Capítulo 14.

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FABIAN MARTINEZ

Sou despertado por um forte latejar em minha cabeça, lentamente abro os olhos e a luz ambiente me faz piscar algumas vezes. Observo ao redor e vejo que há alguém sentado em uma poltrona ao meu lado, minha vista está embaçada e por isso não posso ver de quem se trata logo no início.

Mas aos poucos tudo vai tomando forma e lembranças da noite passada voltam a minha mente, a raiva volta a tomar conta do meu ser. Porém, dessa vez não a xingaria sem antes saber o que aconteceu. — Pois aprendi uma grande lição com os erros do passado!

Olívia desperta e esbugalha os olhos quando percebe que estou acordado.

— Fabian, céus! Quase fiquei louca quando o vi sendo levado na ambulância. — Lágrimas banham seu rosto, que parecia de um anjo.

Mas que de anjo não tinha nada! — Encaro-a sem demonstrar nenhuma emoção.

— Diga-me, está sentindo algo? Quer que eu chame um médico? — Toca meu rosto e acaricia, tento me afastar do seu toque. Porém, esse me faz sentir vontade de tê-lo mais. — Fabian, o que aconteceu? Estava bêbado?

Quem me dera...

— Não, não estou sentindo nada. — A mesma me observa e passa sua mão em meu cabelo.

— Me deixou tão preocupada... — Começar a falar, mas a corto dizendo:

— Pensa que não vi, que não lhe vi aos beijos com o maldito do Rossi? — Rosno para a mesma, que abaixa a cabeça sem dizer uma palavra.

— Não é o que você está pensando, não estava esperando que ele me beijasse. Foi de repente...

— Ah, então vai me dizer que foi à força? Porquê não parecia que estava sendo obrigada a nada. — Falo com ironia.

— Realmente não estava esperando que ele fosse me beijar, foi sem aviso e... — Para de falar, como se estivesse pensando em algo. — Era você, naquela momento em que escutei um carro arrancando. Olha, depois que você saiu, me afastei do mesmo e lhe acertei um tapa. E hoje prometi à mim mesma que quando chegar na Itália, vou pedir demissão. — Fito a mesma, tentando encontrar traços de mentira. Porém, não encontro nada e tento me convencer de que está falando a verdade. Bufo irritado.

— Desculpe... — Minha voz sai por um fio, ela me olha com atenção e nada diz. — Achei tivesse aceitado o beijo, mas que merda!!! — Quase grito.

Maldito passado que não me deixa ser alguém melhor, que não me deixa ser mais compreensivo!

— Vou amassar aquele maldito, igual uma bolinha de papel. Por ter a ousadia de beijar minha mulher. — Digo mais para mim mesmo, do que para Olívia. Observo a mesma, que continua a me olhar com alívio, só que parecendo triste. — O que foi? Sei que não devia ter pensado mal e peço per...

— Não é por isso. — Diz e me faz levantar a sobrancelha. — Desde que nos conhecemos, não tivemos muitos momentos felizes e agora você está no hospital, mesmo que não tenha culpa do aconteceu, ainda fui o motivo e me sinto mal por você... — A puxo para mim e a encosta sua cabeça em meu peito, fazendo-lhe cafuné.

— Xiii... Estou aqui com você e é isso que importa. — Beijo sua testa e fecho os olhos ao sentir seu leve cheiro de jasmim.

— Hmm... — Ela geme e se levanta, colocando a mão sobre a boca, encaro-a me perguntando o que está acontecendo.

— Algum problema? — Questiono.

— Não sei, tenho sentindo náuseas desde que cheguei aqui. — Responde e começo a ficar preocupado.

 Romance With The Boss.                                             RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora