Mas chamá-lo de Daddy...

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Bom diaaaa! Antes de avançarmos só quero avisar que nessa história, Kinn vai ser muito mais dark do que no BL. Espero que vocês gostem mesmo assim ❤️

 Espero que vocês gostem mesmo assim ❤️

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Olhei para Kinn.

— Do que diabos você está falando? Você está louco?

Ele tinha que estar brincando. Certo? Não havia nenhuma maneira no inferno que ele queria que eu fosse sua prostituta particular e o chamasse de Daddy. Será que ele percebia que havia pessoas lá fora que fariam isso por dinheiro? Então porquê eu?

— Estou tentando decidir se você é estúpido ou apenas louco. — disse Kinn, se inclinando para a frente, o pé pressionando com mais força. — Qual das duas é?

Rangendo os dentes, tentei conter o grito que permanecia na minha língua. Merda. O bastardo estava realmente se entranhando em mim, de um jeito errado. Normalmente, eu teria chutado a bunda dele. Mas como eu estava amarrado a uma cadeira, eu tinha que jogar junto.

— E-Eu não sei. — eu finalmente respondi.

Kinn inclinou a cabeça.

— Agora eu acredito que é estupidez. — disse ele. Seu pé pressionou mais e eu gritei. — Então, por que você não presta atenção ao que você fala? Hmm?

— Eu estou ouvindo! — Eu arfei quando ele liberou um pouco da pressão e tentei não encará-lo. — Mas eu não entendo o que você quer de mim.

— Exatamente o que acabei de dizer. Fique comigo, pague sua dívida, aqueça minha cama. — Ele estendeu a mão e inclinou meu queixo para cima. — E me chame de Daddy.

Engoli em seco. Procurando em seu rosto por um traço de mentira ou piada, eu fiz uma careta quando ele continuou impassível. De todos os cenários possíveis que eu tinha em mente, este nunca foi um deles.

O nervosismo brotou no meu peito e eu tive que morder meu lábio para não rir. Nervos estúpidos. Eu estava à beira de rachar porque meu coração estava batendo muito forte, meu rosto estava quente e eu queria me esconder.

Era muito pior que Kinn estivesse olhando diretamente para mim, aqueles olhos castanhos profundos sem desviar o olhar por um segundo sequer. A sensação de sua mão no meu queixo era esmagadora. Tentei me virar, mas ele me parou, apertando cada vez mais. O que há de errado comigo?

— Então? — perguntou Kinn.

Eu pisquei para ele.

— Então o quê?

— Nós temos um acordo?

De jeito nenhum. Kinn Teerapanyakul era tão louco quanto as pessoas diziam que era. Sempre houve rumores, coisas sussurradas a portas fechadas sobre ele. Ouvi dizer que ele era um assassino, um sequestrador, que gostava de tortura, que era frio e sem coração. Mas eu nunca o conheci pessoalmente e rejeitei os rumores. Todo mundo gostava de fazer as pessoas parecerem mais do que eram, especialmente um cara rico que nunca sorria.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Where stories live. Discover now