Irritado, faminto e fraco.

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Vamos a mais um capítulo ❤️

Olhei para o monitor, meus olhos rastreando cada movimento que Porsche fazia

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Olhei para o monitor, meus olhos rastreando cada movimento que Porsche fazia. Agora, ele saltava de uma parede para a outra, murmurando para si mesmo. Ele não estava falando alto porque eu teria ouvido cada palavra, apenas seus lábios rosados e carnudos estavam se movendo.

— Quanto tempo você vai resistir a mim?

Tinham passado apenas três dias, mas Porsche parecia estar enlouquecendo por estar lá sozinho. Quando ele foi liberado para usar o banheiro e voltou, ele só ficou mais chateado. Até agora ele me chamou de todo tipo de nomes existentes, mas ele ainda não queria quebrar.

Continue lutando comigo. Será ainda melhor quando você ceder.

Porsche não me suportava, mas eu estava apaixonado por ele. Ele era forte, corajoso, ousado e me irritava pra caralho.

Uma vez que eu saí da nossa pequena conversa, eu tinha demitido todos do cassino e substituído todos eles. Foi uma tarefa fácil. As pessoas queriam trabalhar no meu cassino e desde que Porsche me mostrou que eram as pessoas que tinham falhas, não a tecnologia, todos eles tinham que ir.

A caixinha ao lado da minha mesa se acendeu e a mulher sorriu para mim.

— Sr. Kinn, sua família chegou.

Apertei o botão.

— Obrigado, Erika. Você pode deixá-los entrar.

Mudei para as câmeras de segurança e rastreei meus irmãos e primos enquanto eles entravam no cassino. Ninguém podia ver que não éramos parentes. Todos nós tínhamos a marca registrada dos Theerapanyakul, o mesmo cabelo escuro e a mesma sensação de poder e controle. Eram homens que não se curvavam a ninguém. Exceto a mim.

Voltei para a outra tela e tracei o contorno de Porsche. Por que estou obcecado por ele? Talvez tenha sido sua estupidez imprudente que me atraiu. Se eu fosse qualquer outra pessoa e Porsche tivesse roubado de mim, ele já estaria morto. Meus métodos podiam ser duros, mas, na realidade, eu estava salvando sua vida.

E ele me devia isso.

— Ei! — Vegas foi o primeiro a passar pela minha porta tão alto quanto sempre. Quando me levantei, ele me arrastou para um abraço áspero, sua palma batendo contra minhas costas antes de se afastar e sorrir para mim. — Como vai tudo?

— Tudo bem. — eu disse, acenando com a mão para uma cadeira. — Sente-se. Onde estão os outros?

Ele empurrou um polegar por cima do ombro.

— Logo atrás de mim. — Ele se inclinou sobre o meu computador e levantou uma sobrancelha. — Que é esse?

Apertei uma tecla e a tela ficou escura. Vegas se endireitou e eu jurei que suas sobrancelhas iriam rastejar para fora de sua testa se elas se erguessem mais. Ele olhou nos meus olhos, mas eu não estava recuando. Porsche não era da conta de ninguém além de mim. Eu não estava o compartilhando, nem mesmo com meu primo.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Where stories live. Discover now