e me olhar. Castiel engole em seco e nega com a cabeça. — Tá, mas... ele não vai sentir minha presença?
— Você precisa se camuflar — informa, indo até o armário daquele lugar. Ele tinha saído essa tarde após me deixar aqui e voltado com algumas sacolas. Sei agora que são roupas. — Escolha uma, nenhuma delas tem seu cheiro.
