13. INESPERADO

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E aqui estou com mais um capitulo dos dilemas morais de Bucky Barnes kkkk

Vamos ver o que esse povo da Sicília vai aprontar hoje...

Lembrem que nem todo o personagem tem a mesma visão das coisas que a gente tem.

Boa leitura!

Durante todos aqueles dias ali na Sicília, uma coisa começou a ficar cada vez mais clara para Bucky Barnes: Roxanne Domenichelli tinha absolutamente tudo sob controle

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Durante todos aqueles dias ali na Sicília, uma coisa começou a ficar cada vez mais clara para Bucky Barnes: Roxanne Domenichelli tinha absolutamente tudo sob controle. Mesmo os mais simples imprevistos pareciam absolutamente dentro do planejamento dela. Era como se a Donna tivesse um alfabeto inteiro de planos.

Então, vê-la com as duas mãos apoiadas na mesa de madeira, com o maxilar contraído de irritação e uma ruga de profunda preocupação no meio da testa era uma novidade para ele.

— Me diz de novo, como foi que isso aconteceu? — Ela estava brava, isso era explícito, mas mesmo nesse instante em que aquele problema inesperado havia explodido bem diante de seus olhos, ela ainda tinha uma voz controlada enquanto falava com um de seus subordinados.

— Foi como eu falei, Donna, ele não apareceu para seu passeio matinal depois do café e eu não o encontrei mais depois disso. — O cara respondeu, os olhos assustados de quem sabe que fez merda. — Me desculpe, não era algo que nenhum de nós esperava. Ninguém previu que seu pai fosse sair da ilha no meio da noite sem dar explicação...

Essa era a crise inesperada que Roxanne tinha nas mãos, Vicenzo Domenichelli havia desaparecido depois de limpar todos os três cofres da mansão. O dinheiro — uma pequena fortuna, suficiente para bancar uma boa vida por muito tempo — não era o problema, é claro. As únicas quantias mantidas nos cofres que o ex-Dom tinha acesso eram provindas dos pagamentos de Strovalenko, sendo assim, todo o capital oficial da Donna ainda estava intacto e seguro.

No entanto, ver o pai escapar de suas mãos, dois dias depois que o confrontou sobre a liderança da máfia, havia abalado Roxanne de forma visível.

— Ninguém previu... — Ela declarou com um suspirar profundo que parecia servir para reunir paciência. — Mas era por causa exatamente dos imprevistos que você estava incumbido de vigiar meu pai.

— Eu sei, Donna. Me desculpe. — O homem tinha o olhar baixo e parecia tremer da cabeça aos pés. — Estou disponível para qualquer punição que a senhora achar adequada.

Roxanne revirou os olhos, deixando que seu corpo caísse na cadeira atrás da grande mesa de mogno da vinícola.

— Já é punição o bastante que um velho de sessenta anos tenha escapado de você. — Ela declarou com um menear de cabeça entediado. — Saia daqui, fique a postos para receber ordens de Niccolo sobre as próximas etapas da busca.

— Sim, Donna. — O homem respondeu, deixando o escritório logo em seguida, depois de lançar um olhar assustado para Barnes, que estava parado em sua postura militar perto das estantes, fingindo ser o Soldado Invernal.

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