Você domou o grande lobo mau.

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Vamos a mais um capítulo ❤️

O peso da arma que Kinn tinha me dado parecia pesado contra a minha pele

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O peso da arma que Kinn tinha me dado parecia pesado contra a minha pele. Estava enfiada dentro da minha jaqueta, mas eu senti que todos podiam ver. Ele insistiu que, embora eu soubesse me defender depois de duas dúzias de quedas, eu precisava carregá-la comigo.

— Tem certeza que não posso deixar essa coisa no carro? — Eu murmurei enquanto me contorcia ao lado dele na parte de trás do carro. — Eu estou com você. Não preciso disso.

— Você nunca sabe quando pode precisar, então não, você não pode deixá-la no carro. — Ele colocou a mão na minha perna e apertou. — Eu te ensinei como usá-la e você não é o pior atirador do mundo. Você vai ficar bem.

— Fácil para você dizer. — eu murmurei. — Você está acostumado com esse tipo de coisa.

Kinn riu.

— Eu estou, mas você está comigo, então você precisa se acostumar com isso também.

— Ótimo. — eu bufei.

Seu aperto aumentou.

— Pare de fazer beicinho.

— Você gosta. — eu murmurei, olhando pela janela. — Onde estamos indo?

— Eu te disse, estamos indo jantar.

Me virando, olhei para ele.

— Foi por isso que eu tive que me arrumar?

Kinn insistiu para que eu usasse uma calça azul escura, uma camisa branca por baixo da jaqueta e ele me deu um lenço para o bolso da jaqueta e um relógio para o meu pulso. No começo eu pensei que ele estava me emprestando, mas quando eu o virei percebi que nossas iniciais estavam gravadas na parte de trás.

K.P. Ele fez para mim. Eu ainda não sabia como me sentia sobre isso.

— Estamos quase lá. — ele disse enquanto pegava minha mão na dele. — Eu quero que você seja um bom garoto esta noite.

— E se eu não for? — Eu perguntei, minha sobrancelha levantada.

— Se você não for, eu vou te arrastar para algum lugar e bater na sua bunda até que você esteja chorando. — disse ele, um rosnado em sua voz enquanto ele agarrava minha garganta e apertava. — Você me entende, garoto?

— Eu não consigo ouvir nada do que você está dizendo. Todo o sangue foi direto para o meu pau.

Kinn soltou uma risada antes de soltar meu pescoço e me beijar.

— Seja bom para o seu Daddy.

— Quando eu não sou bom?

— Muitas vezes. — disse ele quando o carro parou. — Muitas, muitas vezes.

Eu sorri para ele.

— Mas você ainda me mantém por perto.

— Por alguma razão desconhecida. —ele murmurou enquanto saía do carro.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Onde histórias criam vida. Descubra agora