Merda. Merda. Merda.

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Chocada que tem tanta gente acompanhando essa fic 🫣 juro que pensei que ninguém ia ler kkk

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— Oh, Pete, você não tem que fazer isso.

Sorri para Yok e carreguei suas compras escada acima. Ela estava facilmente na casa dos setenta anos e andava com uma bengala, mas sempre insistia que não precisava da minha ajuda. Mesmo quando pude ver o alívio no seu rosto quando ela não teve que subir e descer as escadas com sacolas pesadas.

— Não há problema. Eu te disse antes, é mais exercício para mim. E eu preciso disso.

Yok revirou os olhos.

— Você é um encantador como seu pai, você sabe disso, filho? — Rindo, ela segurou a porta aberta para mim e eu passei por ela. — Você pode colocá-las no balcão.

— Sim, antes de guardá-las. — eu disse enquanto voltava para a cozinha dela e colocava as sacolas carregadas no chão. — E depois eu vou te deixar em paz.

— Teimoso como seu pai também.

Eu sorri, mas foi forçado. A última coisa que eu queria ouvir era sobre meu pai. Ele me colocou em uma situação tão complicada e eu ainda não tinha o dinheiro para a família Theerapanyakul.

Em breve, eles viriam atrás de mim e eu não tinha ideia do que ia acontecer. Provavelmente algo envolvendo um alicate e um taco de beisebol.

Minha imaginação repetiu cada último filme da máfia que eu tinha visto quando criança enquanto eu andava de um lado para o outro arrumando as compras. Naquela época, eu costumava pensar que os mafiosos eram tão legais. Agora eu sabia melhor. Eles eram monstros cruéis sem moral ou ética.

— Você gostaria de um copo de água, querido? — Yok chamou.

— Não, estou bem. — eu disse, balançando a cabeça enquanto enchia sua despensa com produtos secos. — Além disso, estou quase terminando. — Fechei a despensa e fui até a geladeira. — Você sempre pode me ligar quando estiver a caminho de casa. Normalmente estou aqui quando você volta da loja.

Ela acenou com a mão.

— Eu sei, eu sei. Mas eu não gosto de incomodar você. — ela suspirou.

Eu balancei minha cabeça.

— Você não está me incomodando. — Depois que terminei, levantei e fechei a porta da geladeira. — Isso é tudo?

— Acho que sim. — disse ela com um aceno de cabeça antes de uma carranca ultrapassar seus lábios pintados de rosa. — Pete, aqui. — ela puxou uma jarra e enfiou a mão dentro. Sua mão voltou cheia de notas. — Eu sei que seu pai estava passando por algumas coisas e o dinheiro estava apertado. Por favor, pegue isso. Será um pagamento por todas as vezes que você cuidou de mim.

Segurando minhas mãos, eu balancei minha cabeça para ela. Sem chance. Eu não podia aceitar dinheiro de ninguém, muito menos da Sra. Yok. Ela era uma viúva que vivia de uma pensão. Eu não ia tirar dinheiro do bolso dela para meus próprios problemas, não importava o quanto eu precisasse.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Where stories live. Discover now