08. SEMANA

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Cheguei! 

Vamos ver como anda o Senhor Bucky Barnes e as férias forçadas dele na Sicília... 

Boa leitura!

Boa leitura!

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Sete dias. Cento e sessenta e oito horas. Uma semana.

A percepção de tempo passou a ser algo confuso para Bucky Barnes no dia em que ele caiu daquele maldito trem, em meados dos anos 40. Anos na criogenia podiam ser um simples piscar de olhos; minutos naquela cadeira elétrica, enquanto palavras macabras eram entoadas, se tornavam uma eternidade de tortura.

Um cara inteligente, que Barnes não lembrava o nome, disse uma vez que o tempo é algo relativo. Talvez fosse verdade...

Porque a semana passou depressa ali na Sicília e ao mesmo tempo Bucky sentia que estava estagnado lá por uma eternidade. Era dúbio, talvez como tudo que cercava aquele lugar.

A Operação Roleta Russa não tinha feito nenhum grande progresso até então. Sim, Barnes revistou a casa dos Domenichelli, em mais de uma noite até, mas não encontrou absolutamente nada de relevante. Apenas armas escondidas em lugares estratégicos. Típica coisa de mafiosos ou agentes secretos.

O único lugar que ainda não havia conseguido entrar era o escritório da mansão, um cômodo fechado com uma tranca eletrônica que necessitava de senha, que o Soldado foi incapaz de abrir de qualquer outra forma.

Podia usar a força, verdade, mas isso acabaria com o propósito de ser discreto, além disso se nada houvesse de relevante no lugar ele teria destruído seu disfarce por nada.

Não era uma opção.

Teria que esperar que o escritório fosse aberto e quem sabe podia decorar a senha para usar durante a noite. Porém Roxanne sequer olhou para aquela maldita porta naqueles sete dias.

Restava a Bucky esperar então, manter o disfarce e deixar que as coisas acontecessem sozinhas.

Era uma verdadeira merda.

Não havia conseguido qualquer contato com os Estados Unidos também, nenhuma oportunidade havia surgido para isso, e usar o telefone dos Domenichelli daquele jeito, mesmo na calada da noite, podia ser muito arriscado por diversos fatores.

E, sendo sombra da Donna da Máfia o tempo todo basicamente, não sobrava espaço para escapar para lugar nenhum em busca de um telefone descartável.

Era mesmo uma maldita questão de esperar.

Esperar...

Esperar...

Esperar...

Preso em seu disfarce estoico sequer podia fazer perguntas, ou mesmo reclamar como o bom velho centenário que era. O Soldado Invernal parecia um trunfo quando aquela missão começou, mas depois daquela semana filha da puta Bucky odiava seu alter ego gelado e inútil ainda mais.

OPERAÇÃO ROLETA RUSSA | Bucky Barnes ✓Where stories live. Discover now