05. LARUE

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E não é sexta/sábado, mas aqui estou, achei que não tinha nenhum bom motivo pra ficar segurando um capitulo pronto até sexta (motivos sensatos eu até tinha, bons motivos não kkkk) 

Boa leitura!

A cozinha dos Domenichelli era um amplo cômodo que, assim como o restante da casa, mesclava o moderno e o clássico de forma perfeita

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A cozinha dos Domenichelli era um amplo cômodo que, assim como o restante da casa, mesclava o moderno e o clássico de forma perfeita. Armários de madeira envelhecida e eletrodomésticos de alta tecnologia. Tudo ali era aconchegante e o aroma de pão fresco se espalhava como uma carícia, só então Bucky Barnes notou que estava com fome.

Roxanne parou no ambiente e olhou ao redor, Benedetta não estava por ali, mas isso não pareceu incomodar a herdeira Domenichelli.

— O que você gostaria de comer hoje, James? — Ela questionou casual, virando-se na direção de Barnes e pousando seus olhos de obsidiana nele.

Bucky desejou saber se aquelas pequenas gentilezas eram verdadeiras ou apenas mentiras floridas que a italianinha contava.

— Não tenho preferências, senhorita. — Ele declarou, decidindo que aquela era a resposta que mais se encaixava em seu disfarce.

Roxanne sorriu como se Bucky fosse um garotinho de cinco anos que acabou de dizer uma besteira adorável e engraçadinha. As covinhas em suas bochechas tornavam o gesto amigável e por um instante o Soldado chegou a ponderar: o que ela ganharia em mentir para ele afinal?

— Todo mundo tem preferências, James. — A italianinha respondeu em um tom condescendente. — É algo inerente ao ser humano.

— Eu não sou um ser humano, sou uma arma. — Barnes respondeu, sabendo que eram as palavras certas para manter seu papel.

Per l'amor di Dio... — Roxanne revirou os olhos como se ele tivesse dito alguma sandice. Ela negou algumas vezes e se aproximou dois passos, aquele perfume com um toque indecifrável atingiu Bucky como um tipo de opioide. — Eu podia te fazer uma lista de coisas que você pode fazer e uma arma não. De coisas que você pode sentir.

Ele não soube dizer se o duplo sentido foi proposital ou se sua mente levou para o lado errado porque estava embriagada com aquele cheiro de mulher bonita, mas o fato é que um arrepio quente subiu por sua espinha de forma incontrolável e Bucky prendeu a respiração automaticamente.

No instante seguinte Roxanne já estava dois passos longe, provando que sim, o duplo sentido existia apenas na mente dele.

— Mas não temos tempo para esse tipo de conversa hoje. Então acho que um café da manhã americano terá que bastar. — Ela declarou prática e de fato se aproximou da pia, começando a mexer nos utensílios.

Pegou ovos, uma frigideira de ferro e bacon na geladeira, Bucky jamais pensou que veria a herdeira da máfia italiana cozinhando, — ainda mais para ele em especifico, — mas era exatamente isso que estava acontecendo.

OPERAÇÃO ROLETA RUSSA | Bucky Barnes ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora