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LUKE

— Ela é louca. Sei que ela me odeia, mas isso não justifica ela ser doida.

Estou reclamando com Matthew e Sebas quando saimos do carro em frente a casa dele. É a primeira vez que vou ver Mary e Jess pessoalmente depois de mais de quatro anos.

Na quinta-feira de manhã enviei uma cesta de café da manhã para as duas. Jess me ligou a tarde para dizer que não ia conseguir comprar ela com uma cesta. No mesmo dia enviei comida a noite e ela disse que eu estava deixando tudo difícil.

Então quando fui ao jantar e descobri que H.S. era Sofia e ela me disse que Jess e Sebas me odiavam eu queria muito rir e dizer que ela estava errada. Mas preferi não a deixar mais irritada.

Se bem que ela estava muito sexy enquanto fazia uma cena.

— Por que ela te chamou para jantar no fim da história?

Não quero falar sobre ela ter escrito a matéria. Não sei se Sebas sabe e não quero sair espalhando para Matt também.

Sofia tem razão. Eu não seria um pau no cu com ela de novo. Eu até li o texto de novo, não é ruim, talvez direto demais, mas verdadeiro. Ou eu quero ver assim agora que sei quem escreveu.

— Acho que para mostrar que está ótima depois de mim. Basicamente tudo que disse foi isso então se levantou e saiu. Eu disse, lo...

A porta da frente se abre e Jess sai dela seguida por Mary que se esconde atrás das pernas da mãe.

— Você vai me bater? — Pergunto a Jess antes de me aproximar.

Ela não é conhecida por ser gentil e também tem a mão pesada para dar tapas. Nós três sofriamos com ela anos atrás.

— Claro que não. Você me mandou comida duas vezes, não bato em quem me alimenta.

Isso me deixa aliviado então vou até ela a abraçando. Assim que fecho os braços em torno dela sinto o tapão em minha nuca.

Como eu disse, a mão dela é pesada.

— Porra Jessica!

— Sem palavrões na frente da Mary.

Olho para baixo observando a menina de cinco anos parada ao lado da mãe. Mary tem os cachos da mãe e os olhos bem escuros como o do pai.

— Me desculpa. — Eu peço a minha afilhada e então olho de volta para a mãe dela. — Alguém já te disse que seu tapa dói?

— Você mereceu, sabe disso. Eu precisava fazer isso antes de ficarmos bem. — Jessica se justifica me abraçando direito agora.

Ok. Eu mereci, posso lidar com essa culpa. Jessica me solta e chama Matthew, ele ganha um tapa também e isso me faz rir. O dele é por ter se afastado deles por causa de algo que não era culpa dele.

Eu me abaixo para ficar mais próximo de Mary.

— Oi. — Eu digo a ela. — Eu sou o Luke. Tio Luke.

— Oi...

Ela é relutante. Vou ter que conquistar essa garotinha.

— Mary, chame o tio Luke para conhecer a casa, principalmente mostre seu quarto bonito. — É o pai dela quem sugere.

— Você quer? — A garotinha me pergunta. — Eu tenho uma casa na árvore igual a da tia Sofh!

— Uma casa na árvore? No quintal dos fundos?

Era no quintal dos fundos que ficava a casa na árvore a Sofia em Henderson. Mesmo que ela fosse uma menina crescida a casa que seu pai fez quando ela tinha cinco anos permanecia lá.

De volta à minha vida (Metrópoles #4)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora