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OOOI! Muito tempo sem postar, mas vou finalizar essa história, já escrevi outros capítulos, mas vou revisar e ir postando nos próximos dias. Desculpem o sumiço.

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LUKE

Sou pego de surpresa pelo abraço.

Estava esperando que ela me perguntasse o que estou fazendo aqui e que dissesse que não deveria ter vindo. Ao invés disso ela está com os braços ao redor do meu corpo.

Depois da surpresa inicial meus braços se movem e a abraçam de volta. Subo uma mão por suas costas e a aperto contra mim.

— Eu estou aqui. — Não sei o que está errado com ela, mas sinto que ela precisa de carinho.

Não sabia se o noivo dela estaria aqui hoje, mas precisava vir e conversar sobre essa situação estranha que parece vir dela, de Sebastian.

Minha mão sobe mais e toco o pescoço dela, na verdade o moletom cobrindo seu pescoço. E está um calor de matar em Los Angeles hoje.

— Está doente? — Pergunto baixo sem parar de a abraçar.

Minha mão se move para abaixar o moletom e então o abraço se quebra e Sofia se esquiva.

— Você não deveria ter vindo, Ian podia estar em casa.

— Mas não está. — Eu constato ou ela nem me teria deixado subir. — Você está bem? Está doente?

Ela assente rápido. — Não estou me sentindo bem, pode ser algo que comi ontem, ou estou resfriada, até sentindo frio.

Sofia aponta o moletom fechado que está usando como uma justificativa. E estaria tudo bem, eu acreditaria se não conhecesse muito bem essa mulher.

— Por que está mentindo?

— Eu não estou. — Ela passa a mão pelos cabelos escuros e aponta para o sofá. — É melhor não demorar muito.

Assinto e vou até o sofá me sentando. Sofia faz o mesmo, no outro sofá, bem longe de mim, e depois só parece esperar que eu diga algo. Provavelmente para entender porque eu estou aqui.

— Você e o Sebas estavam estranhos ontem, nunca vi vocês dois parecerem tão desconectados um do outro. — É o que me parece mais certo para definir minha inquietação. — E eu conheço meu amigo, sei quando ele está com raiva de alguém. E ele está do seu noivo.

— É normal os irmãos mais velhos serem desconfiados e prot...

Balanço a minha cabeça negando e ela para. Não era apenas isso, e não é normal que ela pense que eu iria acreditar em uma resposta tão ridícula.

— Ele não estava sendo só protetor. E você também parecia estar o tempo todo controlando uma situação, e acho que nem preciso dizer que você não parecia feliz. Como não parece agora, pelo contrário, você parece uma bagunça.

— Valeu. — Ela age como se não se importasse e dá um leve dar de ombros. — Agradeço a preocupação, mas está tudo bem. Irmãos nem sempre estão nos melhores dias, pessoas nem sempre estão nos melhores dias. Nem por isso quer dizer que estão infelizes.

Sofia se levanta saindo do sofá e caminha pela sala. — Pare de falar como se soubesse dos meus sentimentos.

Eu detesto essa versão dela, defensiva e escondendo coisas. Ela é muito melhor quando está sendo honesta comigo e consigo mesma. Mas não sei como a alcançar.

Quando voltei para Los Angeles ela estava com uma parede erguida para mim, mas se desfez dela. Agora ela a está erguendo novamente.

— Eu não sei o que fazer. — Admito a ela. — Me deixa te ajudar, desabafa comigo.

De volta à minha vida (Metrópoles #4)Where stories live. Discover now