Eu odeio a máfia.
Montanhas de dívidas que nunca desaparecem, homens estranhos com armas, ameaças sussurradas nos bastidores. Foi isso o que minha vida se tornou.
Eu disse ao meu pai para nunca se envolver com os Theerapanyakul , mas ele faria qua...
Bom dia amores, vamos ver como estão as coisas depois da briga? 🥰
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
O caos da luta chegou aos meus ouvidos antes mesmo de eu entrar no edifício. Joguei meu cigarro para o lado e pisei nele. Um assobio longo e agudo chamou minha atenção e eu acenei para Khun enquanto ele sorria e acenava para mim como um lunático.
— Ei, Vegas. — ele disse enquanto caminhava até mim, as mãos enfiadas nos bolsos de seu jeans muito apertado. — Você finalmente apareceu.
— Sim. — eu disse com um encolher de ombros.
— Kinn sabe que você voltou? — ele perguntou enquanto olhava ao nosso redor. — Ele está perdendo a cabeça há dias.
Ele não precisava me dizer. Kinn estava explodindo no meu celular a cada poucas horas. Eu nem tinha ouvido as mensagens de voz que ele deixou porque eu sabia que elas conteriam as palavras "filho da puta" e "idiota" entre muitas outras. Suas mensagens me deram uma visão clara do que exatamente ele pensava sobre eu ter desaparecido por uns dias.
— Você vai entrar? — Khun perguntou, mudando de assunto. — A luta está prestes a começar.
— Sim, eu estou indo.
Khun andou para trás enquanto olhava para mim.
— Você está quieto. O que há de errado?
Eu balancei minha cabeça.
— Nada. Vamos entrar.
Ele segurou meu olhar por um minuto antes de se virar e começar a andar. Eu me acalmei um pouco quando ele fez isso. Eu vim assistir a luta porque Kinn estaria cercado de pessoas e eu era muito menos provável de entrar em uma briga com ele aqui.
Atravessamos a multidão e fomos até os assentos que haviam sido reservados para nós. Khun passou por Kinn e se sentou do outro lado de Porsche. O que deixou uma vaga para mim. Bem ao lado da Kinn.
Porra.
— Sente-se, Vegas. — disse Kinn enquanto seus olhos deslizavam lentamente do anel no seu dedo para mim. — Nós precisamos conversar.
Alisei minha camisa e me sentei.
— Eu já sei o que você vai dizer.
— Sabe? — Kinn perguntou enquanto me olhava fixamente, os olhos em chamas. — Se você sabe o que vou dizer, então por que diabos você não voltou mais rápido? Estamos no meio de uma crise e você decide fugir!
Eu fiquei tenso sob seu olhar.
— Isso foi um erro. Não vai acontecer de novo, Kinn. Confie em mim.
— Posso confiar em você? — ele perguntou. — Você me deixou para cobrir sua bagunça. E Macau e nonna? Eles estão chateados também. Você sabe que não pode desaparecer assim sem deixá-los preocupados.
