03. NOIVA

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Oie! Achei que hoje tava um dia muito apropriado pra gente conhecer a Roxanne, então aqui estou... (dia apropriado = minha ansiedade atacada) 

Vamos ver no que o senhor Barnes tá se metendo... 

Boa leitura!


O jato particular que sobrevoava o mar Jônico naquele instante era uma aeronave de luxo, poltronas de couro claro, muito espaço, taças de cristal, drinks, e todo tipo de coisa que pareciam um tanto inúteis para Bucky Barnes

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O jato particular que sobrevoava o mar Jônico naquele instante era uma aeronave de luxo, poltronas de couro claro, muito espaço, taças de cristal, drinks, e todo tipo de coisa que pareciam um tanto inúteis para Bucky Barnes.

Ele mantinha a mão direita pousada sobre a coxa, a expressão séria e fria, totalmente inabalável, mas o punho estava fechado no intuito de conter o sangue que escorria do ferimento e já tinha empapado sua calça negra.

Estava sentado em uma poltrona, havia uma pequena mesa em sua frente, mas a ele não foi oferecida qualquer bebida ou comida, nem mesmo água. Não que Barnes estivesse preocupado com isso...

Depois da decolagem, não foi difícil reparar que haviam sete pessoas no avião: um piloto e um copiloto; duas aeromoças, gêmeas, ambas loiras e altas, extremamente bonitas, quase como se tivessem saído de uma revista, mas que vestiam algo pouco profissional e um tanto degradante; Frank, sentado na poltrona do outro lado do corredor, também de frente pra uma mesa, porém com as costas viradas para onde o rosto de Bucky seguia focado; era ali, no fundo da aeronave, que Strovalenko estava naquele instante.

Enquanto o italiano ao lado comia e bebia, o líder russo trocava a camisa suja de sangue por uma limpa, sem se importar com quem visse ou não. A área em que estava, ao invés de poltronas, possuía sofás compridos, que facilmente serviriam de cama se necessário.

Viktor Strovalenko tinha algumas tatuagens nas costas, braços e tronco, coisas que Bucky não pôde analisar muito bem, porque os olhos de Frank estavam focados nele.

O líder da nova Hydra ainda não tinha abotoado a camisa limpa quando as duas aeromoças se aproximaram, uma delas trazia um copo de whisky na mão direita e o entregou a Viktor, antes de colocar as mãos no corpo dele.

Ele não tinha uma namorada, noiva, ou algo assim?

Bucky desviou o olhar para a janela, quando a segunda loira se aproximou o bastante. Ambas se ajoelharam na frente de Strovalenko, já trabalhando para abrir-lhe a calça, sem se importar com quem pudesse ver o que fariam.

— Da próxima vez você vai querer se sentar de costas. — Frank soprou, o sotaque italiano carregado e uma risadinha irônica, provando que aquele tipo de atividade era algo corriqueiro.

Era por isso que Viktor mantinha aquelas gêmeas por perto?

Barnes procurou não demonstrar qualquer reação, apenas manteve os olhos focados no mar que passava depressa lá embaixo, ignorando que a alguns metros de onde ele estava as loiras se envolviam no tipo de atividade que devia ser privada.

OPERAÇÃO ROLETA RUSSA | Bucky Barnes ✓Where stories live. Discover now