18. FERRAGOSTO

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Oie!! 

Estou de volta depois dessa sumida básica de fim de ano. 

Vamos ver como andam as coisas entre esse casal...

Tem imagem ilustrativa no parágrafo marcado com *

 Boa leitura!

Havia algo nas noites da Sicília que Bucky Barnes ainda não era capaz de compreender totalmente, talvez fosse o silêncio reconfortante preenchido com o som das ondas, talvez fosse o cheiro de maresia que, de alguma forma peculiar e quase mágica, c...

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Havia algo nas noites da Sicília que Bucky Barnes ainda não era capaz de compreender totalmente, talvez fosse o silêncio reconfortante preenchido com o som das ondas, talvez fosse o cheiro de maresia que, de alguma forma peculiar e quase mágica, combinava perfeitamente com o perfume característico de Roxanne Domenichelli que agora tomava conta de seus lençóis...

O fato é que havia paz ali, e isso era curioso de muitas formas. Afinal aquela ilha era o palco de uma organização criminosa que tramava planos de vingança durante o dia e, acima disso, o próprio Bucky nunca imaginou que suas noites seriam pacíficas novamente. Ele estava acostumado com a guerra de seus pensamentos.

Se moveu suavemente, de modo a não incomodar o corpo feminino que vinha ocupando sua cama nas madrugadas daqueles últimos dias. Apesar de tudo nos aposentos da Donna ser maior, ela não parecia gostar de dormir lá, três noites antes, quando viram um filme de animação juntos, foi a primeira e última vez que isso aconteceu. Não que Bucky se importasse com isso, afinal uma cama menor também significava que eles ficariam ainda mais perto durante toda a noite.

Não que houvesse acontecido qualquer coisa entre eles além de alguns beijos naqueles três dias, Roxanne ainda estava visivelmente abalada com o caso do maldito médico.

Bucky estava prestes a sair da cama a fim de fechar as portas da varanda porque o vento estava começando a soprar gelado, quando a italiana se remexeu desconfortável. Ele parou onde estava, observando a forma como ela tremia e suava, suas orbes se movendo abaixo das pálpebras em clara indicação de que ela estava no meio de um sono turbulento.

— Não... — Ela balbuciou em italiano. — Não me toca. Não quero mais fazer isso.

Um nó automático se formou na garganta de Bucky, era um pesadelo, e as palavras em tom perturbado e quase apavorado não eram um indicativo nada bom.

Ele tocou o braço feminino com delicadeza, murmurando o nome dela o mais baixo que podia, fez isso ao menos três vezes antes que os olhos negros se abrissem assustados e o corpo dela viesse no impulso para frente, um tabefe involuntário afastando a mão de Bucky para longe, enquanto Roxanne praticamente se encolhia para longe dele.

A sensação massacrante que tomou conta do peito de Barnes foi dolorosa e pesada, obviamente ele não levou nada daquilo para o pessoal, o motivo de sua preocupação instantânea eram os sinais. Eram claros demais para ignorar.

OPERAÇÃO ROLETA RUSSA | Bucky Barnes ✓Where stories live. Discover now