Eu odeio a máfia.
Montanhas de dívidas que nunca desaparecem, homens estranhos com armas, ameaças sussurradas nos bastidores. Foi isso o que minha vida se tornou.
Eu disse ao meu pai para nunca se envolver com os Theerapanyakul , mas ele faria qua...
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A maneira como eu não conseguia tirar Pete da cabeça estava começando a se tornar um problema.
Eu estava sentado do lado de fora da academia, do outro lado da rua, olhando para dentro e observando. Ele sorria para todos. Quanto mais ele fazia isso, mais eu queria marchar até lá e perguntar por que diabos ele estava de tão bom humor. Ele não estava tão fodidamente torturado toda vez que saíamos de sua casa?
Tecnicamente, não era hora de fazermos coletas. Mas faziam alguns dias desde a última vez que o vi no estacionamento do bar, de joelhos e frustrado. Ele realmente parecia um cachorrinho.
Pete se afastou da mulher com quem estava conversando, que reconheci como Malia e começou a falar com outra pessoa. Desta vez, era um cara com cabelos escuros e um sorriso largo. E cada vez que Pete se virava, o homem lançava um longo olhar para sua bunda.
Minha frequência cardíaca disparou enquanto o calor corria pelo meu corpo. Saí do carro e fechei a porta atrás de mim. Eu estava sentado lá há tempo suficiente e eu estava doente e cansado de ver essa besteira.
Porsche não estava lá e eu estava grato por isso. Se ele me visse todo irritado, ele estaria no meu pé sobre ser legal com seu amigo novamente.
Entrei na academia e fui direto até Pete. Assim que me aproximei, ele olhou para cima, os olhos arregalados. Eu me movi entre ele e seu cliente e o encarei.
— Precisamos conversar. — eu disse.
O homem com quem ele estava zombou.
— Com licença, amigo. Mas eu estava aqui primeiro. Eu paguei por esta sessão.
Me virei nos calcanhares e olhei o homem de cima a baixo.
— Cai fora.
— Que porra é essa? Não! Por que você não cai fora, idiota?
Estendi a mão e agarrei o pulso do homem. Antes que ele pudesse registrar o que estava acontecendo, eu puxei seu braço para trás e o empurrei para o chão. Ele soltou um ruído estrangulado que me fez sorrir enquanto eu o segurava no lugar com meu joelho.
— O deixe ir! — Pete gritou. — O que você está fazendo?
— Falando com você. — eu disse enquanto o homem abaixo de mim se contorcia e tentava se esquivar. — Se você continuar se movendo você vai quebrar seu próprio pulso e eu não serei responsável por isso. Fique parado, idiota.
A boca de Pete caiu aberta.
— Você está falando sério? — ele sibilou quando finalmente recuperou a compostura. — Deixe Ken ir e venha. — ele rosnou.
— Ken. — eu disse enquanto olhava para o homem no chão. — Qual é o seu sobrenome?
— Não responda a isso. — Pete cortou antes de agarrar meu braço e puxar. — Vamos!
