Capítulo 24.

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FABIAN MARTINEZ

Alterno meu olhar entre Olívia e Giselle, enquanto pareciam duas oponentes em um ringue, quase sorrio. — Se a situação não fosse séria.

Seja lá o que possa ter acontecido, não ia deixar de ficar do lado de minha noiva. Porém, também não iria falar nada com minha empregada sem saber o aconteceu. Antes que perguntasse o que houve, Giselle toma a frente e diz:

— Sua noiva maltrata seus empregados, Fabian. — Arqueio a sobrancelha e volto minha visão à Olívia.

— Mas foi você quem insinuou que sou uma interesseira e que estou com Fabian apenas pela posição dele. — Suspiro e me pergunto internamente:

O que irei fazer para resolver essa situação? — Até que volto a olhá-las e as mesmas estavam me encarando, inquietas e de braços cruzados.

— Olhem, não quero discussões e falta de respeito entre vocês, que são colegas de trabalho. E não é porque Olívia é minha noiva, mas a conheço e sei que não faz nada a ninguém sem um motivo. — Giselle bufa.

No mínimo o que estava esperando, era que fosse a defender. — Então completo dizendo:

— E por favor Giselle, tenha mais respeito. Principalmente por Olívia estar grávida. — A mesma esbugalha os olhos. E antes que dissesse algo à mais, tomo a frente: — E não, não estamos casando pelo bebê e sim, por nos gostarmos bastante. — Engulo seco, porquê palavras sobre “amor”, para mim ainda eram um tabu a ser quebrado.

O que faz com que Giselle mostre um sorrisinho, sinto Olívia se enrijecer ao meu lado e sabia que mais tarde discutiríamos sobre o ocorrido.

— Bom, ainda preciso ir no banheiro. — Diz ela, observo a mesma se afastar com um peso na consciência. Percebo que Giselle vai segui-la e a impeço dizendo:

— Basta. — Ela estanca e volta-se com sua visão para mim. — Como acabo de dizer: Olívia está grávida e não pode sentir raiva ou emoções fortes demais. Quando a chamei para trabalhar para mim, foi por consideração, mas não faça com que me arrependa de tal decisão.

Sem acrescentar nada, Giselle volta para a sala de reuniões. Enquanto vou atrás de Olívia, entro no banheiro feminino, abrindo a porta lentamente e vendo-a enxugar suas bochechas.

Sinto um nó em minha garganta e me aproximo da mesma, que ao me ver, tenta disfarçar sua fragilidade.

— Oly... Eu não... — Tento argumentar, abraçando-a levemente pela cintura. Suspiro. — Ainda não me sinto preparado para...

— Fabian. — Fala de repente e vira-se em minha direção, me cortando. — Tudo bem, não quero falar sobre isso. — Tenta afastar-se, mas detenho-na, a prendendo entre mim e a pia.

— Para mim, é algo difícil de falar em voz alta. Mas sabe de uma coisa? É mais sincero em ações do que palavras, porque isso qualquer um pode falar. — Pego sua mão e dou-lhe um beijo.

Desço a mão para as barras do vestido da mesma, que arregala os olhos quando o subo para cima de sua cintura. Tenho a total visão de sua intimidade coberta pela fina renda de sua cälcinhä.

— O que está fazendo? — Impede minha mão de se aproximar de sua boceta. — Alguém pode nos flagrar. — Ao ouvir isso, a pego por seu quadril e a coloco em cima da pia, em seguida vou até a porta e a tranco.

Voltando-me para Olívia, desfaço o sinto, desato o nó da gravata e desabotoo os botões da camisa. Minha noiva morde o lábio inferior e parece contemplar-me como se fosse alguma obra de arte.

 Romance With The Boss.                                             RevisãoWhere stories live. Discover now