29 ¦ retrato revelado

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#DeusesDeMetal

Chumbo, 02 de Ametista

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Chumbo, 02 de Ametista

Pela primeira vez em muito tempo, Jimin acordou em seu corpo. Normalmente era Yerim que acordava todas as manhãs e dava o controle para ele depois de comer, mas havia um motivo pelo qual naquele fim de semana ele tinha despertado primeiro: era dia de se encontrar com Sooyoung. Eles tinham combinado de passar dois dias e uma noite grudados um no outro, relembrando os velhos tempos que nem eram tão velhos assim, afinal fazia menos de três semanas que Jimin se mudou para Jungsim.

Ele se vestiu com um grande sorriso no rosto, alinhando impecavelmente seu terno cinza e colocando a máscara e uma cartola na cabeça. Não que ele quisesse ser Prata na frente de Sooyoung, mas não podia baixar a guarda até eles saírem de Sarang. Fariam uma pequena viagem a Dongjjog e era a primeira vez que Sooyoung saia do país, então tudo teria que ser perfeito.

"Jimin, olha a hora!", Yerim lhe alertou.

Em frente ao espelho, arrumando a franja, Jimin travou e pegou seu relógio de bolso, constatando estar quase atrasado para buscar Sooyoung. Ele teria que ir de carro até o Centro Comunitário porque ela tinha a responsabilidade naquela manhã de ajudar a banhar e arrumar as crianças e só depois iria sair com ele.

"Vai levar quase uma hora para chegarmos lá. Chega de se arrumar."

ㅡ Certo. É que eu não quero envergonhar a mini Park aparecendo desleixado no Centro.

"E você acha que ela se importa com isso?"

Jimin pegou suas chaves na entrada do apartamento e soprou uma risada.

ㅡ Bem, eu tenho meus motivos ㅡ disse enquanto saia.

Ele tinha comprado um carro, mas só sabia dirigir na teoria, por isso também tinha um motorista, Jeong Muyeong, um homem de trinta e cinco anos que tinha uma personalidade calma e uma aparência tão comum que passava despercebido se ficasse calado. Foi Hwasa quem o indicou, pois Muyeong era ex-presidiário e precisava de um emprego decente para sustentar a família. Foi aí que Jimin descobriu que Hwasa ficava com os currículos dos libertos para ajudá-los a conseguirem empregos fora dos crimes. Ela estava na posição que estava porque sonhava com um país melhor.

E, no entanto, havia apertado os mamilos de Jimin com força quando descobriu que ele não passaria o fim de semana com ela, então ainda era considerada uma megera.

O motorista abriu a porta para Prata ao vê-lo sair pela porta da frente do prédio.

ㅡ Bom dia, senhor.

ㅡ Bom dia, Jeong Muyeong. Pronto para nossa pequena viagem?

ㅡ Sim, senhor. Primeiro para o Centro Comunitário da Ministra Son.

Prata sentou-se no banco de trás e ficou lendo livros sobre engenharia que sempre deixava no carro. Muitas vezes durante seu trabalho, ele ficava travado em problemas que não fazia ideia de como resolver porque, apesar de ter conhecimento básico, para projetar os vagões necessários à sua arena era preciso entender cada especificidade das estruturas, dos encaixes, das forças e dos pesos presentes e construir algo que realmente funcionasse fora do papel. Prata tinha engenheiros assistentes que iriam conferir e completar o trabalho depois, mas se não parecesse que sabia mais que todos eles, tinha receio dos problemas internos que isso poderia causar.

imperfeitos: deuses de metal ; livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora