Meu garoto.

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Bom dia! ☀️

— Onde está o seu novo brinquedo? — Vegas perguntou enquanto entrava no meu escritório em casa e se sentava

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— Onde está o seu novo brinquedo? — Vegas perguntou enquanto entrava no meu escritório em casa e se sentava.

— Saiu com um amigo. — Eu pousei meu celular e olhei para ele. — E ele não é meu brinquedo.

— Então o que ele é?

Olhei para Vegas.

— Saia.

Meu primo riu e balançou a cabeça para mim.

— Se acalme. Eu não estou tentando ser desrespeitoso, apenas tentando descobrir o que vocês dois são agora. Ele está sempre por perto, você paira sobre ele, e agora você está dando a ele a liberdade de sair com os amigos? Você não acha que ele vai fugir de novo?

— Não.

Não houve hesitação na minha voz quando eu disse a palavra porque eu não precisava mais me preocupar com isso. Porsche e eu finalmente chegamos a algum tipo de acordo de que ele não queria ficar sem mim e eu não queria ficar sem ele.

Não existia mais isso de prendê-lo em porões ou segui-lo por toda parte. Claro, eu mantinha guardas sobre ele por causa da situação com a qual eu estava lidando, mas Porsche era praticamente um homem livre.

E ele voltava para casa para mim todas as noites.

— Uau. — Vegas assobiou. — Você confia nele.

— Sim. — eu disse enquanto voltava para o meu computador e começava a digitar. — Você está aqui para falar comigo sobre meus assuntos pessoais ou você quer alguma coisa?

— Tio Korn queria saber onde você estava e por que você não veio jantar. Todo mundo foi, então agora ele está no meu pé sobre onde você está. — Vegas limpou a garganta. — Eu também não tenho visto você. O que está acontecendo?

— Eu tenho trabalhado. — eu disse, me recusando a olhar para ele.

— Trabalhado?

— Sim, aquela coisa que coloca dinheiro em todos os nossos bolsos.

— E esse é o verdadeiro motivo? — Vegas perguntou.

Eu finalmente olhei para ele. Vegas parecia como se já pudesse ver através de mim. Ele sabia que eu estava me segurando e a verdade é que ele estava certo. Eu não sabia o que estava acontecendo, em quem eu podia confiar. Eu queria acreditar que meus irmãos e primos eram um porto seguro, mas este mundo era conhecido pela decepção e deslealdade.

Eu não podia arriscar a vida de Porsche sendo cego para o que poderia estar acontecendo ao meu redor.

— Está tudo bem. — eu disse finalmente. — Talvez eu passe por casa neste domingo e coma com a família.

Os olhos de Vegas procuraram os meus antes de ele assentir levemente.

— Tudo bem, eu vou avisar seu pai. — Ele se levantou e enfiou a mão no bolso. — Enquanto isso, tente atender seu celular algumas vezes. Você não é o único que está lidando com problemas.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Onde histórias criam vida. Descubra agora