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LUKE

Acordo bem antes de Sofia, mas fico a olhando dormir. E ela continua a dormir com seus cabelos pretos bagunçados caindo sobre seu rosto.

Movo minha mão para afastar os fios de seus olhos, que permanecem fechados. Mas ela se move devagar e se vira ainda sem abrir os olhos.

— Bom dia, dorminhoca.

Ela não abre os olhos ainda, só abraça meu tronco que não está coberto por uma camiseta. O calor essa noite em Los Angeles estava demais.

Beijo a testa dela devagar. — Tinha esquecido como é preguiçosa.

Os lábios dela se curvam em um sorriso e Sofia finalmente abre os olhos.

— Pelo jeito vamos precisar lembrar várias coisas um sobre o outro e descobrir algumas coisas novas. — Ela diz e dá um beijo em meu peito. — Não conversamos muito sobre o que mudou em nós e nossos gostos em quatro anos.

Ela tem razão. Ficamos juntos alguns dias quando aquele babaca estava fora, mas falamos muito da época que estávamos juntos e curtimos os dias juntos, mas nunca aprofundamos sobre como os quatro anos agiram sobre nossa personalidade e preferências.

— Quer ter essa conversa profunda na cama antes do café da manhã? — Pergunto a ela.

Em um instante parece que a preguiça dela vai embora e ela se senta, subindo em cima de mim logo em seguida.

Há um sorriso travesso em seus lábios.

— Tem algumas informações importantes que podemos ter na cama. Já tive um pouco de amostra do que melhorou em quatro anos, mas pode mostrar mais.

Ela move seu quadril sobre mim, o que faz meu pau reagir e mostrar que está acordado também. Eu sorrio em concordância ao que ela acaba de dizer e sem nenhum esforço a jogo no colchão ficando por cima dela.

A risada surpresa que escapa dos lábios dela é simplesmente o melhor som do mundo. E me faz pensar como eu pude ficar quatro anos sem isso, como eu não disse a cada dia o quanto amo essa mulher.

Me orgulho de mim e do cara que me tornei, do atleta que me tornei, indo para Duke, mas lembrar que perdi isso me faz sentir um idiota.

— Anda, Luke Evans, estou esperando. — Sofia provoca e enrola as pernas curtas em meus quadris.

Sua risada continua ecoando pelo quarto e me deixando desnorteado.

— Eu te amo. Eu quero amar você todos os dias, sem nenhuma pausa, nunca mais.

As palavras só saltam da minha boca. Sofia para de rir e me encara. Não é a primeira vez que digo que a amo, mas é a primeira depois de tudo.

Sofia suspira alto. — Eu te amo, Lucas.

Isso me dá paz. Nós nos reencontramos e nós estamos bem.

Eu a beijo e o que vem a seguir são roupas tiradas, declarações sussurradas, muitos toques. Eu faço amor com ela até que ela decida que foi suficiente.

E depois disso ela volta a dormir mais bagunçada do que estava antes. Vou para o banho e a deixo dormir.

Antes de entrar no chuveiro checo minhas mensagens. Tem Matthew dizendo que está vindo para casa e trazendo o almoço. Gwen querendo saber se Sofia precisa de roupa emprestada e eu digo sim.

Tem Jess e Sebas querendo saber como ela está e eu o tranquilizo. E há uma mensagem do treinador dizendo que devo ir ao centro de treinamento a tarde.

Nós não tivemos jogo esse fim de semana, vamos nos reapresentar amanhã, então fico preocupado do porquê ir hoje. Mas no fundo eu realmente já sei o motivo.

De volta à minha vida (Metrópoles #4)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora