"Não ser descoberto numa mentira é o mesmo que dizer a verdade."
Park Jimin é filho de um dos homens mais ricos da América, herdeiro de um conjunto de empresas multimilionárias, sempre no meio dos holofotes, tem uma reputação um tanto controvérsia...
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A última vez que Jungkook viajou de avião foi quando estava saindo da coreia ele ainda era uma criança, estava animado em ver as nuvens de perto, e como elas pareciam algodão, na época, era verão e ele se recorda de sentir seus olhos lacrimejarem com a potência do sol. Foi a primeira vez que Jungkook entrou em um avião, estava tão nervoso que passou vinte minutos no banheiro porque seu estômago não entendeu que estava tudo certo e que ele não morreria no meio da viagem.
Dessa vez não parecia tão discrepante, ao entrar naquele jato ele sentiu o mesmo frio na barriga de quando pisou em um avião na primeira vez, olhou os bancos de couro claro, bem acolchoados, um balde de champanhe e algumas frutas e frios para ele degustar. Nem em outra vida ele fantasiaria que estaria entrando em um desses, sendo tratado como um rei.
Jungkook percebeu que viajar no final da tarde era ainda mais pulcro, o sol não estava forte, por isso era possível ver não só as nuvens, mas o degradê, o dia alaranjado sendo tomado gradualmente pelo azul que ganhava um tom mais forte à medida que os minutos se passavam. Infelizmente não era uma viajem muito vagarosa, em mais ou menos uma hora e meia, o moreno pôde ouvir a voz do piloto dizendo que estavam em processo de pouso, em Newark.
[...]
- Achei que fôssemos a Atlanta. - Jungkook pronunciou ao ver a mulher vestida para uma festa de gala, ele teve um certo tempo para se trocar no avião então os dois pareciam que iam ao tapete vermelho do prêmio Nobel.
- Jimin nasceu em Atlanta, mas não mora lá, você verá o porquê, não posso explicar tudo para você. - O acompanhou em passos rápidos para a saída da pista, Jungkook estava cercado de seguranças como se fosse o presidente dos Estados Unidos. - Eu não sei onde Son estava com a cabeça, mas se vamos fazer isso funcionar não pode ser nem um pouco você. - A mulher falava com uma autoridade, andava em passos resolutos como se estivesse pronta para enfrentar o que quer que seja.
- Afinal qual é seu nome? - indagou, mas sua dúvida se tornou sem importância quando viu a limousine parada em sua frente, o motorista esperava pacientemente com a porta aberta.
- Sara Pearson, me chame de Sara, e você é Park son. - entrou no carro acompanhada de Jungkook. - Son não fica com essa cara de medo, eu quero você mais autoconfiante, você não está lidando com um marido trivial, está lidando com Park Jimin e qualquer mísero erro ele corta a sua garganta. - alertou. - Ainda bem que já veio vestido eu iria odiar ver você se trocar aqui. -Jungkook estava tão angustiado que nem reparou na maleta de maquiagem em suas mãos.
- Eu não uso maquiagem. - Se esquivou do pincel.
- Agora usa. - Sara tinha mãos rápidas e habilidosas, estava fazendo um milagre em meio a estrada movimentada, mas lograva para fazer coisas mais árduas quando estavam parados. - Pronto, cara de gente rica. - Ela estava orgulhosa do trabalho relâmpago. - Trouxe seu perfume e suas joias de hoje. - Sara não tinha delicadeza alguma com Jungkook.
