Eu odeio a máfia.
Montanhas de dívidas que nunca desaparecem, homens estranhos com armas, ameaças sussurradas nos bastidores. Foi isso o que minha vida se tornou.
Eu disse ao meu pai para nunca se envolver com os Theerapanyakul , mas ele faria qua...
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Andei de um lado para o outro. Pete nem me deixou levá-lo para o chuveiro quando chegamos à casa de Kinn. Ele estava estirado no quarto e ainda estava lá se revirando e resmungando enquanto dormia.
Havia sangue em cima dele e eu queria pegá-lo e jogá-lo em uma maldita banheira. Mas, por enquanto, eu tinha que deixá-lo dormir. O que ele tinha acabado de ver e fazer? Ficaria com ele por muito tempo.
Olhei para a porta quando ouvi uma batida e Kinn entrou. Ele olhou para Pete antes de assentir atrás dele. Eu não queria deixar Pete, mas também não queria acordá-lo. Lentamente, segui Kinn pelo corredor depois de dar uma última olhada em Pete. Fechei a porta lentamente antes de nos movermos pelo corredor.
— Ele está dormindo? — perguntou Kinn.
— Sim. — eu disse. — Eu não sei como ele consegue dormir depois disso.
— Você sabe como é. O cérebro de algumas pessoas simplesmente desliga depois de algo assim. — ele suspirou. — O remédio ajudou.
— Eu disse para você não fazer isso. — eu assobiei.
— Ele estava histérico. — salientou Kinn. — Um sedativo era exatamente o que ele precisava antes de acabar se machucando.
Passei a mão pelo meu rosto. Pete estava uma bagunça quando chegamos a casa da família. Kinn insistiu em colocar um sedativo na bebida que ele ofereceu e eu tive que admitir que Pete dormindo era melhor do que ele surtando. Eu não queria que ele se machucasse também.
— Havia pessoas no lado de fora da casa?
Eu fiz uma careta para Kinn.
— Sim. Sempre há alguns homens escondidos lá para ficar de olho no lugar e eles os notaram. — Eu empurrei meus dedos pelo meu cabelo e puxei até que alfinetadas de dor dançaram ao longo do meu couro cabeludo. — Isso foi minha maldita culpa.
— Como? — perguntou Kinn. — Você não sabia que isso iria acontecer.
— Não, mas alguém deve ter me seguido naquela noite. Eu os levei até a casa de Pete. Ele poderia ter morrido.
— Mas ele não morreu. — apontou Kinn. — Ele está vivo, vocês dois estão. Nós podemos lidar com o resto.
Kim subiu as escadas e acenou para nós.
— Tive uma conversa com Conor. — disse ele enquanto enfiava as mãos nos bolsos.
Fechei o punho e dei um passo em direção a ele.
— Onde está esse pedaço de merda?
— Ele disse que viria, mas ele sabia que você ainda estava muito chateado. Conor não queria que nada dessa merda acontecesse quando ele recrutou Pete. Foi só...
