Capítulo 34.

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OLÍVIA GRECO

No começo fico um pouco estática, mas sentindo seu gosto, me permito deixar ser levada pelo momento, passo os braços por seu pescoço e continuo a saborear seus lábios macios. Até que a porta se abre em nossa frente e nós nos afastamos, procurando por ar.

- Oh, me desculpem interromper. - Papai diz cínico e cerro os olhos, sabendo muito bem que ele está a favor do momento. - Entrem quando quiser, não precisam ter pressa. - Volta a fechar a porta, enquanto Antonie e eu nos entreolhamos, envergonhados.

- Me desculpe por... Bem, você sabe... - Passa mão em sua cabeça, visivelmente sem graça.

- Tudo bem, afinal, também tomei a iniciativa de continuar! - Sorrimos e assim entramos na mansão, subimos e o levo até o seu quarto, desejando-o uma boa noite e indo para meu quarto. Tomo um banho rápido, ponho uma roupa para dormir e vou para a cama.

Começo a pensar nos acontecimentos desta noite. - De maneira nenhuma vou permitir que Fabian se aproxime de minha filha, já que a rejeitou por acreditar ser de outro. Tenho que pensar em uma maneira de mantê-lo longe. - Uma ideia me ocorre. - Conversarei com papai amanhã pela manhã. - Então alguém bate na porta e autorizo sua entrada.

- Não poderia ir dormir sem antes vir dar um beijo em minha princesa. - Diz papai entrando em meu quarto, sorrio como se fosse uma criancinha e o mesmo me abraça, sentando-se ao meu lado. - Você gostou de Antonie? - Pergunta-me interessado.

- Hm, ele é legal. - Digo, esperando sua reação.

- Só legal? - Caio na risada, enquanto ele continua me olhando e esperando por uma resposta convincente. Então o respondo com mais detalhes:

- Bem, ele é gentil e muito atencioso, bem colocado... Parace ser um bene ragazzo.

- Sim, ele é. Puxou a seu pai, era um homem muito correto, que sempre via o lado bom em tudo. Com Antonie não é diferente, você vai ver com o tempo! - Assinto e lembro da ideia que tive há poucos minutos atrás.

- Mio padre, estava pensando em umas coisas há pouco tempo antes do senhor entrar. - Brinco com meus dedos, nervosa e ansiosa pelo o que o mesmo irá dizer sobre.

- Bom, e o que pensava? - Questiona.

- Certamente quando Alessa nascer, Fabian irá querer vê-la e não posso permitir que isso aconteça depois de ele a ter rejeitado. Então tive a ideia de viajar para outro país, quem sabe para a França? Assim voltarei somente depois de um ano. Também não quero ir para sempre. - O mesmo me encara e pergunto-me o que se passa em sua mente, o mesmo olha para o lado e de repente parece triste. - O que foi?

- Não é nada, é só que... Nos reencontramos há pouco tempo e você já quer ir para longe de mim, Olívia? - Sinto um aperto em meu coração, pois não havia pensado nesta parte.

- E por que o senhor não vem comigo? Seu trabalho é lá, não é? - Ele assente e se levanta, andando de um lado para o outro.

- Provavelmente irá demorar alguns dias para resolver alguns assuntos por aqui. Então poderemos ir. - Me ergo, mesmo com dificuldade. E vou até o mesmo, enchendo-lhe de beijinhos.

- Papai, você é o melhor. - O mesmo me abraça, mas não aperta muito devido a minha barriga.

- Agora vá dormir, amanhã cedo iremos comprar mais coisas para minha neta e vou arrastar Antonie conosco. - Sussurra a última parte em meu ouvido e isso me faz dar risada.

Então volto para a cama e o mesmo vem até mim, deixando um beijo em minha testa e desejando-me uma boa noite, o desejo também e assim ele sai do quarto, desligando a luz.

 Romance With The Boss.                                             RevisãoWhere stories live. Discover now