𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 5

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ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ

𝐎𝐥𝐢𝐯𝐢𝐚 𝐆𝐫𝐞𝐜𝐨

É isso mesmo senhoras e senhores! Sou uma jovem de vinte e quatro anos que nunca beijou ninguém. Motivo? Timidez. --- Coloco as mãos na boca, sem acreditar que ele foi o primeiro homem que beijei.

--- O que foi? --- Arqueia a sobrancelha.

--- Meu primeiro beijo. --- Sussurro para mim mesma ainda incrédula e o dou as costas, até sentir ele me puxar de volta.

--- Por que está assim? --- Segura meu rosto, fazendo com que o encare. --- Nunca beijou na vida? --- Engulo seco e abaixo a cabeça, sentindo vergonha. --- Isso não é possível. --- Volto a olhá-lo e ele completa: --- És uma mulher linda, e nunca beijou? --- Com a pouca coragem que me resta, balanço a cabeça positivamente. Algo em seu semblante muda.

Queria poder saber o que se passa em sua mente.

𝐅𝐚𝐛𝐢𝐚𝐧 𝐌𝐚𝐫𝐭𝐢𝐧𝐞𝐳

Impossível, se nunca beijou, isso significa que... --- Olho no mais fundo de seus olhos, não vejo traços de mentira. Porém, a mesma volta a se afastar.

--- Será que podemos retornar a empresa? Adoraria poder ocupar minha cabeça com o trabalho. --- Sem questioná-la, apenas assinto e assim seguimos para o carro.

Durante todo o caminho, não parava de pensar nos últimos acontecimentos. É quase impossível que fosse virgem, Olívia mesmo com suas vestes esquisitas e indesejáveis, era uma mulher bonita e pode chamar a atenção de qualquer homem, e ela poderia ter quem quisesse. --- Então por que diabos, ela ainda é virgem? --- Infelizmente não sei a resposta, preciso comprovar, porque não me sinto confortável em perguntá-la, pois é algo muito pessoal e poderia incomodá-la com tal atrevimento.

--- Giacomo, nos leve para a casa de praia. E avise para a Sra. Carter passar na casa onde estamos morando e pegar algumas malas com roupas para mim e para a Srta. Greco, suficiente para dois dias. --- Digo para meu motorista, que apenas assente e muda de rota. Enquanto liga para a mulher que havia mencionado. Marta Carter é minha governanta, está comigo há mais de quinze anos, é a responsável por cuidar da mansão Martinez, sendo a casa da minha família.

--- Não íamos para a empresa? --- Olívia se manifesta ao meu lado, decido não a responder e apenas mantenho meus olhos à frente. --- Francamente... --- Murmura ao cruzar os braços a baixo dos seios, dando a mim uma visão de seu tamanho, que era incrivelmente perfeito.

Lambi os lábios, senti meu membro criar vida embaixo de minhas roupas. Tento ao máximo disfarçar minha ereção, mas a calça social parecia ficar mais colada a ele.

--- Nossa... --- Ouço Olívia pigarrear, meus olhos a encontram e vejo que ela percebeu meu embaraço. Ela vira o rosto para outro lado, mas tive tempo o suficiente para vê-la corar e engolir seco.

--- Do jeito que olhou, fez parecer que nunca viu um homem de pau duro. --- Digo, tentando soar o mais natural possível, escondendo a vergonha por não saber controlar minhas emoções.

Tem sido assim desde que começamos esse relacionamento. --- Um tanto anormal. --- Tenho a certeza que, ao seu ver, é o mesmo.

Depois que Elena fez o que fez, não consegui mais acreditar no amor e em bons sentimentos. Mas Olívia desperta emoções que antes estavam adormecidas, confesso sentir medo de tais sensações, medo de começar a gostar dela e ter meu coração partido novamente.

Talvez meu erro tenha sido me entregar totalmente para alguém antes de conhecê-la por completo. Olívia me desperta curiosidade, parece ser uma boa moça, mas jamais pularei de cabeça em uma relação com alguém novamente. --- Provavelmente esta obsessão pode acabar depois que a levar para a cama e é o que farei.

 Romance With The Boss.                                             RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora